Um Natal Especial

Dia 31

Olá meus amores! Como estão?

Boa leitura!🐥

🎆💙🎆💙🎆💙🎆💙🎆💙🎆

O dia começou como qualquer outro, tomamos café da manhã juntos com direito a muitas brincadeiras. A hora do almoço foi bem comum, nada de comida chique e especial.

Mas tudo estava bom demais para ser verdade...

Akemi e Natsu saíram para tentar comprar frutas, não sei porque eles não pediram para eu comprar quando fui ao mercado se sabiam que não tinha suficiente.

Talvez eles só queiram passar um tempo juntos e a sós, só que no mercado em pleno ano novo ficar juntos e a sós não deve ser muito fácil.

-- Tia! -- Hitoshi chama alto do quarto dele, franzo o senho pensando se alucunei. -- Tia me ajuda aqui!

Me levanto rapidamente correndo até o quarto de meu sobrinho com o coração na mão, e se ele se machucou?

-- O que aconteceu? Porque o Kusuo está pendurado na cortina? -- Pergunto, porque é a primeira coisa que se nota ao entrar no quarto.

-- Ele entrou em desespero com os fogos que o vizinho soltou agora pouco. -- Hitoshi diz trêmulo.

Ele também não gosta nenhum pouco de fogos.

-- Porque o vizinho tá soltando fogos as 14 horas da tarde? -- Pergunto nervosa tentando focar no real problema.

-- Eu não sei, o que a gente faz? -- Meu sobrinho pergunta.

Esfrego as costas dele para que se acalme e olho ao redor do quarto em busca de algo que faça Kusuo descer.

Pego o ursinho que Hitoshi comprou para ele e que ele não larga mais, balanço o brinquedo e falo baixinho com o gatinho que lentamente desce da cortina.

-- Ok nos claramente temos um problema aqui. -- Digo fazendo carinho no gatinho que está no colo de Hitoshi agora.

Tentamos de todas as formas acalmar o gato, mas algum infeliz da rua continuava a soltar fogos de artifício!

Eu estava a um ponto de atirar em alguém, sai na rua para ver quem era o bentido ser, só para descobrir que era o vizinho da frente.

-- O senhor pode por favor parar de soltar fogos? O nosso gatinho está super assustado e nem quer comer. -- Peço do outro lado da calçada.

-- Eu não sou o único que está soltando.

-- Mas é o que está mais perto. -- Retruco e ele junto de sua família simplesmente me ignoraram.

Estava prestes a atravessar a rua e chutar aquela churrasqueira na cara dele quando alguém me segurou por trás.

-- Ele não vale a pena, vamos resolver isso lá dentro ok? Se acalma. -- Aizawa diz encostando a cabeça na minha enquanto retira o braço que envolvia minha cintura.

-- O Shin não gosta dessas coisas, lembro de ve-lo abaixado abraçando os joelhos quando era pequeno. E Kusuo está surtando. -- Explico percebendo que ele está carregando uma caixa de transporte animal, e Eri está grudada na perna dele com os olhinhos fechados.

-- Hitoshi me ligou dizendo que você saiu de casa para procurar quem estava soltando fogos, e eu estou com o mesmo problema em casa. -- O moreno diz caminhando com dificuldade para dentro da casa de Akemi.

Isso porque a pobre Eri está grudada como um coala ao lado dele.

-- Não tivemos esse problema o ano passado, todos os vizinhos fizeram um acordo de não soltar fogos por causa dos animais, crianças, idosos e doentes. Aquele cara é novo e não fala com ninguém. -- Aizawa explica fechando a porta com a chave.