8 - capítulo .

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narrado pelo Felipe :

Eu acordo com falta de ar , e todo suado ,  depois de um sonho estranho e assustador , eu não contei pra ninguém e nem vou contar  .
Eu vou pro banheiro e tomo um banho rápido , depois saio esbarrando na Samanta , que estava com uma bandeja com torada , ovos fritos , suco de morango , frutas cortadas em cubinhos em um bote , ela me dá a bandeja .

- come tudo , eu tive muito trabalho pra fazer . - ela manda , depois entrando no banheiro .

- obrigado . - eu falo indo me sentar na mesa da cozinha .

O Bruno já estava lá comendo "ele acordou cedo ? Eu devo está sonhando , ou eu que dormi demais "

- que horas são ? - eu pergunto .

- duas e meia. - ele fala de boca cheia .

- o que aconteceu ? - eu pergunto .

- o Navarro conseguiu pegar o que estava dentro da casa , mas deixou o que te atacou escapar . - o mosca fala ele estava bebendo café na caneca vermelha do Navarro .

- atá, Mosca ? . - eu pergunto confuso "a quanto tempo ele está aqui , ele recebeu alta cedo , ou ele já estava aqui antes " - são duas e meia de que dia ?

- 7 do 2 , por que ? - ele fala .

- aí que bom , eu achei que tinha dormido por dias - eu falo aliviado , ele ri - o que você está fazendo aqui , a que horas você recebeu alta do hospital ?

- ele não recebeu alta ele fugiu . - o Bruno fala .

- e o seu braço ? - eu pergunto .

- tá de boa , não foi nada eu só desloquei o ombro . - ele fala mostrando o braço .

- tá bem , e por que você tá tomando café na caneca do Navarro ? - eu pergunto .

- porque ontem ele me fez tirar o casaco pra ele ver o meu braço . - ele fala .

- tá e o que isso tem a ver ? - eu pergunto .

- e uma questão de honra  . - ele fala . - e tava frio .

     - e daí ? - eu pergunto .

     - eu tava usando o aquela blusa cinza fina por baixo . - ele fala .

- orgulho não e honra , e isso e só fogo no rabo . - o Navarro fala , aparecendo do nada como sempre e nos assuntando  , ele tentando pegar a caneca , mas o Mosca não larga .- me dá .

- deixa eu terminar o meu café . - ele fala puxando a caneca .

- não , me devolver isso . - ele manda , eles ficaram nesse puxa para um lado e puxa para o outro .

- tá bom . - o Mosca fala largando a caneca , fazendo o líquido quente se derramar todo no Navarro , nós olhamos a sena sem saber o que fazer  - não foi minha culpa você mandou largar e eu larguei

- isso vai ter volta. - o Navarro pegando um pano pra se secar

O rosto dele estava um pouco queimado , mas alguns segundos depois ele não estava mais queimado .

- o que aconteceu , enquanto eu estava apagando ? - eu pergunto .

- eu eliminei a ameaça , liguei pro prefeito e contei as novidades , seja lá o que te atacou não quis te matar . - o Navarro fala .

- me arremessando como um saco de batatas pra fora do treiler pela janela ? - eu pergunto.

- se quisesse te matar não teria parado . - ele fala .

Paranormal 3 .Onde histórias criam vida. Descubra agora