Cidade Nova

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Eu me mudei recentemente pra essa cidade por problemas pessoais. Acabei arrumando brigas em um bar por me meter em problemas. Meu nome é Luccas, tenho 23 anos e sou bissexual. Como estava de mudança, havia muitas caixas no caminhão. Me deu preguiça só de olhar pra elas e ainda terei que pôr tudo no lugar de novo. Mas fazer o que, faz parte do processo. Eu fui pegando as caixas aos poucos e colocando dentro da casa, senti alguém se aproximar.

- Bom dia, você é o novo vizinho? _um homem alto e muito bonito estava olhando pra mim com um sorriso encantador. Eu bem que tenho uma queda por bad boys...

- B-Bom dia. Eu sou Luccas, muito prazer!

- Vinícius, a seu dispôr. _eu lhe dei um aperto de mão e um sorriso. Ele retribui.

- Posso ajudá-lo com essas caixas? parecem pesadas.

- Ah, não precisa. Eu me viro. _eu pego uma caixa e acabo tropeçando, por sorte Vinícius foi mais rápido e me segurou pela cintura. Eu senti o meu coração acelerar quando nossos olhares se cruzaram por um instante, eu logo quebrei o contato constrangido.

- Você está bem?

- T-Tô sim, obrigado por me segurar.

- Eu vou te ajudar e não aceito não como resposta. Pense que é sua forma de me agradecer por agora pouco, hum? _ eu abri um sorriso. Ele me ajudou a colocar as caixas dentro da casa, depois de uma meia hora terminamos.

- Obrigado Vinícius, você é um amor.

- Imagina, se precisar já sabe onde me encontrar. _ele apontou o dedo pra casa ao lado da minha.

- Legal, somos vizinhos de janela praticamente. _ Vinícius retribui com um sorriso e se despede de mim. Eu agradeço ao motorista do caminhão e o pago. Entro em casa e começo a tirar tudo da caixa. Sei que vai demorar, mas preciso fazer isso o quanto antes.

3 horas depois...

- Pronto, terminei. Amanhã faço o restante. _ Alguém começa a bater na porta, então olho pelo olho mágico. Era meu vizinho Vinícius.

- Boa noite Luccas, você está com fome? _como ele consegue ser tão irresistível assim?

- Bom, eu ia preparar algo. Passei horas arrumando tudo.

- Eu trouxe pizza, você gosta? _ele abriu a caixa e era de calabresa.

- Nossa, é minha favorita! como sabia?

- É só intuição.

- Sua intuição é ótima! _ele sorrir e começa a voltar pra trás.

- Ei, não quer comer comigo?

- Não quero atrapalhar.

- Imagina. Você fez a gentileza de me trazer algo pra comer, quero que me faça companhia.

- Tudo bem, eu fico. _eu sorri pra ele. _eu peguei dois copos na pia e coloquei junto da pizza na mesa de centro. Servimos refrigerante pra acompanhar.

- Quer assistir alguma coisa?

- Pode ser. _eu coloquei um filme qualquer e começamos a assistir. Eu percebi que Vinícius não parava de me olhar. Isso é tão constrangedor, eu acabei de conhecê-lo. Começou a passar uma cena de hot na TV. Um casal gay se pegando no banheiro de uma boate. Agora não amiguinho, agora não. Eu pego uma almofada e coloco no meu colo.

- Tá tudo bem? _Vinícius me olha curioso e dou um sorriso sem graça.

- T-Tá sim. _depois de uma hora e meia o filme termina e nunca me senti tão aliviado por um filme terminar.

The Boy Next DoorOnde histórias criam vida. Descubra agora