18° Capítulo

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okay... Eu sinto me envergonhada... Meninas, peço imensa desculpa. Eu não sei mm o q dizer, eu n publicava à 3 meses. Que raio de merda sou eu? Fd-se não percebem o quão mal eu me sinto, eu era para simplesmente eliminar a fic, sem dar explicações nem nada. Mas pah, não sei, parece q eu preciso da Crystal e do Harry para viver. Não sei mm o q faça meninas, digam me o que quiserem nos comentários e estão autorizadas a chamar me de cabra ou merdas, tao no vosso direito. Peço imensa desculpa outra vez...

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- Pára Crystal.

- O quê?- perguntei eu indignada.

- Pára de andar.- disse ele com a mão levantada em sinal de stop.

Quando parei de andar e ele também comecei a ouvir uns paço de longe, mas que ecoavam no túnel que supostamente estava vazio.

- Oh meu deus, alguém nos encontrou.- afirmou ele, começando a correr logo de seguida em direção ao som.

- Harry...- avisei eu, desconfiada.

Ele continuou a correr e eu fui atrás dele para o avisar. Era demasiado estranho alguém nos encontrar aqui dentro, quer dizer era demasiado estranho alguém estar aqui dentro.

- Harry, é melhor não. Isto tudo está a ser demasiado e confuso.- digo já a ficar desesperada por causa da suposta "armadilha".

Este continuou a correr até mais não, simplesmente não paráva de correr. Chamei pelo seu nome inúmeras vezes e tive medo, não por mim, mas por ele. No meio do nada, um enorme estrondo faz-se ouvir. O chão treme e perco de vista Harry, um bocado do tecto caiu e encurralou-me.

- CRYSTAL!!- chamou assustado.

- HARRY!!- gritei em resposta, batendo com a mão nos destroços.

Estávamos agora separados por um monte de tijolos e terra que caira do teto. A poeira ainda estava no ar e caiam pequenas pedras, que rolavam do monte. Corri para os lados para ver se havia alguma frecha onde eu pudesse ver através e num dos lados consegui encontrar um buraco onde cabia o meu braço. Chamei-o e logo que ele chegou agarrou na minha mão suja, como uma forma de proteção e aconchega-me.

- Eu estou aqui.- diz-me para eu me acalmar.- Vai ficar tudo bem.

- Isto está mesmo a acontecer?- pergunto já farta do que se está a passar.

Calei-me e ele suspirou, fazendo força nas nossas mãos. Ele sentou-se e eu fiz o mesmo, mas sempre agarrados. Passaram-se horas e ele acabou por adormecer e depois eu também.

***

Acordei sobressaltada com um riso. Olhei para Harry que também tivera acordado e abanei a cabeça em sinal que também tinha ouvido o riso. A gargalhada ouve-se outra vez, mas não é do meu lado, é do seu. Corro para a abertura e procuro-o, encontrando-o com o telemóvel a fazer a função da lanterna apontado para o chão e o seu olhar atento sobre o negro à sua frente.

A luz que é emitida do telemóvel é apontada para a frente e um vulto negro aparece. Harry deixa cair o telemóvel no chão com o susto e encosta-se o máximo que consegue à parede, agachando-se. Ele simplesmente não tinha reação, estava de boca aberta e a tremer... A luz do túnel é acesa e o vulto é iluminado, um grande anjo de asas brancas é apresentado e fica quieto a olhar para o rapaz assustado. Um manto preto cobria o seu corpo e só as asas é que eram visíveis.

O anjo manda outra gargalhada e as sua penas começam a cair, ficando apenas os ossos das asas. É simplesmente assustador para mim e eu já sabia da existência dos anjos no mundo, agora imaginem o quanto é que ele está assustado.

Um dos braços da criatura é elevado e a sua mão fica na direção do meu rapaz. O meu coração fica a mil e começo a suar com o nervosismo. De repente Harry solta um grito e contorce-se no chão, olho melhor para o que está a acontecer e reparo na sua camisola branca, que havia ficado vermelha na zona das suas costas. Sangue.

Não querendo ver mais nada, retiro-me da frecha e ajoelho-me no chão enquanto repetia a frase na minha cabeça. "Pensa Crystal, PENSA!"

Acabo por ter uma ideia sem pensar mais, executo-a.

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