Selvagem | 1

Capítulo 9

S/n Pov's:
Acordei na madrugada com meus lobos uivando muito. Enquanto eles faziam aquele barulho todo, dava para escutar alguém tentando invadir a casa.

Fui acordar os meninos já que estavam próximos a mim.

—" Acordem. Vocês não estão escutando esse barulho?"

—" Que horas são S/n?"— disse Caspian

—" Eu não faço ideia. Acorda homem, estão invadindo a casa."

—" Quem?"

—" Quem você acha Caspian?"

—" Tava tudo bom demais para ser verdade. Acorda as meninas e deixa que eu acordo esses dois. Eu chamo o senhor Trumpkin."

—" Tá."

Antes de acordar as meninas, amarrei os meus animais em uma coleira e fui acorda-las.

—" Lúcia! Susana! Acordem, precisamos fugir!"

—" Isso é sério? Ah não!"— disse Susana

—" É sério demais. Acorda Lúcia enquanto eu vou pegar algumas coisas para fugirmos."

—" Tá bem."

Peguei uma bolsa e coloquei algumas coisas lá. Elixir, trompa, lanterna, comida e dardos. Eu usava dardos para matar passarinhos, em caso de emergência é mais útil que um arco.

Peguei cinco espadas e dois arcos. Peguei também o punhal de Lúcia.

—" O que está acontecendo? Se destruírem minha casa, vocês vão fazer outra."— disse Trumpkin irritado

—" Vamos para os túneis. Cadê a chave?"— falei

Quando terminei de falar isso, algumas pedras começaram a cair. Eles estavam destruindo do lado de fora para entrar.

—" Vamos rápido!"— disse Pedro

Peguei as coisas e fomos abrir o alçapão que levava para o túnel.

—" Entrem rápido!"— falei ficando do lado de fora esperando todos entrarem.

Quando todos entraram e eu estava descendo, escutamos um barulho de madeira caindo. Imediatamente Caspian me puxou pra dentro e trancou o alçapão.

—" Ei! Isso doeu!"— falei depois que Caspian quase arrancou meu braço

—" Eu salvei a sua vida de novo e você só reclama. Um "obrigado" já seria o suficiente."

—" Não temos tempo para discussões de casal não assumido. Venham logo!"— disse Trumpkin e senti meu rosto corar. Olhei para Caspian e o mesmo estava com os olhos arregalados e parecia um pimentão.

Fomos andando em passos rápidos até que chegamos a uma parede que não tinha nada. Olhei para cima e também não vi nada. Aquilo era uma armadilha?

—" Vocês devem estar se perguntando para onde vamos agora. Isso é simples."— disse Trumpkin arrastando a parede como se fosse uma porta de correr. Entramos lá e ficamos parados até a barra ficar limpa. Eu não fazia ideia de como sairíamos dali.

—" Como vamos sair daqui depois? Não é possível que em uma parede como essa aqui tenha uma passagem secreta que dê para o lado de fora."— falei enquanto batia em uma parede aleatória e a mesma se abrindo, dando passagem para o lado de fora—" Tá, por isso eu não esperava."

—" Fecha isso! Se eles verem isso estamos mortos!"— disse o senhor Trumpkin

—" Quantas paredes falsas tem na sua casa?"— perguntou Edmundo

—" Algumas. Mas isso não vem ao caso agora."

—" Para onde vamos depois que sairmos daqui?"— perguntou Lúcia

—" Para a fortaleza, onde moram alguns narnianos, sobreviventes do massacre telmarino."

—" Massacre telmarino?"— perguntei

—" Sim. Quantos narnianos você acha que seu pai e seus antepassados mataram?"

—" Não fala assim do meu pai. Ele era um homem bom."

—" Só se era para você. Você tem noção das tantas famílias que foram destruídas por causa dele? E quantos sofreram nas mãos daquele monstro?"

—" Olha aqui seu anão rabugento-.."— fui interrompida por Pedro que colocou a mão na minha boca

—" Shh, eles estão passando pelo túnel."— disse Pedro

Ficamos o resto da noite naquela sala empoeirada. Tiramos alguns cochilos e ficamos lá até a barra ficar limpa.

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Me desculpem a demora para escrever, sabem como é final de ano, é uma loucura.

Se vocês puderem clicar na estrelinha, eu ficaria muito grata 💓

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

Lembrando que PLÁGIO é CRIME 🚨