Como se o oxigênio estivesse fugindo de mim, eu luto por ar.
Mãos me apertam me puxando em um mar profundo e a cada segundo a luz na superfície vai se apagando.
Debato-me e os apertos tentam me imobilizar.
A minha única esperança se apaga e a escuridão se faz presente.
Um barulho alto me assusta e eu me levanto rápido de mais,o latido que me acordou, ardeu meu ouvido.
Afago meu amigo, ele que tem me tirado dos meus pesadelos que há dias vem me atormentando. Será que vai ser sempre assim agora? Eu não quero isso, por mais que eu tente esquecer, a noite cai e voltam a me atormentar cada vez pior que o anterior.
Já faz alguns dias que me aconteceu, eu achei outro lugar para dormir, não é como o outro mais está de bom tamanho e já não me trás más lembranças como antes. É mais afastado, espero que mais seguro também, ainda não choveu, mas temo por molhar onde estou.
Meu amigo está comigo, ele tem me dado um grande apoio nesses dias e me entende. Ainda não sei como chama-lo, ele precisa mais que ser apenas amigo, precisa de uma identidade. a alguns dias que penso mais nenhum esta a altura para ele.
O sol ainda esta nascendo, o céu laranja e a brisa gelada. Levando e resolvo ir a um parque infantil que encontrei aqui perto.
Como de se esperar, esta vazia. Nenhuma alma viva esta presente, mas já não posso falar das que já se foram, não que eu vejo espíritos, apenas não posso afirmar algo que não tenho certeza.
O banquinho com desenhos a lápis, nomes e frases, me da apoio enquanto olho para a grande arvore a minha frente. Deve ter muitos anos e já viu de tudo nessa sua vida. Se tornou meu lugar preferido depois da ponte, as vezes fico olhando suas folhas e comparo com minha vida. Como se eu fosse a arvore e as folhas que pendem fosse nossos amigos, familiares ou outras pessoas que fazem parte do nosso circulo, algumas ficam, duram, nos protege e outras simplesmente se vão. Na minha arvore não sei quantas folhas teriam, mas com certeza não muito.
Minha mãe seria uma folha, no alto, que os ventos balançam, que me protegeu até final de sua vida, onde o vento a levou, o vento que só nos trazia tristeza, o vento que se aplica também a problemas.
Seria muito pedir que ela fosse eterna? O tempo passa e logo algumas crianças tomam o parque como seus e resolvo sair. Sei que suas mães olham torto para mim e não gosto nada.
Levanto-me pronta para seguir meu dia, o meu amigo fiel sempre ao meu lado esta sentado nos meus pés como para saber qual rumo tomaremos hoje... Simplesmente não faço a menor ideia.
{: Genteeee, eu sei demorei, miil desculpas, não irei dar desculpas inventadas por que simplesmente não conseguia sentar e escrever! Nada me vinha. Votem, por favor, e comentem, tentarei não dar mais mancadas como essa sem ficar escrever por muito tempo.
Beijos beijos, espero que gostem. Essa historia é um drama que pode estar acontecendo agora mesmo na rua, é totalmente criada por mim e sempre estarei aberta a sugestões.
Desculpem o capitulo pequeno, eu acabei de escrever :}
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Cassandra
RandomCassandra é uma garota invisível aos olhos da sociedade que luta para sobreviver em sua vida solitaria e hostil.O destina reserva para nossa Cassandra uma vida mas ela não percebe. Poderia dizer que já não acredita. Depois da morte de sua mãe, tudo...