Cap 2: We Can Stay High or No?

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Acompanhar as meninas para a festa de abertura do recesso foi ótimo, na verdade foi mais que ótimo

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Acompanhar as meninas para a festa de abertura do recesso foi ótimo, na verdade foi mais que ótimo. Eu disse que iria me divertir e fiz isso bem, só esqueci de um detalhe: Não beber muito. Acordei sentindo que os meus olhos pesavam uma tonelada, sentia uma dor de cabeça chata e o meu estômago revirava várias vezes. Fechei os olhos novamente tentando ignorar todas essas sensações, me amaldiçoando e perguntando como diabos eu mantinha esse ritmo insano de bebedeira aos finais de semana.

Confesso que virei uma pessoa mais caseira depois que entrei no MIT, não porque a vontade de ser a Lydia festeira e popular tinham ido embora mas por precisar me concentrar mais nos estudos. Era triste, mas era a realidade.

Estar na faculdade me trouxe responsabilidades de uma mulher adulta das quais eu não poderia ignorar, fazendo com que festas e bebedeiras se tornassem algo raro. As vezes eu ia para algumas festas e me embebedava para não enlouquecer, mas não era algo comum.

Me mexi de um lado para o outro e quando me convenci de que eu não ia mais voltar a dormir, me levantei do colchão e dei de cara com uma aspirina na escrivaninha. Kira e Alisson dividiam a enorme cama enquanto eu e Malia dormimos em um colchão de casal no chão. Depois de fazer bom proveito da aspirina, eu fui direto para o banheiro e fiquei no chuveiro um bom tempo alimentando uma falsa esperança de que o banho levasse a dor de cabeça embora.

Deus, o que eu fiz na noite passada? Aparentemente eu lembrava de tudo, lembrava que bebi incontáveis doses de tequila e vodca, que dancei com as meninas e beijei um desconhecido que se apresentou como Parrish, depois peguei meu celular e gelei com a lembrança que me invadiu.

"oh, merda! Por favor, não!"

Saí do chuveiro xingando o meu subconsciente que só queria uma brecha para que Peter soubesse que eu estava interessada nele. Eu realmente iria trabalhar nisso, mas não nessas circunstâncias. Me enrolei na toalha rapidamente e saí correndo do banheiro para o colchão onde meu celular estava jogado, entrei no meu instagram pedindo a deus que fosse só uma peça da minha mente, mas infelizmente não era.

Estava ali.

Eu havia curtido várias fotos do Peter e reagido a sua publicação onde ele postou um pouco do seu exercício na barra fixa, evidenciando todos os seus músculos infernalmente deliciosos. Ele havia visto mas não respondido.

-Porra! - Gritei relativamente alto enquanto joguei meu celular com força contra o colchão - Ele vai me achar um desesperada agora!

-O quê? - Ouvi Malia murmurar do meu lado e eu enrijeci.

Meu deus onde que eu estava com a cabeça? Peter era o pai da minha melhor amiga e tentar seduzir ele era algo completamente insano. Malia iria me odiar para sempre se tomasse conhecimento dos pensamentos sujos que eu tive com o pai dela nesses últimos anos.

-Nada! - Respondi pensando em uma forma de sair do quarto o mais rápido possível - Vou para a piscina. Continue dormindo.

Malia não me respondeu, ela realmente voltou a dormir e eu levantei apressada do colchão, pegando a minha mala e me trancando no banheiro. Revirei minhas roupas de um lado para o outro decidindo qual biquíni usar, mas depois comecei a imaginar como eu poderia reagir se Peter me confrontasse sobre o ocorrido. Curtir uma foto tudo bem, é completamente normal, agora curtir todas as fotos e ainda reagir a uma publicação é um desespero sem precedentes. Lydia Martin não era nenhuma desesperada, eu poderia ter qualquer homem que eu quisesse. De repente me passou pela cabeça se Peter não me via como uma filha, não seria impossível pois desde o ensino médio eu praticamente alternava junto com Malia entre a minha casa e a dela. Reprimi um grito de frustração enquanto eu vestia a peça pequena e pensava que se Peter realmente pensava em mim dessa maneira, essa ideia era mais doentia do que eu poderia imaginar.

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