Ele podia mudar. Era isso que o guardião acreditava, com uma fé que se mantinha firme no fundo de seu coração. Mas será que o espírito do medo compartilhava o mesmo desejo?
Jack, no entanto, possuía paciência infinita, porque a esperança é a última...
Nos aparecemos já no covil de breu e ele ainda segurava meu braço com força.
— Pare com isso Breu, está parecendo uma criança! — Falei com um gemido de dor em seguida. — Está me machucando.
— É para machucar mesmo! — Fala breu com muita frieza, me fazendo ficar assustado.
Por impulso, meu corpo começa a ficar mais frio e então como defesa atiro uma bola de neve nele.
Nem sei agora quem era infantil.
Mais ele desvia, e agora ele me segurava com as duas mãos, nossos rostos ficaram muito próximos, me fazendo extremecer por dentro.
— Eu tinha tantos planos para nós, e na primeira oportunidade você ia me abandonar?
— Não ia te abandonar!
— Mentira, você acha que sou idiota Frost?
— Está agindo como um. — Tento escapar de seus braços, mais era como uma teia de aranha, quanto mas me debatia mas preso ficava.
— Você é meu, não adianta tentar fugir! — Diz breu com um sorriso peculiar, o fato dele estar sorrindo só podia ser encrenca.
Logo o mesmo leva sua mão em minha cintura.
— Não! O que você está pretendendo?
Breu não responde apenas me empura na parede e sela nossos lábios pedindo passagem com a língua, mas eu não permito, e mordo seu lábio o fazendo dar um gemido de dor que faz ele me soltar.
E antes mesmo do mesmo raciocinar eu tinha me mandado.
Por incrível que pareça, eu consegui sair do covil, mas muito mais me esperava lá fora.
Ainda estava escuro cerca de 2:10 da manhã:
Eu estava tentando me afastar mais rápido possível do covil, mas cavalos negros me cercaram entre dois prédios eles estavam em todo Lugar, e breu sentado em um deles.
— É melhor voltar!
— Me deixe em paz, eu não sou sua presa.
Eu estava sem escapatória, então fiz a coisa mais idiota possível, lancei um bola de neve no rosto de breu.
— Jack não seja infantil, só quero conversar. — Diz ele retirando a neve de seu rosto.
— Entendo que tipo de conversa você quer ter, converse sozinho!
Neste mesmo momento vejo um brilho o qual me faz abrir um sorriso aliviado.
—Sandman!
Eu dei uma gargalhada e o Sand cruza os braços em repreensão pra mim, eu engoli seco.
— Velho amigo, o que faz aqui? — Pergunta Breu, e Sand pega um chicote de sonhos e tenta acertar no mesmo, assim uma luta começa, breu invocando pesadelos e Sand os destruindo.
— Isso é entre mim e o Jack, não se meta!
Fui!
Eu tento fugir voando.
— Pode ficar quietinho aí Frost. Mas os cavalos não me deixavam fugir, e começam a me rodear esperando uma brecha para atacar.
Alguns minutos depois Norte o coelhão e a fada chegam no famoso trenó, liberando caminho até mim.
— O que está havendo? Diga para o breu parar.
— Acho que não vai adiantar. — Falo com um sorriso nervoso.
— Você não falou que podia muda-lo? Está aí sua chance.
Ele estava usando minhas palavras contra mim, dou um suspiro e falo:
— Ok, Tenho que chegar mais perto, destruam os pesadelos a minha volta.
Todos obedecem minhas ordens, eu ia tentar me aproximar de breu. E pensar que eu era a causa de tudo aquilo.
Voei o mais rápido possível para perto, Sand estava cercado e Breu estava com uma pose orgulhosa no rosto.
E então Breu cria uma arma com seus poderes e atira sem pensar duas vezes.
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— Sand, NÃO!
Breu já tinha acertado Sand, que o fez desaparecer aos poucos, até sobrar apenas escuridão.