Prólogo

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Anne
8 anos atrás...

Cheguei em casa com o meu namorado, as luzes estavam apagadas o que significa que meu padrasto foi para o pocker ou foi visitar minha mãe no hospital

Fazia dois meses desde que achei ela no chão com os pulsos cortado e uma caixa de remédios vazia, liguei desesperadamente para a emergência e ela está no hospital desde então na ala psiquiátrica, já que tentou se suicidar

Bom agora eu e o Gustavo teremos a casa só para nós pelas próximas duas horas, pois será o tempo de meu padrasto chegar, pretendo perder minha virgindade hoje então acho que duas horas devem ser mais que suficientes para isto.

Assim que entramos, foi só o tempo de trancar a porta para o Gustavo me prensar contra mesma e atacar a minha boca, ele começou a descer os beijos para o meu pescoço, e comecei a empurra-lo em direção ao sofá

Entendendo o que eu queria fazer, me deitou primeiro no sofá e depois  ficou por cima de mim, e voltou a me beijar novamente

Estava prestes a tirar a blusa dele quando escutamos o barulho da porta sendo aberta, pulamos do sofá ficando em pé rapidamente, nesta hora me deparo com a cara do meu padrasto com o rosto vermelho de raiva, ele fecha a porta com brutalidade e caminha em nossa direção

—Diego não é nada disso que você está pensando- Digo apavorada vendo ele erguendo a mão para me bater, sinto o queimor do lado esquerdo do meu rosto e gemo pela dor

—ENTÃO O QUE ESTAVA ACONTECENDO ANNE, VAI DIZER QUE VOCÊS NÃO ESTAVAM PRESTES A TRANSAR COM ESSE VAGABUNDO EM CIMA DO MEU SOFÁ, NÃO ME ADMIRO COM MAIS NADA, VOCÊ É UMA PUTA IGUALZINHA A SUA MÃE—Ele grita vindo para cima de mim, para me bater novamente só que é impedido pelo Gustavo

—VOCÊ TÁ LOUCO?! NÃO VAI BATER NELA, SE QUISER BRIGAR COM ALGUÉM BRIGUE COMIGO SEU IMBECIL— Gustavo grita parado no meio de nós dois, de repente vejo o Gustavo no chão e meu padrasto em cima dele distribuindo socos por seu rosto, o Gustavo tenta reagir porém o Diego é mais forte que ele

Eu tento impedir mais acabo levando um murro e indo de encontro ao chão, não sei quanto tempo se passou, mas na hora que me levanto me deparo com Gustavo no chão com uma faca cravada no peito, com todo o seu corpo sangrando e seu rosto cheio de ematomas

Levanto para tentar ajudar estacando o sangue mais sou impedida pelo meu padrasto que está com uma expressão serena no rosto

—Ele está morto— Diz seco eu o olho com o rosto banhado de lágrimas — Isso é só uma demonstração do que posso fazer se você ousar trazer alguém para minha casa para transar novamente— Ele fala apontando para o corpo sem vida do meu namorado

—VOCÊ É DOENTE, E ESTA CASA ME PERTENCE SEU FILHO DA PUTA— Grito raivosa sentido as lágrimas escorrendo por meu rosto, então sinto meu rosto arder novamente porém agora do lado direito e depois aperta meu pescoço com força

—VOCÊ NÃO GRITE COMIGO, SEU PAI ESTA MORTO E SUA MÃE TAMBÉM EU SOU O ÚNICO RESPONSÁVEL POR VOCÊ, JÁ QUE NÃO TEM FAMÍLIA— Ele grita e me solta, me fazendo cair de joelhos no chão e nesta hora meu mundo desaba, como assim a minha mãe morreu?— Você ainda tem 15 anos então não terá direito a nada até completar 21 anos eu serei seu responsável- Ele fala agora mais calmo

—C-como assim minha mãe morreu— Pergunto tentando digerir tudo o que está acontecendo

— Ela estava me dando muitos gastos deitada naquela cama de hospital, eu só acelerei a morte dela, de nada— Ele diz como se não fosse nada sentando-se no sofá

