CAP.4

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  Os quatro logo chegaram a 221B baker Street onde Sherlock e John moravam, causando um leve sorriso na mais nova, pois o primeiro lugar que a mesma foi não era a casa de seus pais. Despediu-se de Mycroft com um abraço apertado, prometendo ir vê-lo no Parlamento no dia seguinte, recebendo uma resposta positiva do Holmes mais velho, que saiu e deixou os três de frente o lugar.

  Sherlock abriu a porta, levemente mais relaxado por sair de perto do primogênito Holmes, vendo a Sra.Hudson se aproximar do trio com um olhar que foi de preocupado para curioso. Perguntou a identidade da menina, que logo se revelou ser a mais nova dos Holmes que precisou voltar por motivos familiares. A senhorinha parecia muito feliz em ter um rosto diferente dentro daquele apartamento pequeno, dizendo que os mesmos poderiam subir, pois ela prepararia algo para eles. Luna logo retrucou dizendo que ajudaria a mais velha por saber cozinhar, pedindo apenas para esperá-la deixar suas malas no segundo andar que a mesma logo desceria para dar suporte na cozinha.

  A mais velha, logo identificando a teimosia que parecia ser algo de sangue naquela família maluca, apenas suspirou e respondeu positivamente vendo a mesma pegar as duas malas e seguir os outros dois para o segundo andar. Lá a mais nova pode sentir uma mistura de cheiros, desde algum experimento de Sherlock até a colônia dos dois homens que lá moravam. Deixou ambas bagagens perto do sofá duplo que tinha ali, logo vendo John ir tomar seu banho e Sherlock continuar sentado na poltrona preta, encarando a mais nova intensamente. Esta sorriu, se aproximando do mais velho e logo passando ambos seus braços pelo pescoço dele, que envolveu parte do corpo da caçula em seus braços fortes, e lá eles ficaram por alguns minutos.

  Luna se separou e logo foi de encontro a Sra.Hudson, perguntando o que a mesma estava pensando em preparar. Esta logo disse que faria algo simples, já que os outros dois não eram de comer muito a noite. Juntas decidiram fazer uma macarronada com molho de tomate. A mais nova, após lavar suas mãos obviamente, pediu para a menor entregar uma frigideira para a mesma, logo tendo seu pedido atendido.  Lá a mesma fritou dois alhos picados com uma pitada de sal, logo colocando a carne moída e mexendo até estar bem frito. Depois disso a mesma pega uma lata de massa de tomate e derrama seu conteúdo vermelho na frigideira, acrescentando uma pitada de açúcar para retirar a acidez e mexendo até tudo estar homogêneo. Em seguida separou uma panela com água e uma pitada de sal, acendendo o fogão e esperando o líquido transparente ferver, logo colocando o macarrão cru e esperando a massa cozinhar.

  A mais velha olhava tudo surpresa, pelo fato da outra se mexer com certa graça enquanto cozinhava. Luna logo havia terminado os quatro pratos, deixando um separado para a senhoria que agradeceu a gentileza da mais nova, e pegou o restante subindo para o segundo andar, encontrando John vestido em seu pijama branco e escutando o chuveiro ligado, na qual deduziu que seu irmão estava lá.

  O loiro grisalho logo percebeu a presença da moça, guiando-a até a cozinha onde a mesma deixou os pratos. Juntos eles se sentaram no sofá preto e começaram a comentar da atualidade, sendo Luna agora uma estudante universitária e John um médico de meio período no Hospital São Bartolomeu, sendo este local onde conheceu Sherlock. Aquilo sempre o deixava arrepiado ao lembrar da dedução do colega de quarto, o qual ainda continua sendo incrível poder presenciar cada uma de suas deduções. Deu uma leve pigarreada para afastar o pensamento aleatório, voltando a escutar a experiência que a mesma teve em seus 10 anos em outro país. O mais velho logo notou como a mesma carregava um olhar maduro, em uma aparência jovial e delicada. Ela realmente era alguém diferente.

