Jin

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O ar frio entrava em meu quarto empurrando as cortinas do mais puro cetim

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O ar frio entrava em meu quarto empurrando as cortinas do mais puro cetim. O inverno veio com uma rapidez inesperada e continua mantendo os dias frios como se uma pegajosa lesma o carregasse. Eu não reclamo do clima gélido, afinal estar abrigada dentre as paredes do castelo é uma benção para mim.

Embora as paredes de pedra não mantivesse o calor no interior, ainda sim ter um teto sob a minha cabeça era o luxo que eu mais admirava. Sem contar o café da manhã recém preparado que estava em minha mesa todo nascer do sol.

Eu era feliz em minha pacífica vida, que eu levava na maior tranquilidade que a riqueza da filha do rei poderia ter. É sempre aconchegante poder andar livremente pelo palácio, utilizando um dos mais caros e confortáveis vestidos.

Minha mãe era ocupada de mais cuidado de outros afazeres que meu pai não dava conta. Já o Rei, era ocupado de mais cuidado do seu reino e mantendo tudo na perfeita paz. Jamais reclamaria da falta de atenção dos meus pais, afinal já possuo tudo que quero, e algo a mais além disso seria exagero.

Meu pai adentrou na sala de jantar acompanhado de alguns servos, com um levantar de sua mão, os demais foram dispensados e saíram em silêncio. O rei trazia notícias consigo, isso era nítido em sua expressão animada, e também pelo falo de só conversarmos quando há algo necessário a ser dito para mim. É tanto quanto previsível saber quando algo estava prestes a mudar.

— Bom dia, S/n!– ele disse se sentando em uma cadeira próxima à mim.

— Bom dia, pai. A quem devo a honra de tal visita inesperada?– o perguntei em tom irônico enquanto bebericava o meu café, ele sorriu e logo voltou ao seu olhar sério.

— Precisamos conversar.

— E o que seria?– engoli a seco quando meu peito apertou em preocupação, nunca havia ouvida aquele tom de voz vindo dele, tudo sempre pareceu maravilhoso mas agora algo parecia muito errado.

— Não há motivos para se desesperar, fique calma. – ele sorriu novamente enquanto pegava um pão do meu prato.– É algo simples também, é algo que uma hora ou outra você teria que enfrentar.

— Pai, diga logo! Eu não posso lidar com esse suspense!

— Tudo bem... Como você sabe, você é nossa única filha e sua mãe não pode mais dar a luz à outro herdeiro, e quando morrermos você precisará de ajuda para governar esse extenso reino.

— Onde você quer chegar?

— Você terá que casar com o príncipe do reino vizinho.

— O que? Eu me recuso!– uma onda de raiva percorreu por todo meu corpo fazendo com que essa raiva fosse descontada na mesa em minha frente.– EU NÃO VOU ME CASAR COM UM ESTRANHO!

— S/n! Isso não está em discussão! Não seja egoísta! O reino precisa de dois governantes!

— Eu não me importo com o “reino” quer! Você tem que se importar com o que EU quero!
— Já está decidido, você irá conhecer seu noivo ao entardecer.– Meu pai saiu da sala antes que eu pudesse me pronunciar.

Meu estômago embrulhou diante de tal notícia que veio como um choque para mim, minha vida era perfeita de mais para que algum estranho venha atrapalha-la logo agora. Minha mente insiste em me dizer que sou completamente capaz de cuidar de todas as terras de meu pai sozinha, mas por outro lado eu nunca tive nenhuma instrução de como fazê-lo e isso dificultaria tudo para mim. Por fim, a minha singela opinião não importaria.

A energia que meu corpo carregava todos os dias foram totalmente esvaziadas, a minha tarde foi resumida em sentar e esperar até a chegada do meu noivo, e ele veio, trazendo consigo um aceleramento do meu coração. Eu sentia tanta raiva por estar sendo obrigada a fazer algo que esse sentimento mal cabia em meu peito.

Após ser anunciado pelos servos do meu pai, o príncipe foi instruído a se dirigir a mim para que pudéssemos nos conhecer melhor. Desde a sua chegada, eu me recusava a olhar em seu rosto, e lamentava por ter que fazê-lo uma hora ou outra. Ele foi encaminhado até meus aposentos, onde ali eu estava olhando a paisagem branca, carregada pela neve.

— Princesa s/n.– Ouvi a sua voz calma. Suspirei e me virei para encara-lo, mas o rosto que meus olhos presenciaram me fizeram pensar que aquilo era um dos meus melhores sonhos.

— Você!?– Franzi o cenho ao olhar para ele.

