Capítulo 1

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A princesa Malfoy

Os dias foram se passando; e com eles, os anos.

A pequena Lucida agora se encontra com singelos dez anos de idade. Todos que viam a jovem garota só poderiam a descrever de uma forma; Perfeita. Modos impecáveis; Fala impecável; Aparência impecável. Ela era, sem dúvida, a princesa da mansão Malfoy; Mas isso somente para quem não conhecia a garotinha verdadeiramente. Lúcios e Narcisa sempre carregarão com amargor o episódio acontecido em um jantar no qual eles ensinavam o, na visão deles, certo e errado para seus filhos. Ambos, Lucida com seus nove anos e o pequeno Draco com seus sete, ouviam atentamente.

- Nossa sociedade é dividida em quatro partes. Sangues-ruins. A escória repugnante que permitem entrar no nosso mundo. São filhos de trouxas que por algum motivo possuem magia. Nunca compactuem com esse tipo de ralé. - Explica lúcios as duas crianças loiras platinadas sentadas uma do lado da outra na mesa da grande sala de jantar.

- Os mestiços. São pessoas que nasceram, na maioria das vezes, filhos de um trouxa ou sangue-ruim com um bruxo também mestiço ou puro sangue. Alguns as vezes são... Toleráveis.

- Os traidores-de-Sangue. Escória! Quase tão ruins quanto esses nascida-trouxas nojentos. São famílias puro-sangue que por espontânea vontade compactuam com os sangues-ruins. Nunca tenham contato com esse tipinho! Em principal uma certa família... Os Weasley's! traidores-de-Sangue natos, oh sim, escória.

- E por último, e mais importante, os Sangues-puros. Ou seja, nós. Nós somos aqueles que mantém o sangue bruxo limpo da contaminação trouxa. Somos o futuro da sociedade bruxa! Sempre tenham orgulho de falar " Eu sou um Sangues-puro. " Entenderam, crianças? - questionou o patriarca da família.

Porém, ao invés de ouvir uma silenciosa confirmação dos filhos, Lúcios se deparou com o protesto de sua primogênita.

- Eu acho essa visão um tanto antiquada, pai. Definir uma pessoa simplesmente por seu sangue, e não por seu caráter, me parece a mais fútil das atitudes que se podem ser tomadas. Eu discordo de seu ponto de vista e não irei segui-lo; entretanto, eu respeito sua crença e compreendo a importância dela para você. - Fala a pequena em tom suave, a face seria nada combinava com sua aparência infantil-angelical.

- O que... - Lúcios pronúncia em choque, nunca tinha sido contestado pelos filho e não imagina que aconteceriam em um assunto, na visão dele, de suma importância.

- Não se preocupe, papai. Eu não vou compartilhar minha visão com ninguém que nos visite. - a pequena adiciona com um pequeno sorriso - agora, se me dão licença, irei me ausentar. Estou satisfeita. - logo a pequena se levantou rumo ao seu quarto, para enfim, dormir.

Depois de uma longa conversa com sua esposa o homem se convenceu que aquilo era somente uma fase tola de sua amada filha, e que em breve ela iria voltar a ser a princesa impecável da mansão Malfoy; o quanto foi tolo...

Os tempo continuou a passar, sua filha manteve sua palavra e nunca citava sua visão anti-purista em jantares nos quais eles possuíam visitas; contudo, sempre que os pais tentavam colocar a força o purismo de sangue na mente de sua filha acabavam contestados e sem ter como a responder.

Para a sociedade Lucida Malfoy era uma princesa; Para seus pais era um problema a ser concertado; para seu irmão era alvo de admiração; Mas Lucida Malfoy era, na verdade, uma força ardente e inspiradora que aguardava o momento certo de se revelar ao mundo.

𝓖𝓮𝓶𝓲𝓷𝓲  | Fred e George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora