Kana Harumi é uma garota que tem um trabalho de meio período em uma cafeteria, quando um sino toca ficando um cliente e entra um garoto de olhos vermelhos intensos.
Capa feita pela @uchiha_uzumaki
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Acordo do meu cochilo momentâneo com uma enfermeira entrando no quarto e dando um remedio para minha mãe, que, mal esta acordada, depois de se retirar minha mãe fecha os olhos e dorme como se não tivesse nem acordado.
Pego meu celular e escuto minhas costas estralarem com o movimento repentino, vejo as horas 3:30 da manhã, dormi menos de duas horas. Abro as notificações vendo varias mensagens da Mina, Todoroki, Kyouka e Eijiro, mas um numero desconhecido me chama a atenção, abro as conversas
????: oi, você ta bem? 19:39
????: O Eijiro me passou seu numero, espero que não se importe, sou eu Bakugou Katsuki 7:39 p.m
Sorrio com a mensagem e faço um trocadilho com seu nome
"Ah, esta tudo bem. A proposito, obrigada por mais cedo" 3:34 a.m
"estou bem e você?" 3:34 a.m
Biribinha: Não fiz nada de mais. To bem, mas o que aconteceu? 3:34 a.m
Fico surpresa com a resposta rapida
"Nada de mais. Acordado a essa hora? Ouvi dizer que só dois tipos de pessoas ficam acordadas a essa hora" 3:35 a.m
Biribinha:quais tipos? 3:35 a.m
Quando começo a escrever a bateria do meu celular acaba e ele desliga, bufo jogando ele no meu colo. Olho envolta do quarto procurando algo para fazer, o quarto branco com duas camas uma em cada extremo do quarto encostadas na parede, uma escrivaninha, uma estante e um balcão do lado da cama da minha mãe, atras da cadeira quebrada a qual estou sentada, de frente para mim, tem uma televisão pequena no alto quase no teto, ao lado duas janelas grandes fechadas e coberta por uma cortina de plastico branco que impedia qualquer luz de entrar, em baixo da janela estava um balcão, uma escrivaninha e uma estante. Percebo agora que em baico dos dois balcões tem uma mine geladeirazinha. Ao lado de ambas as camas estão um apoio de soro com gotículas caindo de ambos.
Me sinto tensa
"não encare tanto, garota estranha - meu pai bate na minha cabeça, me fazendo tirar a atenção da enfermeira aplicando um novo vermelho ao soro - Você tem que parar de fazer essa cara sempre que vem me ver, assim vou ficar magoado - ele puxa minha bochecha pra cima fazendo um sorriso assustador - é esquisitinha mesmo - afirma me soltando
- deixa de ser chato - reclamo empurrando o braço roxo do meu pai por aplicações de remedio - não faço cara nenhuma - viro a cara ficando de costas pra ele
- sua mãe é uma bebe chorona, sempre foi Cuida dela pra mim, tá? Não preço pra sua irmã porque ela matou o ultimo peixe que dei pra ela - ele faz careta
- você fala como se fosse morrer - digo com a voz baixa
- um dia eu vou morrer, até você vai. Mas eu to te pedindo isso porque nessa cama eu não posso fazer muita coisa, mas você pode - ele pisca pra mim