Kim Seokjin era um antigo conhecido meu, eu sabia muito bem quem era ele, ele estava em cada baile que os reinos dos arredores promoviam, e eu sempre sabia que Jin estaria por lá. Kim era a única razão que me fazia deixar o meu luxo por apenas uma noite com ele, e no dia seguinte nós voltávamos à nossa vida normal e vivíamos ansiosos pelo próximo encontro. Tê-lo como meu noivo foi um completo alívio, embora eu ainda esteja surpresa com toda essa situação.

— Incrível, não é?– ele disse sorrindo enquanto se aproximava de mim.

—Sim!– Eu retribuí o sorriso e corri para abraçá-lo. Embora nunca tivesse pensado em compromisso, sempre imaginei como seria sentir o doce cheiro dele todos os dias. Porém fiz um acordo comigo mesma de que apenas uma noite ou outra com Seokjin seria o suficiente, porque eu me viciaria fácil em seu copo e iria quere-lo todos os dias, mas agora não conseguirei cumprir com esse acordo.– De todos os príncipes, por que você foi escolhido?

— Por ser mais rico?– ele riu enquanto me mantinha em seus braços.– E talvez por que seu pai não sabe sobre nós.

— Agora isso já não importa mais, não é?– ergui meu olhar para que pudesse encara-lo.

— Não...– ele sorriu, observando as feições do meu rosto, levando uma de suas mãos para acariciar meus cabelos.– Eu senti sua falta, esperei tanto para poder te ver de novo...

Fechei os olhos enquanto sentia sua mão macia em meu cabelo, e sussurrei: – Só para me ver?

— Você sabe que não...– Jin repousou suas mãos em meu rosto, e levemente trouxe o suave tocar de nossos lábios, estava tão acostumada com ele como se já estivéssemos em uma relação antes, mas o seu aproximar quente trouxe uma avalanche de ansiedade de inundava o meu corpo. O amável mover de seus lábios nos meus me levava até a mais doce nuvem, enquanto me mantinha na adrenalina ou medo de que alguém pudesse nos ver.

— Jin... se meu pai ver como estamos agora...

Ele sorriu para mim provocativo caminhando em direção à porta para tranca-la. – Agora ela não verá mais.

Mordi os lábios observando ele se voltar para mim. Havia tanto tempo desde a última vez que nos vimos, desde a última vez que não sentia nossa pele tão próxima que agora eu ansiava tê-lo. Sua boca parecia tão confortável para mim, o encontro úmido de nossas línguas me fazia querer que aquele momento fosse eterno, mas queríamos ir rápido, queríamos dar o próximo passo o quanto antes.

Então eu o puxei para a minha cama, bagunçando os lençóis perfeitamente arrumados por uma serva mais cedo. Já sentia a rigidez por debaixo de sua calça, enquanto o beijava insaciavelmente eu o provocava o acariciando e Jin amava os meus toques, era como um padrão para cada noite que passávamos juntos, ele nunca se cansava já que sempre deixava escapar um gemido suava de seus lábios.

Ele me virou para que pudesse estar em cima de mim, beijando o meu pescoço enquanto me despia rapidamente. Seokjin parou com seus toques, e se aproximou do meu ouvido, sussurrando: – Diga que você me quer.

— Eu quero você...

E o que você quer que eu faça?– Continuou provocativo. Ele passava uma de suas mãos por dentre as minhas pernas, senti-lo me fazia estremecer.

— Eu quero que você... me foda.

Seu sorriso malicioso veio mostrando como ele estava satisfeito. Jin, então, retirou sua calça e enlaçou minhas pernas em volta de seu quadril. Notei que o mesmo queria estar dentro de mim logo, e também queria me enlouquecer e implorar por ele e percebi isso quando me excitava acariciando minhas partes íntimas com seu membro.

Gemi baixo ao senti-lo se esfregar em minha parte mais sensível, e alto quando ele me penetrou sem aviso prévio. Ele começara a ficar ofegante quando foi mais fundo e rápido após meu pedido.

—Ahh! Eu estou quase...– Jin disse com dificuldade.

— A-Ainda não! – Disse enquanto me posicionava em cima dele.

Me encaixei e movi meus quadris suavemente enquanto observava meu príncipe gemendo em minha cama. Eu cavalguei como nunca antes, minhas pernas começavam a doer mas o prazer que sentia no meio das minhas pernas me incentivava a ir mais rápido. Eu poderia fazê-lo noite toda, esse casamento traria o vício do qual eu tanto fugia e me escondia, mas agora eu estava pronta para me saciar, e o faria sem nenhuma culpa.

— Jin!– Gritei pelo seu nome após perder o controle de minhas pernas. Ele gemeu quando terminou, e o senti quando o líquido morno vazava aos montes de dentro de mim. Estávamos ofegantes de mais para dizer o quão incrível tudo aquilo foi, em poucos minutos eu estaria pronta para mais e ele me daria mais.






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