A bela e problemática filha do presidente da empresa estava de volta. Decidida a se vingar por todos os anos de solidão e rejeição de seu passado, iria transformar a vida do próprio pai e dos que trabalhavam na companhia em um inferno.
Mas ainda não...
Eu sumi, mas não morri. Estou demorando por causa da correção dos capítulos, já que a maioria bate duas mil palavras, mas vou tentar postar com mais frequência embora não possa prometer data.
Aproveitem a leitura. Leiam com o fundo branco.
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𝐓𝐡𝐞 𝐃𝐞𝐯𝐢𝐥 𝐖𝐞𝐚𝐫𝐬 𝐏𝐫𝐚𝐝𝐚 | 𝐂𝐚𝐩. 2
Ding dong... Ding dong, ding dong!!!
Alguém apertava incessantemente a campainha da mansão dos Renard, fazendo o senhor Charles ir preocupado atender a porta. Afinal, quem poderia ser para que os seguranças não tivessem sequer avisado?
Assim que a porta foi aberta, não sabia se ficava feliz ou assustado por ver sua filha ali, ainda mais com aquela expressão no rosto. Ele sabia mais do que qualquer um que a menina não era flor que se cheire.
- Oi, papai.- com aquele sorriso cínico, ela ajeita a bolsa no ombro antes de entrar.
...
- Como assim eu que vou ser o supervisor dela?!- Seungwoo acaba sendo surpreendido com a notícia.- O combinado era a gerente Lee...
- Me desculpe, rapaz. Não tive muita opção... Você sabe o quanto eu quero me reaproximar da minha filha e eu preciso de você para esse acordo.- Charles dizia apreensivo, não sabia se seu sócio o ajudaria.
O mais jovem estava indignado. Ela provavelmente usaria aquela desculpa esfarrapada de tê-lo como supervisor apenas para paquera-lo, e o pior foi ainda ter dado falsas esperanças ao pai de terem uma reaproximação em troca disso.
- Por favor Seungwoo, estou tentando me reconciliar com a minha filha desde que ela chegou. Inclusive na semana passada, enquanto resolvíamos no tribunal a punição do senhor Kim, eu havia tentado me redimir com ela, mas fui ignorado.- o mais velho comentava tristemente.
A situação era complicada, sabia o quanto Charles se esforçava para demonstrar seu arrependimento, mas S/n era orgulhosa demais para perceber.
Se colocando na situação de seu sócio, percebia o quão difícil era viver sem o apoio da própria família, viúvo e com uma filha que o tratava como nada. Caso estivesse no lugar de Charles e recebesse aquela proposta como única chance de se reaproximar de sua unigênita, a aceitaria, mesmo se a proposta mais parecesse um pacto com o diabo.
- Certo, Charles... Irei ser o tutor de sua filha.- Seungwoo diz ainda meio em contragosto, sabia que tinha que fazer aquele sacrifício pelo seu sócio que sempre o tratou como um filho desde que entrou para a empresa.
- Muito obrigado, rapaz! Muito obrigado!- o senhor Renard abre um grande sorriso e lhe dá um abraço, não conseguindo esconder a felicidade.
Seungwoo não demora para sair do escritório do presidente meio inquieto, pensando em como lidaria com a filha do seu sócio, e de preferência, sem se envolver mais do que o necessário com a moça.
