"Ela ia pular. Era oficial. Lianne, a doida, ia finalmente se matar, na água fria de um lago perto de casa. Ela iria se afogar e morreria sozinha. Ninguém ia ficar surpreso, isso é certo. Todo mundo viu que ia acontecer, ninguém tentou impedir. "É doidinha, aquela ali" era o que diziam. Maluca. Insana. Problemática. Quebrada.
Quebrada quebrada quebrada quebrada".
Liliane Amato tinha muitos nomes. Na escola, era "estranha" e "maluca"; em casa era "doida" e "problemática"; nos médicos era "depressiva" e "bipolar". Na própria cabeça era apenas alguns pensamentos sem sentido e um vazio excruciante.
Liliane tinha exatamente dezesseis anos e dois meses quando decidiu que iria se matar. Não foi uma decisão tomada com muito pesar, como nenhuma de suas decisões eram. Ela tinha diversos pensamentos passeando pela sua cabeça, e nenhum deles era acalentador. Quando decidiu que já não podia aguentar a dor que a sufocava todos os dias, ela decidiu que parar de viver era a melhor solução.
Até que ela conheceu Thomas. Thomas tinha os próprios problemas, mas passava boa parte deles tentando resolver os problemas dos outros. Será que ele seria capaz de ajudar Lianne e seus sentimentos quebrados finalmente encontrarem seus lugares no mundo?
Essa é a premissa da minha segunda história, a recente "SUFOCANTE"!
Eu agradeceria muito se você clicasse no meu perfil ou clique no link abaixo para dar uma olhada no primeiro capítulo. Eu o escrevi com muito carinho (e algumas lágrimas).
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