  Enquanto isso, em um local governamental, era possível escutar uma voz grossa falar algo enquanto estavam no telefone. O dono dessa voz era um homem japonês de 43 anos que mantinha uma aura profissional, assim como a voz que o respondia do outro lado da linha. Logo um homem inglês com mesma aparência séria entra no mesmo recinto do asiático. O último logo se sentou em uma poltrona próxima, escutando a conversa do amigo. Logo o aparelho tecnológico é desligado, fazendo um longo suspiro sair dos lábios do asiático, que se sentou ao lado do outro;

  — Quem era Taniguchi?

  — O representante do governo inglês. Ele quer a nossa ajuda para resolver os problemas que estão acontecendo lá. . . talvez eu precise mandar os meninos.

  — Não se preocupe japinha, tudo vai ficar bem. Aliás, não é feliz o fato de procurarem a nossa ajuda? Isso mostra que somos competentes.

  — Isso é. . .

  — . . . olha, Taniguchi, sei como você se sente por cada um deles. Eu sinto o mesmo. Mas eles precisam crescer e mostrarem serem bons e que podem prestar seus serviços muito bem, não sendo apenas aqui. Esse setor foi feito para atender as necessidades do mundo, não? Pois, deixe eles irem e terem uma nova experiência. - respondeu o inglês, bagunçando os cabelos escuros do outro

  — É, você tem razão. Deixe-me avisá-los do novo serviço que chegou para eles.


  A vida nos EUA estava banhada em preguiça, por ainda ser madrugada, porém,  um certo grupo parecia acostumado com a vida agitada, pois todos pegaram seus celulares e logo entenderam do que tratava. Havia trabalho a fazer.

  As escutas eram arrumadas e todos prestavam atenção nas palavras que a sombra mostrada no video dizia. Todos deveriam estar preparados para o que der e vier, além de sempre os relembrar de tomarem cuidado e não deixar nenhuma informação escapar deles. Principalmente quando precisavam agir em campo. 

  Depois de uma rápida conversa a ligação foi encerrada, deixando claro que eles teriam de esperar as informações chegarem e se arrumarem por se tratar de um caso mundial que necessitava de atenção imediata. Logo todos receberam alguns casos, absurdos ou não, que estão sendo fortemente discutidos nos últimos dias pela surpresa destes ocorridos pelos países. Um mestiço inglês suspirou ao ler todos eles. As coisas seriam complicadas. Mas sabia quem poderia ajudá-lo a resolver essas coisas.

  Enquanto isso, em uma mansão em uma área bem abastada de Londres, Mycroft se encontrava apoiado em  sua poltrona de veludo vermelho, com seu celular especificamente utilizado para o trabalho em mãos. Havia acabado de contatar o Setor de Crimes Inabituais e parecia confiante de que eles poderiam ajudar, apenas pela voz portadora do grupo. Aparentemente eles mandariam uma tal Tropa de Reconhecimento para recolher dados e, assim,  agirem definitivamente.

  Este logo suspirou, sabendo que ficar ansioso por estas coisas não ajudariam em nada, se levantando e seguindo seus passos até seu escritório e lá abriu a primeira gaveta de sua mesa, encontrando uma foto antiga. Lá estava Sherlock, com 10 anos, segurando a caçula da família, que havia acabado de completar 1 ano de vida. Suspirou fundo enquanto olhava para foto, desejando que eles não entrassem em alguma confusão.

  Tudo isso ocorria, enquanto uma encomenda chegava em um condomínio bem famoso por sua segurança. Era uma carta que estava guardada em um belo envelope preto com um desenho de uma rosa vermelha. O receptor logo fica hipnotizado por aquela cor contrastar com o escuro do papel e passa seu dedo por cima, sentindo apenas a textura do papel, e logo perdeu sua consciência.

  O momento de ataque era agora.


  Olá, aqui é a escritora desta  fanfic. Gostaria de estar pedindo desculpas por não ter continuado a publicar os capítulos. Acabei tendo um bloqueio mental  nesse meio tempo, talvez pela pressão que eu senti em seguir uma rotina no momento de postar as continuações, e juntou o fato de eu ter me formado e agora ser uma estudante do Ensino Médio.

  Planejo em continuar a postar, mesmo não dando uma data e horário certos que as publicações vão ocorrer, e espero que vocês continuem a acompanhar  essa história.

  Nos vemos no próximo capítulo!!


O EmblemaOnde histórias criam vida. Descubra agora