— Ele sabe sobre nós? — Sua voz estava carregada de algo sombrio, uma necessidade absurda de deixar uma marca, de ser lembrado.
Segurei sua atenção e não desviei.
— Não há um "nós", Christopher. Não há um nós há muito tempo.
Christopher assentiu lentamente, seus dedos apertando levemente o copo de uísque. Seu olhar deslizou para o chão por um instante, como se estivesse absorvendo aquela resposta.
— Você está feliz? — ele perguntou, e havia algo genuíno naquela pergunta. Algo quase doloroso.
— Sim — respondi com firmeza, sentindo a verdade se espalhar pelo meu peito. — Eu estou.
— Então, acho que fiz uma coisa certa, pelo menos uma vez na vida. — Seu sorriso era pequeno, quase imperceptível.
— Se isso te faz dormir melhor.