Capítulo 2 - Você pertence a mim

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Na medida em que aumentava o ritmo dos quadris, os cachos abertos cobriam parte de seu belo rosto

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Na medida em que aumentava o ritmo dos quadris, os cachos abertos cobriam parte de seu belo rosto.

Ela contorcia-se de prazer.

Meu nome em seus lábios parecia tão certo.

Então aquilo era estar no céu?

Corpos suados.

Palavras inteligíveis.

Mais gemidos.

Mudei a posição. Gostava de estar no comando.

Tomava-a com fúria, como um animal.

Suas unhas nas minhas costas.

Minha. Somente minha.

"Mais forte...". Ela gemeu.

Atendi ao seu pedido. Mais forte. Mais rápido.

Tão deliciosa.

Os segundos se transformaram em minutos, os minutos em horas.

Quase em uníssono, chegamos ao nosso limite.

Seus olhos nos meus. Ambos ofegantes.

Por que a adaga estava na minha mão? Quando foi que a peguei?

"Cristian, por favor, mate-me...".

Ela não teve tempo de terminar. Novamente, fui compelido a atender ao seu pedido. Em uma linha reta e com força, cortei sua garganta com facilidade.

Mas por que o sangue estava frio?

Por que ela pediu?

Algo estava errado.

Um trovão.

"Alice?"

Perguntei enquanto tentava juntar a pele rasgada de seu pescoço.

"Abra os olhos...".

Por que eu estava desesperado?

Mais um trovão, ainda mais forte que o primeiro. Por que o barulho me assustou?

Outro trovão.

Abri os olhos, ofegante. Era uma merda de um sonho, estava excitado e frustrado. Olhei para a janela, a chuva forte acompanhada de trovões foi o que me acordou.

Tomei um copo de água, recuperando minha paz. Não conseguiria dormir. Queria tê-la para mim. Queria o seu corpo, provar do seu sabor e eternizar aquele momento. Eternizar da maneira certa, no sonho foi tão frustrante, você entende o que quero dizer?

Vesti uma calça e camisa. Estava frio; por isso, antes de sair do quarto, peguei um casaco preto. Não adiantaria em nada continuar no meu quarto, precisava me distrair. Caso contrário, ficaria louco.

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