Prólogo

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- Me larga- grito o mais alto que posso- socorro! -mais ninguém parece ouvir.

Um corpo me prende a parede tentando me calar com as mãos, mordo e um "maldita" sai de sua boca.

- Me deixa, por favor! - choro desesperada.

Mãos grossas e calejadas me apertam compra a parede da minha própria casa.

Rios de lágrimas se formam e acho que é esse o meu fim.

- cala boca gracinha, quietinha. - sua voz grossa me faz olhar pra o seu rosto, mas tudo que vejo é apenas uma cicatriz iluminada pela luz do poste da outra rua, uma cicatriz gigante que corta das suas sobrancelhas a seus lábios, uma cicatriz horrenda.

-Socorro-grito tudo aos pulmões e tudo que ouço é meu coração batendo forte e descompassado.

Sinto minha cabeça ser empurrada para trás e uma dor se instala enquanto tento a todo custo manter meus olhos abertos, mais é em vão, o escuro me puxa para si.

CassandraOnde histórias criam vida. Descubra agora