'eu mesma cuidarei de você'

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Assim que estacionam em uma rua de um bairro próximo Dalva faz um ligação..

- Cheguei..
- Não..  mas são de minha total confiança.
- Tudo bem.. Eu dei minha palavra!

Assim que Dalva desligou o celular encarou Miranda.

- Quando eu busquei ajuda eu dei a minha palavra de que não envolveria a polícia então se não se importa iremos apenas eu e Ingrid.. mas não se preocupe são Homens de minha confiança..  - disse Dalva pegando uma arma na bolsa e a escondendo na cintura.

- Então pra que essa arma? Aliás porque você possui uma arma?

- Tenho porte legal e sou advogada! - Respondeu Dalva descendo do carro.

Denise e Ingrid ao ve-la descer desceram também.

- Você Ingrid vem comigo e você fica aqui Denise.. - disse Dalva mesmo querendo ser forte a mulher estava apavorada com os olhos marejados e as mãos trêmulas.

.- Dalva.. Eu sei oque está sentindo.. mas por favor eu peço que tente se controlar, você não pode desmoronar na frente da Ivy..- sussurrou Denise.

- Eu estou bem.. - disse Dalva mordendo os lábios. - Vamos!

- Onde iremos? - pergunta Ingrid.

- Ao lado da padaria há um beco.. nos fundos há uma casa e é lá que a Viu se encontra..  ALI está a padaria e o beco..

As duas caminhavam em silêncio entrando no beco e nos fundos havia um homem fumando acompanhado de uma mulher e Ingrid os reconheceu do dia anterior os mesmos que atenderam ela é Mulan no dia anterior.

- Senhora Dalva? - pergunta o Homem.

- Eu.. essa é a minha cunhada Ingrid. - respondeu Dalva já entrando na casa.

- A conhecemos.. - respondeu o rapaz cumprimentando Ingrid com um balançar de cabeça.

- Senhora espere?! - pediu a mulher tensa - Desde a hora em que a encontramosais ou menos duas horas atrás a menina não quer se alimentar nem beber água e está ferida, creio que algumas feridas foi ela mesma quem causou pois ela segurava um garfo torto nas mãos e havia marcas recem feitas em seus pulsos.. porisso eu a amarrei novamente, para que não tentasse se ferir mais ela não reagiu ela se mantém em silêncio absoluto e não tentou me impedir de amarra-la..  e.. - A mulher encarou o homem tinha um semblante sombrio parecia furioso - e.. ela estava presa e ela também parece que foi torturada e evidente ue foi violentada.. tentei ajuda-la mais ela ritava para que eu nao aproximasse.. - revela a mulher.

- Quando chegamos a casa estava vazia havia apenas ela ou seja o pai pode aparecer a qualquer momento! - disse o Homem. - Enquanto vocês a acude eu irei fazer a ronda na entrada! - disse ele saindo e apenas a mulher ficou.

- Há dois carros na porta que estão nos aguardando, não se preocupe estamos sem a polícia! - disse Ingrid preocupada já que Miranda era uma pessoa pública.

- Vamos preciso tira-la daqui.. - sussurrou Dalva entrando e a mulher se adiantou indicando a porta do quarto.

Assim que Dalva entrou a encontrou em cima da cama com os braços amarrados na cabeceira de ferro e os olhos fechados.. Dalva correu para perto e ao ve-la ferida co marcas de agressão e hematomas feios ela subiu em cima da cama e a acariciou as bochechas chorando silenciosamente.

A menina ainda estava com seu uniforme com marcas de mão bem roxas nas coxas, marcas de chupão pelo pescoço e seios já que sua camisa do uniforme se encontrava com os botões estourados e seu sutiã rasgado.

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