Le jour du punch; bônus

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— Adrien, obrigada por vir!

— É claro que eu viria Alya. Cadê a Marinette?

— 'Tá aqui Bro. Ela nem é tão pesada assim.

Ri com o nariz e estiquei os braços recebendo o peso de Marinette. Seu olho estava roxo com manchas negras. A boca entreberta soltava leves gemidos de dor.

Senti meu coração quebrar e meu estômago ferver de raiva. A cabeça de Marinette pendeu sobre meu peito e seus dedos se enrolaram no tecido da minha camisa. Ela parecia tão tranquila e inocente.

— Como ele pode bater nela? — Senti minha garganta amarga enquanto dizia.

— Adrien, Luka estava bêbado — Nino disse chamando minha atenção.

— É, cara. Ele começou a chorar assim que a Mari caiu no chão.

— Então é melhor ele guardar algumas lágrimas, porque ele vai chorar quando eu meter a porrada nele.

Andei um passo em direção a casa onde a festa ainda acontecia. Senti as mãos de Alya e de Nino em meus ombros, me empurrando de leve para trás.

— Cara, você veio buscar as meninas — Nino apontou para o corpo leve em meus braços — Não para bater no Couffain!

Bufei e revirei os olhos com raiva.

— Humm — Foi o único barulho que consegui fazer, minha voz ficou presa na garganta, segurando um grito alto.

— Tchau, Nino! — Alya deu um selinho no moreno e entrou no carro, se sentando ao lado do banco do motorista.

Ela abriu a porta do carro pelo lado de dentro e pude colocar Marinette deitada no banco de trás. A azulada se aconchegou no banco, abraçando um casaco grosso que eu tinha deixado jogado por aí.

Ela é Tão fofa!

— Adrian — Alya cochichou — 'Vamo logo, eu tenho que colocar minhas irmãs na cama.

— ' Tô indo.

Dei a volta no carro e bati a porta com força.

— Mas que raiva é essa, menino? — Os olhos da minha amiga se arregalaram um pouco.

Dei a partida e sai com o carro. Alya mandou um último beijo para Nino que gritou um “ eu te amo” tão alto que pude ouvir com as janelas fechadas.

— É bom? — Eu questionei sem tirara os olhos da rua.

— O que? — Alya se esticava para trás para que ela pudesse ver Marinette.

— Dizer livremente — Fiz uma curva fechada.

— O que exatamente, Adrien Agreste? — Os olhos dela estavam sobre mim, castanhos e prontos para arrancar alguma coisa.

Mesmo que eu não olhasse para Alya, seu olhar era intimidador.

— Dizer eu te amo.

Minha amiga de óculos ficou quieta, provavelmente juntando os pontos da sua investigação. Sinto muito Sherlock Holmes, mas, Alya Césaire é a melhor em descobrir qualquer coisas.

— Para quem gostaria de dizer isso?

— Alguém que sempre me trás problemas, e nunca agradece quando eu faço as coisas para ela — Estávamos perto da casa de Marinette — Uma amiga... só uma amiga.

Vi a cabeça de Alya se voltar para Marinette muitas e muitas vezes, até que ela parou sobre mim e deu um grande berro, apontando seu dedo para mim.

Vous stupide blondOnde histórias criam vida. Descubra agora