Capítulo 33 - Se Acionar A Tropa, Vai Rolar Resenha!

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(Na imagem acima são: Krystian Wang, Heyoon Jeong e Noah Urrea) 

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(Na imagem acima são: Krystian Wang, Heyoon Jeong e Noah Urrea) 

(Dois dias depois)

          Havia chegado da escola por volta das 13h em casa. Tirei um cochilo depois do almoço e agora, quase 17h;30 estava estudando biologia com Ana no meu quarto.

Clara: Tá louca!? A água não é viva! – A olhei arregalado.

Ana: Como que a água não é viva, Clara? – Me fita por uns segundos.

          Meu celular jogado ao lado, na cama, apita pela milésima vez chegando mais uma mensagem. Mas a princípio, o ignorava, pois não queria perder o foco. Porém, agora alguns dos meus neurônios mais ansiosos pulavam em minha mente com os bracinhos abertos dizendo: "Pega o celular! Rapidinho, vai lá! Pega o celular!". Assim, desci a barra de notificações e vejo algumas mensagens no nosso grupo: "A tropa do Tio Bailey". Li apenas a última mensagem que estava à mostra:

Sabina: Enfim, mas ainda to confirmando aqui com meus pais uma coisa, perem aí!

          Não sei do que se tratava, mas de imediato, não poderia dispersar meus pensamentos! Tinha ficado de estudar com minha irmã e precisaria fazer esse objetivo, quase que impossível, se tornar realidade!

Clara: Mulheeeeer, por acaso a água se reproduz? – Dei um tapa no livro aberto em minhas pernas.

Ana: Sim! – Me olha confiante suspendendo as sobrancelhas.

Clara: SIM ? – Indaguei arregalando os olhos.

Ana: Mas é claro, né! Como você acha que a Terra teria esse montão de água ? – Falava olhando para os ares, mexendo os braços sem rumo. – Ou foi Deus ao criar: "Vou colocar um pouquinho d'água aqui... Ops! Foi a jarra inteira!" – Fez uma voz diferente imitando o que ela chamaria de a voz de Deus. - A água se reproduz! Daí surgem aquelas pequenas gotinhas!

           A olhava assustada diante a sua bizarra "teoria científica"! Não sabia se a loucura era genética ou se essa nova geração realmente tinha vindo com "falha no sistema"! Talvez o material genético do saco do meu pai ou do óvulo da minha mãe estivesse corrompido! Talvez isso seja falha genética de fato, pois eu, na sua idade, não era muito diferente. Até porque não podemos esperar muito de uma pessoa que amarrava uma linha numa aranha caranguejeira e saía passeando com ela pela rua, normalmente como se fosse um cachorro! Pois é, eu fazia isso, gente!

          Rodei os olhos ao redor das pálpebras pensando se isso era contagioso e se era melhor eu anular a missão de estudarmos juntas! Realmente, eu acho que estou velha demais pra entender esses atuais pensamentos das crianças de onze anos! Agora eu entendo o porquê da professora de Ana sugerir que ela fizesse um acompanhamento presencial e exclusivo com a psicopedagoga da escola, devido a algumas respostas incoerentes que Ana vinha apresentando nas provas e trabalhos. Se ela também falava sobre essas teorias malucas dela na escola, a professora realmente devia estar bem preocupada! A entendo perfeitamente!

Um Coração FrágilOnde histórias criam vida. Descubra agora