Capítulo 30

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- Você tem uma sub chef aqui! – Disse orgulhosa de mim mesma

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- Você tem uma sub chef aqui! – Disse orgulhosa de mim mesma.
- Acho melhor minha sub chef ficar sentadinha ali na sala!
- Não senhora, eu vou ajudar, é só me dizer o que fazer e eu faço! – Estava obstinada a ajudar – Não deve ser tão complicado assim!
- Okay! – Se deu por vencida, colocou uma tábua na minha frente e começou a cortar uma cenoura devagar – Eu preciso delas assim, entendeu?
- Tudo bem! – Concordei e ela me entregou a faca, comecei devagar, realmente não era tão difícil, depois ela me deu umas folhas repetindo algumas vezes "quanto mais fino melhor", então eu acabei demorando bem mais nessa tarefa, quando a faca escorregou e acertou meu dedo – AI! – Falei largando-a na tábua

- O que foi? – Camila se aproximou vendo um pouco de sangue, pegou um pano e enrolou meu dedo e pressionou o pano me fazendo gritar, depois abriu e viu o corte agora com menos sangue – Não foi nada viu? – Mostrou ele para mim!
- Mas está doendo! – Reclamei fazendo bico e ela riu.
- Já até parou de sangrar! – Ela falou tirando o pano da minha mão – Vai sarar! – Disse dando um beijo no dedo cortado e depois um selinho em mim, quando ela se afastou eu voltei a procurar sua boca mordendo seu lábio inferior, pareceu ser o suficiente para ela puxar meu rosto fazendo com que nossas bocas se encontrassem com vontade, passei meus braços pela sua cintura puxando ela para mim sentindo seu corpo colando no meu, sua língua brincava com a minha me fazendo sentir um arrepio familiar, nos abraçamos e nossas mãos alcançavam o máximo do corpo da outra parecendo ter ficado a muito tempo sem aquilo, parei de beija-la.

- E aquilo de sermos amigas? – Perguntei com um sorriso malicioso já mordendo meus lábios de tesão e enorme desejo.
- Cala boca! – Falou me beijando novamente, senti uma pressão contra minhas costas, era a bancada, Camila desceu as mãos e começou a apalpar minha bunda descaradamente, senti um cheiro de queimado, a empurrei devagar, ela sentiu também – MEU MOLHO! – Falou correndo até o fogão e desligando o fogo – Mierda!
- Se queimou, deixa!
Puxei Camila novamente para mim, sua boca parecia conhecer o caminho da minha com maestria, fui dando passos para trás guiando o caminho separando nossos corpos apenas o espaço suficiente para as roupas caírem, chegamos ao sofá já completamente nuas, me sentei e ela subiu em cima de mim sem se fazer de rogada, passou a língua pelo meu pescoço, senti seu hálito quente e gostoso no meu ouvido. Me arrepiei dando um pequeno gemido e ela deum um sorriso de quem não estava ali para brincadeiras, me permiti admirar a visão de seus seios e barriga a mostra, ela era estonteantemente linda, mas não tive muito tempo de apreciar, logo ela puxou meu rosto para mais um beijo apaixonado, sua boca parecia conhecer o caminho do meu corpo, descendo para a clavícula, ela sorriu descendo do meu colo e ficando de joelhos na minha frente, era uma visão maravilhosa quando ela dava um sorriso safado, beijou suavemente minha coxa, depois a outra, depois a língua dela correu pelos lados, por baixo e por dentro das coxas, tremi com aquelas carícias até encontrar meu sexo, respirei fundo sentindo meus pulmões inflarem como se faltasse ar já há algum tempo, no mesmo instante em que sentia meu ventre se revirar com a sensação da latina tocando em meu sexo. Meus quadris se moveram com no ritmo da língua dela e meus suspiros e gemidos ficaram mais altos a medida que a ela se afundou cada vez mais procurando ir mais além aumentando a velocidade, em um rompante seus dedos me penetraram com vontade me fazendo gritar num misto de dor e prazer, me tornando apenas um instrumento musical nas mãos de uma excelente profissional que sabia bem o que fazer, seu cheiro, o ritmo dos seus dedos e sua língua movendo-se forte não me permitia fazer mais nada como desde o princípio a não ser curtir cada instante daquele delírio, me curvei para trás gemendo de prazer sentindo os espasmos de prazer me romperem com força, me permiti gritar sentindo aquilo e sorri com satisfação, empurrei a garota para trás sem usar a força deixando meu corpo cair em cima do dela no chão, a beijei sentindo meu gosto em sua boca, mordi seu lábio com vontade, senti uma resposta automática de seu corpo me pressionar um pouco mais na altura do meu quadril, desci a boca por seu pescoço parando em seus seios, minhas mãos e lábios os acariciavam apontados e firmes de tesão antes de continuar descendo devagar, gentilmente mordi e lambi a lateral de sua barriga, ela se contorceu, suspirou e sorriu. Lentamente percorri seu corpo, beijando, lambendo e saboreando pequena parte que faziam Camila se Camila e eu gostar tanto dela, me levando ao êxtase sentindo o cheiro de sua pele enquanto dessa vez eram seus suspiros que dominavam a sala, quando cheguei ao seu sexo sua reação foi arquear as costas e pular o corpo gemendo e respirando forte, agora eu quem a "dominava" plenamente, saboreei seu sexo com determinação e desejo, seus gemidos pareciam fazer meu sexo pulsar ainda mais me fazendo apertar suas coxas, eu estava tão absorta em seus gemidos e me deliciando com seu corpo que só percebi Camila chegando ao ápice quando seu corpo tremeu e ela soltou um gemido agudo, ela tentou tirar minha cabeça de lá, mas eu estava perto de gozar só com aquele cheiro, seu gosto e os movimentos, seus quadris se moviam involuntariamente e indecisos entre querer que continue e querer um fôlego, mas logo voltou a se remexer na minha boca intercalando o contato dela com seu sexo, enfiei dois dedos nela que arfou e hesitou, voltando a rebolar nos meus dedos aos poucos, seu quadril parecia ter vida própria e aquilo me enchia de tesão, senti o orgasmo vindo então aumentei o ritmo dos dedos, Camila gemeu alto e a senti gozar ao mesmo tempo que eu, subi ao seu lado e deitei, apenas nossas respirações ofegantes quebravam o silêncio.
- Nós definitivamente não conseguimos ser amigas! – Camila soltou me fazendo rir alto – Você acha graça?
- Você tinha alguma dúvida que não conseguiríamos? – A olhei dando os ombros, fiquei de lado a olhando, passei meu dedo devagar pelo seu rosto, descendo entre o meio dos seus seios, vi a pele dela se arrepiar – A gente conhece demais o corpo uma da outra para sermos só amigas! – Sorri, mas Camila não, ela parecia meio tensa – Posso perguntar uma coisa?
- Claro!
- Porque você tem andado estranha? Com essa conversa de amigas... não queria fazer nada ontem... está meio distante as vezes sabe? – Ela assentiu com a cabeça.
- Se a gente conseguisse ser amiga, pelo menos ficaríamos próximas... – A encarei sem entender – As coisas que a mãe do Adam disse...
- Elena! – Revirei os olhos sentindo a raiva crescendo dentro de mim.
- Eu sei que não deveria ouvir o que ela falou!
- Exatamente, até porque ela disse muita bosta!
- Mas... ela não tem razão em dizer que eu quero destruir uma família? – Me encarou séria – Eu não me importava com isso quando era só uma garota de programa, mas Lauren eu quero você e o que isso me torna?
- Humana! – Disse meio insegura, eu sabia onde essa conversa ia acabar só pelo tom dela.
- E eu vou ser o que? Sua amante? – Riu sem humor – Ia ter um namorado ou namorada só para me sentir menos patética e sair com você escondida? – Abri a boca, mas não saiu som, eu não tinha o que dizer – É o que pensei!
- Me perdoa! – Falei culpada.
- Pelo que? Sou tão culpada quanto você nisso, eu me apaixonei pela minha cliente, descobri que ela era casada e ainda assim eu estou aqui! Porque você tinha que beijar tão bem? – Ela perguntou fazendo bico e me beijando.
- E o que quer fazer? Quer ir embora? – Perguntei me sentindo mal.
- Vamos só aproveitar esse final de semana tudo bem?
- E depois?
- Você já sabe! Mas podemos só fingir que não existe um depois hoje? – Pediu e eu assenti sentindo um buraco onde devia estar o coração - Eu estou com fome e queimei meu molho, por culpa sua!
- Ah, tudo bem, essa culpa eu carrego tranquilamente! – Sorri tentando retomar meu humor.

The Wave (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora