Capítulo 53

7.2K 600 387
                                    

Pov Sabina

Fiquei deitada na cama revoltada, até Joalin sair do banheiro.

Quando ela saiu, fui tomar um banho rápido. Em seguida vesti uma roupa confortável.

Quando abri a porta do quarto, ouvi duas vozes conhecidas.

— Bom dia meninas!

Falei ao chegar na sala.

— Bom dia senhora! – Respondeu Sina.

— Por que está com essa carinha? – Heyoon falou me encarando.

Eu me sentei do lado de Joalin no sofá.

— Joalin tá fazendo greve de sexo. – Respondi sem humor.

— A Joalin? Fazendo greve de sexo? O que rolou? – Sina parecia chocada.

— Está com drama, porque comprei um carro pra ela.

— Você sabe que não é só por isso. E você comprou uma Lamborghini!

— Caralho Joalin! Deixa eu dá uma voltinha? – Sina falou sério.

Eu acabe rindo. Era mais fácil se eu tivesse me apaixonado por Sina.

— Heyoon quer trocar as loiras? Minha esposa não aceita ao menos um presente. Ainda faz greve de sexo!

— Sabina se acha a dona do mundo. Precisa entender que nos casamos, e que casais, tomam decisões juntos!

— Por que essa revolta toda? Joalin, você casou com ela, sabendo que Sabina é assim, impulsiva e ama rasgar dinheiro. – Heyoon me defendeu.

— Ela mudou a parte da certidão de casamento, onde nos casamos com comunhão individual de bens.

Sina se arrumou no sofá, e olhou sério para a amiga.

— Para mim, isso é uma prova de amor Joalin. Está sendo dramática e orgulhosa, se Sabina fez isso, é justamente por querer algo realmente sério com você, sem achar que você se casou com ela, apenas pensando em dinheiro.

Eu bati palmas para a fala de Sina. Joalin fechou a cara emburrada.

— Não acho certo, e quero ser consultada nessas decisões!

— Vai ficar sem transar com uma mulher gostosas dessa por puro orgulho?

— Sina pare de defender Sabina!

Eu levantei e fui para a cozinha, estava com fome, e sem paciência para ouvir o showzinho de drama da minha esposa.

Já estava próximo das 11:00, então resolvi fazer uma lasanha, Sina e Heyoon com certeza iriam comer por aqui.

Me encostei na pia, para lavar alguns pratos que tinha por lá antes de começar. Senti uma mão na minha cintura, e um beijo no meu pescoço.

— Está brava comigo?

— Sai de perto de mim Joalin!

Eu tentei me esquivar do toque, mas ela continuou agarrada.

— Saby, pare de ser boba. Eu quero apenas que entenda, que quero participar das decisões, que você insiste em tomar sozinha!

— Joalin sai de perto de mim! É uma pena você não ter um pênis, pois eu daria um soco agora!

Joalin continuou agarrada a mim.

— Da na boceta que também dói Saby, experiência própria! – Ouvi a voz de Sina.

Eu só fechei o pulso e dei um soco nela.

Senhora Hidalgo (Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora