Um pintinho desesperado à procura da galinha

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O começo da história

Certo dia, um pintinho amarelinho, de nome Kink, estava à procura de sua mãe, uma galinha chamada Ginla.

Por ser miudinho, o pintinho era, na maioria das vezes, chamado pelos outros moradores da vila de pequeno Kink.

Pois bem, nesse dia o pequeno Kink andava desesperado pelo quintal à procura de sua mãe, dona Ginla.

Assim, em sua busca desesperada, o pequeno Kink procurou dona Ginla no poleiro, mas não a encontrou. Pois dona Ginla havia saído logo cedo e não avisou o filho que ia sair, mas voltava logo.

O pequeno Kink ainda dormia quando sua mãe saiu. Por isso ele ficou sem saber o que fazer ao não encontrá-la. Desse modo, andando desesperadamente no quintal, procurava sua mãe.

Procurou-a perto da cerca. Sua mãe também não estava ali.

Pra onde será que ela foi? Perguntou ele a si próprio, sem ninguém para lhe dar a resposta.

Ficou com uma vontade imensa de chorar. Porém, se esforçou muito por segurar as lágrimas e continuou andando pelo quintal.

Por que você fez isso comigo, mãe? Por que você me deixou aqui sozinho? O pequeno Kink começou a se perguntar, falando alto, sem se preocupar que outros moradores ouvissem.

Ele não cansava de se perguntar. Porém, como vimos acima, ninguém estaria ali para lhe dar a resposta.

Entretanto, andando na direção do lago, o pequeno Kink encontrou dona Tikota, a mamãe Pata.

Mamãe Pata estava à beira do lago vigiando os filhinhos dela.

Os filhinhos de mamãe Pata eram: Deco, Dico, Keke, Keko, Toco e Tuco. Eles eram desde que nasceram hábeis nadadores. E eram conhecidos na lagoa por suas proezas.

Muitas mamães patas traziam seus patinhos para a beira da lagoa e os incentivavam a nadar do mesmo modo que os patinhos nadadores. Elas achavam que assim seus filhos seriam também considerados nadadores.

Porém os patinhos nadadores a cada dia que passava se tornavam cada vez mais insuperáveis e inimitáveis. Isso acontecia pelo fato de eles estarem sempre inventando brincadeiras, mas que fossem sadias e aprovadas pela mãe deles, dona Tikota.

Então, dona Tikota ficava cada dia mais orgulhosa de seus patinhos nadadores. Além de serem bonitinhos, engraçadinhos, eles nadavam como ninguém dali havia visto seis patinhos nadarem juntos.

Isto é, eles sabiam nadar de maneira sincrônica. Ou seja, todos faziam movimentos ao mesmo tempo. Quando um balançava a cabeça, todos balançavam a cabeça também. Quando um enfiava a cabeça na água e fazia cambalhota, todos os cinco faziam cambalhotas ao mesmo tempo.

— Desse jeito eles vão virar artistas! —­ comentavam algumas pessoas.

Contudo, dona Tikota não dava muita atenção aos falatórios do povo. Pois ela sabia que muitos eram dignos de crédito, porém muitos outros não.

Assim, enquanto os patinhos nadadores brincavam alegremente na água fazendo estripulias, dona Tikota ficava na margem a observar o que eles faziam. Ela os elogiava sempre que agiam de maneira certa e os repreendia sempre que agiam de maneira errada.

A verdade é que dona Tikota era uma mãe atenta e cuidadosa no trato com seus filhos e com os filhos dos outros também. Não devemos nos esquecer disso. Pois ela estava sempre atenta ao que acontecia no quintal e sempre pronta a ajudar os demais moradores, quando necessitavam dela.

Afinal, mãe que é mãe faz tudo o que pode para ensinar aos filhos as boas maneiras e treiná-los para entrarem na adolescência com segurança. Também cuida para que os filhos de outras mães sejam educados e se tornam homens de caráter.

Com certeza, se todas as mães agissem como mamãe Pata, o mundo seria muito melhor do que é agora.

Mamãe Pata tinha consciência de que desse modo os filhos se tornam adultos com capacidade de discernir o certo do errado. Aptos a dizerem "NÃO" quando necessário e a dizerem "SIM" quando a situação for favorável a isso.

Ao ver o pequeno Tink ali tão triste, Mamãe Pata logo lhe perguntou:

— O que está fazendo aqui, pequeno Tink?

— Procurando minha mãe. A senhora por acaso sabe onde ela está?

— Não sei. Sinceramente, não sei.

O pintinho olhou para o chão, pensativo. Depois olhou para mamãe Pata, como se quisesse lhe dizer algo. Porém, não lhe disse nada.

Ele estava fazendo um esforço muito grande para não chorar.

— Você está muito triste, Pintainho — disse-lhe Mamãe Pata. - Faz tempo que sua mãe saiu?

— Faz. Procurei por ela em todo lugar e não a encontrei. Procurei no cercado e também não a encontrei lá. A senhora por acaso sabe onde ela está?

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O Ursinho Chorão e Outras HistóriasOnde histórias criam vida. Descubra agora