Capítulo 34

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Pov Sabina

Acordei de madrugada com meu nariz entupido e minha cabeça querendo explodir. Peguei meu celular e percebi que não era mais madrugada, já passava das 06:00 da manhã.

Me levantei e fui na minha mala procurar um remédio, e obviamente eu não tinha nenhum. Resolvi pegar meu cobertor e ir para a sala, liguei a televisão e me deitei no sofá toda encolhida.

Acho que eu estava um pouco febril. Maldita chuva! Eu devia ter tomado remédio pra sinusite quando cheguei, mas fiquei esperando um milagre de Deus.

Estava entretida vendo televisão, nem ao menos notei Joalin chegando a minha frente, ela sempre aparece me dando susto.

A dor de cabeça tinha amenizado, mas eu me tremia de frio.

— Sabina tá tudo bem?

Eu apenas balancei a cabeça em afirmação e respondi com um hunrun.

Ela se sentou na pontinha do sofá perto da minha cintura, colocou uma não no meu rosto e pescoço.

— Você tá com febre. Você tá doente? Por que não me chamou?

— É só um resfriado, já tô acostumada, daqui a pouco passa.

Joalin levantou e saiu do meu campo de visão, logo ela voltou avisando que ia na farmácia e que já voltava. Antes de sair jogou outro cobertor em cima de mim.

— Joalin não precisa!

— Já volto, fica quieta aí, se sentir algo mais sério ligue pra mim!

Ela fechou a porta e saiu. 

Fiquei encolhida no sofá, meu nariz tava coçando, logo ia ficar escorrendo. Odeio ficar resfriada.

Uns 10 minutos depois Joalin voltou com uma sacolinha da farmácia e uma rosa vermelha na mão. 

Ela se sentou no sofá novamente me entregou a flor, eu sorri pra ela, tirei uma mão debaixo da coberta e peguei.

— Obrigada...

Joalin jogou um monte de coisas em cima da coberta.

— Coloca isso aqui embaixo do braço!

— Joalin eu não acredito que você comprou até um termômetro!

Eu comecei a rir da cara dela.

— Coloca logo Sabina. Vou fazer esse chá aqui pra você tomar!

Ela saiu e eu fiquei com um sorriso no rosto. Você não falou que não ia cuidar de mim senhorita Loukamaa?

— Sabina vou ligar pro piloto e cancelar nossos vôo de hoje, você não tá bem pra viajar. – Ela gritou lá da cozinha.

— De jeito nenhum!

Minutos depois ela voltou de lá com uma caneca em mãos.

— Como vai viajar assim? E se você piorar? Vamos só amanhã!

Ela sentou no sofá novamente. Eu também me sentei e peguei a caneca de suas mãos.

— Eca que gosto horrível!

— Toma tudo Sabina.

Eu fiz um bico pra ela, tapei meu nariz pelo cheiro ruim daquele chá e bebi mais um gole e um remédio que ela me entregou.

— Se fosse whisky você não fazia essa cara ruim.

— Whisky é bom!

— Chá também!

Senhora Hidalgo (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora