Às vezes, guardar uma história também é um ato de carinho.
— Leia o aviso completo abaixo.
Oi, gente. Eu queria conversar com vocês com todo o carinho e respeito que sempre tive por quem acompanha minhas histórias.
Nos últimos dias, estive refletindo muito sobre uma questão importante: a relação entre ficção e realidade.
Alguns de vocês sabem que me inspirei em uma figura real para criar o personagem De Marco, tanto pelo cargo quanto pela forma como ele é retratado.
Acontece que, com o tempo, a história cresceu, ganhou leitores incríveis (como vocês), e o personagem acabou sendo reconhecido demais. E isso me deixou com uma preocupação no coração: não quero, de forma alguma, desrespeitar a pessoa real que me inspirou, nem a instituição a que ele pertence.
Escrever essa história foi um ato de carinho, admiração e criação.
Mas agora, o mais correto e responsável é arquivar essa história.
Não porque ela deixou de ser importante, mas porque alguns enredos merecem ser guardados com cuidado, longe da exposição.
Agradeço por cada leitura, cada comentário, cada surto, cada riso e cada emoção que vocês compartilharam comigo.
Essa história me formou como autora.
E vocês me fortaleceram como pessoa.
Quem sabe um dia, de outro jeito, com outros nomes, ela volte — amadurecida e livre para ser lida com segurança.
Obrigada por entenderem.
Com carinho sempre.
A autora de vocês.
Obrigada de coração a cada leitor que embarcou nessa história comigo.
Cada palavra de vocês fez tudo valer a pena.
Levo vocês comigo — sempre.
