CONTO HOT-JURDAN ( Cardan and Jude - O príncipe cruel)

HOT JURDAN

A claridade refletida em meus olhos fica incomoda por apenas um segundo. Sinto sua respiração em meu pescoço enquanto seus beijos me dispertam, tateio ainda com os olhos fechados suas costas e constato pelas suas vestes formais em meus dedos que ele acabou de chegar no quarto.

-Cardan, que horas são?- meus olhos ganham vida e a imagem que tenho me faz abrir um sorriso bobo, cabelos desgrenhado e já sem a coroa, a blusa formal que eu já usei amarrotada e os primeiros botões juntamente abertos.

- Sim, acabei de chegar, espero não receber um sermão, estou afim de fazer outras coisas. - Minhas mãos se perdem em seus fios automaticamente, os puxo trazendo o seu rosto pra mim, de modo com que aqueles olhos, os olhos da perdição me encaram.

- E aquela história de que, agora, como a grande rainha de Elfhame, quem ficaria com as partes difíceis seria eu? Você não pode resolver questões diplomáticas sem sua...- Respiro fundo e me permito sorrir largo- sua esposa.

- Jude, Querida, Você já resolve, pode ter certeza que faz mais que qualquer um, mas eu não vou ser um inútil pra minha- me rouba um pequeno beijo antes de os cantos de seus lábios subirem e ele me envolver com o braço e me prender em baixo deles. - esposa. Minha Grande Rainha.

O puxo para um beijo mais lento e o ajudo a retirar a camisa, me dando visão de seu rabo inquieto, chicoteado o ar e a barriga levemente musculosa, definitivamente não por treinos com a espada, talvez as lições com o fantasma.
Resmungo quando ele volta com os beijos em meu pescoço e coloca a mão no mesmo, fechando com uma leve pressão.

- Para meu gosto... argh- reclamo quando ele para as carícias em minha orelha e ele solta uma risada e volta a fazer o que tanto espero. Por um momento esqueço o que estava falando. - Você está sendo um marido muito ruim, talvez eu tenha que te punir.

Sinto. Verdadeiramente sinto o quando o controle dele está se desfazendo.

- Querida, eu poderia ter um orgasmo só de ouvir você me chamar assim, e falar assim.

Aperto minhas mãos em seus peitoral e minhas pernas passam por sua cintura.

- Acho que, você quer ser castigado hm?- Os olhos dele se fecham com força e sinto que é de tudo que preciso. Viro nossos corpos e ele já não está mais me cobrindo. Ja não sou mais protegida com a sua sombra. Sou a porra do anjo, ou demônio, que vai fazer esse pequeno rei surtar.

A respiração dele muda de frequência e eu mordisco seu maxilar e procuro suas mãos, apenas para não deixar-lo tocar em meu corpo, não ainda. Nossos olhos não se desgrudam e o mais novo jogo, o mais novo desafio é o de encarar, até ele xingar e implorar por mim.

-Jude, do que você precisa?- ele é rápido quando inverte novamente nossas posições e eu bufo me sentindo ridícula. - Você só precisa me falar, amor.
Suas mãos invadem a camisola que coloquei antes de cair na cama. Com tanto cansaço me vesti com a primeira coisa que vi na frente, nem tinha reparado que era uma pequena camisola de seda preta com tecido brilhante, com um longo decote entre a lateral da minha perna direita e cortes acentuando meus seios. Reprimo uma risada ao sentir seu membro me pressionando devagar.

- Eu quero você, Cardan, agora e sempre.

Ele é rápido quando alcança minha boca e se faz em mim. Suas mãos percorrem meu corpo até parar na parte sensível, me levando a beira da insanidade. Minhas mãos não de contentam com seus ombros. Uma desse em seu peito e aperto sua nuca com a  mão livre.
Nossa línguas lutam em uma verdadeira luta de poder, meu corpo queima como se não aguentasse o calor emitido pelo seu corpo.
Minha mão ávida, por fim, abre o cinto e não perco tempo para acaricia-lo. Ele ronrona inquieto enquanto trabalha com os dedos em mim.

- Você é tão gostosa, Jude, arhg- ele puxa, quase como uma necessidade crucial, minha camisola para cima - Preciso te ver, amor.

Quando não restam mais roupas, ele me vira de costas, puxando as minhas mãos para minha coluna.
- Levante essa bunda pra mim- não perco tempo para fazer e em pouco tempo meu corpo estremece com a sensação da sua língua em mim. Puta merda. Os gemidos escapam de mim sem muito esforço.

- Você tá tão molhada, tão gostosa- meu corpo se contrai involuntariamente e eu sinto o início dos espasmos quando ele enfia seus dedos e continua trabalhando com a língua, devagar, dolorosamente devagar.

- Cardan, acabe com isso, por favor- Não é preciso mais palavras para a força aumentar, junto com a frequência de gemidos.

Quando que estou quase, ele para. Sufoco um grito de protesto mas ele é entalado quando sinto toda sua extensão direta, forte e rápida em mim.

- O que você estava dizendo, querida?- sua respiração ofegante faz suas palavras saírem arrastadas em sua voz rouca. Ele arfa depois de algumas estocadas e me vira, sem esforço nenhum coloca minha perna sem seu ombro e volta a me pressionar, forte, por Deus, tão forte e fundo.

Sua mão encontra meu ponto sensível e sua boca meu seio esquerdo. Perco o controle, não sei diferenciar o que é real ou não. Estou na beira do precipício e estou prestes a me jogar, feliz pra caralho.

Meu corpo se contrai sobre o seu, meus pés se curvam e minhas mãos apertam sua nuca desesperadamente. Minha boca encontra a sua e eu mordo seu lábio, o trazendo pra mim.

-Porra, é a visão do paraíso- Não é preciso de muito para ele alcançar o apse e se jogar do meu lado. Beijo sua bochecha e me escondo no seu pescoço.

- Você precisa descansar, Cardan- comunico depois de minutos recuperando o fôlego e sentindo minhas pernas doerem pelo esforço.-Por que chegou tão tarde no quarto? Ou melhor, tão cedo.

Minhas mãos traçam linhas em seu tórax quando ele apoia seus braços na cama e me envolve. - Assunto pra outra hora, me deixe aproveitar esse momento antes de voltarmos a ser o Rei e Rainha mais sensacionais que o povo de Elfhame já viu.

Reviro os olhos e lanço minha língua para seu pescoço - Então você não está cansado? - ele volta seus olhos pra mim, para ter a certeza do assunto comentado, isso me faz sorrir.

- Nunca pra você, Jude.

Fim.

🎨: lilithsaur