Sempre valerá a pena amar!

'Eu gostaria de ter essa sua auto-estima..'

Enquanto isso no cativeiro onde se encontra o Marcos.. as 6:00 Hs.

Marcus acordou sentindo sua cabeça dolorida, sua visão estava tampada e logo as lembranças vieram sua mente, sentiu seu corpo ferver e a raiva o tomar.

- Vagabunda... - sussurrou ele desnorteado.

Ele tentou se levantar, mas logo percebeu que suas mãos estavam amarradas e suas perna também, embora não visse sentia o aperto nos membros. Ele sentia o receio o tomar, mas para ele isso não iria o impedir, também tinha seus contatos, seus podres encobertos, para ele tudo era só mais um jogo, uma estratégia, mais um pensamento para a próxima jogada, e seu lema era claro;

“Estão comigo, ou contra mim. E pessoas contra mim nunca é algo bom. ”

Muitas pessoas já puderam sentir o poder desse lema, e o descontrole mental de quem o trás, uma delas foi Luciana Marrey, CEO da incorporadora de desenvolvimentos geográficos das Industrias Maltec, igual ao seu pai. Marrey só pensava em desenvolver projetos para um mundo melhor, para um futuro prospero, sem se importar com o dinheiro, rejeitando assim os planos de Marcus de prejudicar uma população inteira para poder lucrar com uma inovação milionária. Logo, Marrey nunca mais foi vista depois de ser ameaçada e quase morta, fugiu se escondendo com seus filhos sem deixar rastro.

Outro que teve na mira do homem foi Nicolas Copeer, representante administrativo da empresa, o mesmo descobriu os desvios de milhões da conta da empresa para uma conta fraudada no nome de Anastácia Belfrey Tremaine, mas logicamente uma menina de 8 anos na época não poderia ser a causadora disso, Victória nunca nem mesmo foi vista ou reconhecida na empresa, e a única pessoa que também tinha acesso aos dados da empresa era o Marcus, mas antes de o poder denunciar foi vítima de um acidente faltar aonde seu carro pegou fogo e explodiu impedindo de desmascarar o homem.

Inúmeras pessoas ficaram no caminho do homem, e todos pagaram por ele, e logo ninguém aparecia na mente do mesmo de alguém que estaria vivo ou que teria coragem de ir atrás dele a não ser sua esposa, ou Miranda Pristeley, pensar na mulher o fez sentir frio na espinha por um momento, não poderia perder agora, não se deixaria perder agora. Marcus sempre conseguia o que queria, e isso não seria diferente agora.

O barulho de ferro sendo puxado o despertou dos pensamentos, a risada de escárnio baixa o deixou receoso, tentou se soltar e sair dali, mas só conseguiu derrubar a própria cadeira e machucar o braço.

- Ora... ora... ora...

Seu rosto foi destampado e pode ver a figura da mesma pessoa que o sequestrou, seus olhos passaram a transmitir raiva e o mesmo tentou o chutar.

- Não faria isso se eu fosse você...

Disse uma voz ao canto e então ele olhou vendo uma mulher bem vestida, com uma camisa social branca por dentro de uma calça skin, saltos vermelhos como o sangue nos pés e um batom da mesma cor nos lábios, seu cabelo preso em um coque mal feito e dois brincos em cada orelha, um de cruz e outro de uma pequena estrela com o que poderia muito bem dizer ser um diamante no meio por tanto brilho.

- Quem são vocês? Melhor saberem que cometeram um grande erro, eu vou destruir...

Antes que terminasse um murro foi acertado em seu rosto o fazendo bater contra o chão tão forte que por poucos segundos poderia se dizer que ficou inconsciente.

- Seus miseráveis, vocês não sabem com quem estão se metendo...

Outro murro e uma pesada no estomago dessa vez recebido da mulher e o sangue saiu de sua boca e o homem rindo pegou em seus cabelos puxando sua cabeça para cima.
- Você que não sabe quem somos...