Diary of Illusions {Jikook}

Capítulo 21

Jungkook

Isso vai mesmo acontecer, finalmente?!

Remexo meu quadril sentindo uma forte onda de desejo percorrer meu corpo.

Sem nenhum aviso, Jimin me penetra com seus dedos, mas os movendo devagar e com bastante cuidadoso no processo. Gemo de dor descontando tudo em suas costas com minhas unhas. Não vou mentir a sensação é bastante incômoda e dolorosa de início, mas aos poucos vou me acostumando com seus dedos dentro de mim.

Jimin retira os dedos voltando a me penetrar em um curto período de tempo, repetindo o movimentando algumas vezes me estimulando mais com aquilo. Isso começa a me deixar extremamente excitado, mais do que antes. O que achava ser impossível. Eu posso gozar a qualquer instante se ele continuar assim. Eu o puxo pela nuca para um beijo meio descompensado e devorador e implacável.

Ele se afasta me fazendo soltar um murmuro de protesto, abro os olhos o encarando. Tento puxa-lo novamente, mas ele não sede. Jimin é mais forte do que eu pensava.

― Calma, Jungkook!

Solto seu pescoço, percebendo que se afastou para tirando seu cinto e desabotoando sua calça. O observo abaixar a calça, juntamente com sua cueca, se livrando do resto de roupa que usava. Me remexo me sentando meio afobado babando ao vê-lo completamente nu.

Eu devo estar sonhando.

Park Jimin é ainda mais lindo do que eu pensei. Ele sorrir de leve ao que começa a se masturbar bem na minha frente.

Jeová, eu vou infartar no meio do sexo dessa forma.

― Faz um favor para mim, amor? ― me pega de surpresa quando me chama desse jeito, eu apenas assinto eufórico. ― Pega a camisinha no bolso da minha jaqueta.

Eu estranho ele ter uma camisinha no bolso da jaqueta, mas faço o que me pediu. Entrego a ele o preservativo, sentindo meus dedos meio trêmulos. Jimin ao perceber, para de se masturbar segurando minha mão nas suas e sorrir de sua maneira meiga e doce.

― Relaxa, Kookie. Eu prometo que serei cuidadoso. ― diz, deixando um selar nos meus lábios. ― E lembre-se você pode pedir para que eu pare a hora que você quiser. Você quem manda. Tudo bem?

Assinto.

― Sim.

― Ótimo! ― sorrir acariciando meu rosto carinhosamente.

Ele abre o preservativo colocando a camisinha em seu pênis, me fazendo ficar excitado novamente, com apenas uma cena tão simples.

Park Jimin não tem nenhuma noção do poder que tem sobre minha pessoa. Acho que nem eu tinha consciência disso até este momento.

― Vira de costas e empina a bunda. ― ele manda, eu obedeço sem pestanejar.

― Bom menino! ― diz deixando um beijo em minhas costas.

O sinto apertar minha bunda e depois separar as bandas. Ele pincela a ponta do seu pau na minha entrada e mais uma vez sem nenhum aviso ele me penetra de uma vez só.

Puta merda!

Ele não se move por alguns segundos, como se estivesse me dando tempo de me acostumar com a sensação de ardência e dolorosa. Quando me sinto mais confortável com aquilo, dou uma leve reboladinha pedindo que ele conhece a se movimentar logo. Jimin não perde tempo, sai e volta a me penetrar, fazendo meu corpo se arquear em puro prazer. Ele repete o movimento algumas vezes, me levando a loucura. Eu aberto o banco de couro, mordendo os lábios para não gemer alto ou gritar seu nome.

― Você tem alguma noção do quanto você é gostoso, Jungkook? ― ele diz ao pé do meu ouvindo, me arrepiando por inteiro.

De repente a sensação boa que estava sentindo vai diminuindo e então Jimin para seus movimentos saindo completamente de dentro de mim.

Eu resmungo algo desconexo, para logo sentir suas mãos na minha cintura me girando para ficar de frente a ele, me sentando no seu colo em seguida. Sua boca encontrando a minha brevemente.

― Levanta um pouco. ― pede.

Levanto o quadril para que ele possa voltar a me penetrar, agora nessa posição, muito mais confortável para mim. Seguro em seus ombros, afundando as unhas em sua pele enquanto sinto ser preenchido mais uma vez.

Tremo de leve com toda sua extensão enfiada em mim, me fazendo respirar com dificuldade e de pura tesão. É tão insano que eu esteja fazendo isso justamente com ele. Mas não consigo me imaginar com mais ninguém que não seja Park Jimin.

Com sua ajuda começo a me movimentar, rebolando em seu pau incrivelmente gostoso. Sei que se ele não estivesse me segurando pela cintura eu teria me desmanchado por inteiro já. Estou quase sem forças agora, sei que estou prestes a chegar ao ápice. Me agarro com mais força a ele, amentando a velocidade dos meus movimentos.

Capturo os lábios alheio, chegando ao meu clímax segundos depois de beija-lo. Meu gozo sujando sua barriga inteira. O orgasmo de Jimin vem logo após o meu, com ele apertando minha cintura e bunda deixando-a toda vermelha com toda certeza. Ao me despejar sinto um arrepio maravilhoso percorrer todo meu corpo do quadril aos ombros. Afundo meu rosto em seu pescoço abafando um gemido alto que quase me escapa.

Sinto os braços dele me envolverem, me apertando contra seu corpo pequeno, em compensação super dotado em outras partes. Meu corpo fica mole e completamente entregue aquela sensação maravilhosa que acabei de experimentar.

Com muito cuidado, Jimin me ergue me tirando de seu colo e me sentando ao seu lado no banco. Continuo abraçado a ele, sentindo uma leve sonolência.

― Precisamos voltar para casa, Jungkook. ― ele diz, acariciando meu braço bem de leve.

Suspiro, me sentindo muito cansado para responder com palavras. Apenas, balanço a cabeça concordando.

Jimi se afasta calmante, me ajudando a pegar minhas roupas para nos vestirmos. Ele se arruma com mais rapidez que eu. Já eu continuo em uma lentidão absurda.

Sentados nos bancos da frente novamente, Jimin liga o carro dando partida e dirigindo até nossa casa.

Olho no relógio no painel, que são quase duas da manhã.

Minha mãe vai me matar!

Eu nunca cheguei em casa tão tarde assim.

― Relaxa, eles já devem estar na cama a essa hora. ― Jimin diz, segura minha mão me passando confiança e calma.

Minutos depois, estamos estacionando em frente a casa dos Park.

Jimin me olha com ternura, apertando de leve minhas mãos e sorrir. Se inclina deixando um selar nos meus lábios e abre a porta saltando do carro. Eu faço o mesmo.

Ele vem ao meu encontro entrelaçando nossos dedos ao que caminhamos até a porta da frente. De repente as luzes da sala acendem, surpreendendo a mim e Jimin. Nos entreolhamos alarmados.

Alguém está acordado pelo visto.

A porta abre e o pai de Jimin aparece nos encarando com uma cara não muito boa.

― Entrem agora! ― ordena com a voz autoritária e ríspida.

Agora tomamos no cu legal!

Eu sabia que estava bom demais para ser verdade.