Capítulo 8

7.8K 683 550
                                    

Pov Joalin

Eu estava afundada em um estresse o final de semana inteiro. Noah e Sina saíram novamente pra balada, me chamaram, mas eu optei por ficar em casa mesmo. Ao menos Noah deixou a chave do carro comigo e foram de táxi.

Eu vesti uma roupa quentinha pelo frio que fazia em Los Angeles, sai pra comprar algumas frutas, e resolvi comprar uma pizza pra jantar.

Los Angeles parecia que ia se afundar em água, não parava de chover.

Quando estava retornando pra casa, eu vi uma mulher parada no meio de uma rua deserta, o carro parece que tinha quebrado.

Fui diminuindo a velocidade, baixei o vidro quando cheguei perto dela. Assim que pude ver o rosto, tive vontade de pisar no acelerador e molhar ainda mais ela.

Não seja idiota Joalin, ela te ajudou ontem.

— Senhora algum problema? – Falei com um sorriso.

A roupa social dela tava inteiramente molhada e transparente, eu já tava até gostando de pegar chuva com ela.

— Meu carro simplesmente morreu... – Ela tava com a voz chorosa.

— Ora, ora, senhora Hidalgo, então seu carro de 500 mil dólares não funciona?

Sabina olhou pro lado, pegou um pouco de terra molhada no acostamento e jogou pela janela do meu carro.

— Sua desgraçada!

— VAI SE FUDER!

Ela gritou, eu apenas destravei o meu cinto de segurança, bati a porta e sai em sua direção.

— Quem você pensa que é sua idiota?

Eu segurei nos dois braços dela e a prendi contra meu carro, nossas bocas estavam a centímetros, nossos olhares saiam faíscas.

— ME SOLTE LOUKAMAA!

— Você se acha muita merda né? Só por que comanda aquela empresa do seu pai, você é apenas uma menina mimada, brincando se ser empresária!

— Joalin me largue!

Eu segurei na mão dela, e sai puxando em direção ao banco de passageiro, coloquei ela lá e fechei a porta.

Fui até o carro dela, peguei as chaves e a bolsa. Voltei para o meu e joguei tudo em cima do colo dela.

— Vou te levar para meu apartamento é aqui perto. Não se preocupe, Noah e Sina não tão em casa.

Ela ficou calada, parecia que os papéis tinham se invertido.

Quando chegamos no meu apartamento, ela ficou parada na porta. Me peguei olhando novamente para duas vestimentas, camisa de seda, chuva e Sabina Hidalgo, isso é sexy, mas dessa vez, estava mais sexy ainda, ela estava com a camisa social solta da calça Jogger que usava, estava desleixada, o cabelo estava molhado, e estava um pouco selvagem. No umbigo o piercing de metal que ela tinha estava visível, graças a camisa transparente. É literalmente a patroa.

— Entre senhora Hidalgo!

— Me chame apenas de Sabina...

Ela parecia envergonhada, seu poder parecia que tinha sumido completamente, e agora era ela apenas o lanterna verde sem seu anel.

— Então, está me dando permissão para que eu te chame pelo primeiro nome?

Ela sorriu e entrou no apartamento, eu fechei a porta e me virei pra ela. Sabina olhava tudo curiosa.

— Me desculpe, aquele dia, eu não estava em um dia bom.

— Você nunca está em um dia bom, e mesmo assim, eu não sou culpada pelo seu estresse.

Senhora Hidalgo (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora