Ondas
1. Cada uma das elevações formadas nos mares, rios, lagos etc. pelos movimentos de vento, marés etc.; vaga.
2. Por extensão é grande quantidade de algo (esp. de líquido) que aflui, se espalha ou derrama; torrente
3. Por metáfora é força impet...
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Abri os olhos e senti a cabeça latejar, olhei ao redor, era um quarto grande, a janela do meu lado direito pega praticamente toda a parede e a luz vinda de lá revelava que já era dia, eu estava sozinha e não me lembrava muito bem como havia chego ali nem onde era aquele "ali", mas as garrafas de champanhe jogadas no chão me explicava o porquê, tentei me levantar, mas a cabeça rodou então continuei ali deitada tentando me lembrar de alguma coisa, qualquer coisa, mas a última coisa que vinha na minha mente era o olhar de Lauren no restaurante, revirei os olhos, me lembrar daquilo me deixou para baixo no mesmo segundo.
- Bom dia! – Louis apareceu na porta sorrindo de roupão com uma caneca nas mãos –Sente e bebe isso, vai fazer com que você se sinta melhor!
- Onde estamos? – Perguntei me esforçando para me sentar, mas só consegui me sentir nauseada.
- No hotel, não se lembra? – Ele pareceu confuso e eu neguei com a cabeça pegando a caneca das mãos dele, Olhei e percebi que era chá, era uma coisa que não me acostumava nunca, porque esses ingleses não podem tomar café como pessoas normais? – Não lembra de nada? – A ênfase que deu na palavra "nada" me deixou levemente preocupada, será que eu tinha feito merda? Olhei ao lado e não havia muitos vestígios de nada, o olhei sem entender o que queria dizer – Restaurante...Lauren?
- Ah, isso sim, infelizmente! – Contorci os lábios antes de beber o chá, era amargo e ralo.
- Ufa, eu não ia querer ter que te contar isso! Mas depois não tem muito o que contar, você comprou várias bebidas e viemos para meu quarto, você chorou, bebeu, chorou mais um pouco e dormiu, então Harry e eu fomos para o quarto que ele tinha pego para subirem me ver e ficamos lá! – Sorriu revelando que a noite com o amado tinha sido muito boa.
- Cadê ele?
- Foi falar com os pais... – Seu sorriso diminuiu – Eu queria ir junto, mas ele disse que era algo que ele precisava encarar sozinho!
- Faz sentido! – Louis concordou com a cabeça e eu lhe entreguei a caneca, ele empurrou de novo para mim como se insistisse para eu beber mais, mas eu recusei com a cabeça, eu não sabia o que fazer agora – Onde está meu celular?
- Provavelmente dentro da piscina lá embaixo!
- Como? – Perguntei confusa.
- Você ficou olhando para ele fixamente até se levantar e jogar ele da janela, não explicou, mas achamos que não precisava!
- Você sabe o que é esperar uma ligação que não vai vir! – Respirei fundo e Louis revirou os olhos entediado, me senti ofendida com aquilo – O que foi?
- Ah, você e esse seu vitimíssimo! – Soltou em tom de crítica revirando os olhos de novo – Vou te falar de novo o que disse ontem, mas você estava bêbada demais para me ouvir, você está nessa merda por culpa exclusivamente sua, podia ter saído dessa a hora que quisesse, mas o ponto não é esse!
