Quem me dera que as aguarelas fossem canetas, a água que seria precisa para pintar iria ensopar todas as sílabas que doravante formam palavras e assim se arrastaria uma descrição simples e humilde feita de uns traços insignificantes; mas as canetas são canetas, e as palavras vão sempre ser palavras, e é por isso que afirmo que não há nada que eu possa escrever que adiante de algo para vos dizer o que sou.
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Story by Catarina Fernandes
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"Às oito e quarenta e cinco, Gustavo Dias estava parado à espera do próximo comboio. Olhava constantemen...