Eu estou estática no meio da sala, as lágrimas descem sem cessar por meu rosto, então é aí que eu juntei as peças minha mãe não tentou se suicidar

—Foi você a razão de ela ir parar naquele hospital não foi- digo com a voz baixa e rouca

—Ela teria morrido se você não tivesse atrapalhado, bom seu pai foi mais fácil de matar já que era viciado e só precisei insinuar uma orvedose nele— Diz como se fosse a coisa mais normal do mundo caminhando até a pequena adaga que tinha na sala— Sabe Anne, eu fiz tudo isso por você— Eu finalmente o encaro depois um tempo calada

—O que eu tenho haver com tudo isso— pergunto —Você matou a minha única família, para quê? Ter dinheiro? Vingança?— Falo exasperada

—Dinheiro e você doce Anne, Quando ti vi pela primeira vez soube que seria minha uma hora ou outra, e bom essa hora chegou— Ele diz e abre um sorriso malicioso que logo se fecha assim que vê o corpo no meio da sala— Eu estava animado para chegar em casa e finalmente poder usufruir deste corpinho— Aponta para meu corpo e me encolho com medo—Porém cheguei em casa e vi este resto de aborto em cima de você pronto para comer o que é meu por direito— diz brincando com a bebida em seu copo

—Não tinha motivos para mata-lo— digo com a voz embargando novamente

—Tinha sim querida, para você saber que o único que poderá tocar em ti será eu, não terá namorado algum me entendeu Anne, se não quiser que outro rapaz termine da mesma forma que esse aí- Aponta para o corpo— Terá de se lembrar que não importa se for o presidente, se ele tocar em você, eu o mato, e você suba para se aprontar daqui a pouco subo para me aproveitar de você como sempre sonhei doce Anne—Ele diz caminhando em direção ao escritório

Eu subo as escadas correndo e chorando, tropeçando em alguns degraus, eu entro em meu quarto e rapidamente tranco a porta, pego meu telefone e vou correndo para o banheiro que tem dentro do meu closet, me trancando lá também.

As lágrimas descem por meu rosto sem cessar, não consigo me lembrar qual o número da polícia, então ligo para o do hospital mesmo, não sairei daqui por nada, nunca que vou me entregar para aquele escroto, assim que meus pensamentos se concluem escuto um estrondo ele deve ter arrombado a porta do meu quarto, começo a entrar em desespero, minhas mão tremem, não tô conseguindo concluir a ligação

—ANNE, ANNE, NÃO ADIANTA SE ESCONDER QUERIDA— ele grita e meu corpo treme de medo, então escuto outro estrondo

E vejo Diego em pé na porta apenas com uma toalha em sua cintura e uma pequena elevação no meio de suas pernas, quando digo pequena é que não deve ter nem 8cm

—Diego por favor não faz nada comigo— Peço com a voz tremendo e as lágrimas ainda insistem em descer

—Não tenha medo doce Anne, você vai gostar muito do que irei fazer com você— Ele diz com voz carregada de malícia caminhando até mim —Que porra é essa Anne— Ele diz estressado vendo o meu telefone,então ele pega o mesmo e joga pela janela pequena que tem no banheiro

Ele puxa meu cabelo e me arrasta de volta para o quarto eu grito vários não e esperneio, o que me faz ganhar um tapa na minha cara, ele me pega e me joga na cama com agressividade tento sair da li, mas ele fica por cima de mim e prende meus pulsos na cabeceira da cama com algema, tento chutar o meio de suas pernas, porém ele é mais rápido e prende minhas pernas com outra algema

Sobe em cima de mim novamente coloca uma camisinha naquilo que chama de pênis e me penetra de uma vez me fazendo gritar de dor por estar sendo forçada, e por corromper minha virgindade

Depois daquela noite isso se repetiu por todas as outras até eu consegui fugir daquele monstro...

O Recomeço (Livro 1) |Em Revisão|Onde histórias criam vida. Descubra agora