Visão

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Há uma lenda que ecoa pelos corredores de Hogwarts, que com o passar dos anos , foi ganhando força e se tornando a lendas das lendas. Não faz muito tempo que a história aconteceu, apenas vinte anos. Uma jovem estudante se apaixonou por um jovem professor. Há boatos por aí que a estudante era de sangue puro de uma família tradicional e muito conhecida pela comunidade bruxa. Mais o tal professor não compartilhava dos mesmos sentimentos que a jovem garota. Rejeitada, a moça criou um plano que colocaria em risco a vida dos dois. Numa noite, quando a lua estava no seu ponto mais alto, ela foi até o quarto do homem e com uma poção do amor, conseguiu enlaça-lo apenas por uma noite, que foi o suficiente pra jovem dar a luz a uma menina de cabelos vermelhos como fogo, olhos azuis como piscinas de águas cristalinas e de pele clara tão macia quando a seda mais fina. Três meses depois, o jovem professor se negou mais uma vez a ficar com a jovem que agora era mãe de sua filha que fazia três meses no mesmo dia, mais uma vez a jovem não aceitou a separação, pegou sua filha e fugiu. Porém, no caminho a mulher e a criança foram atacadas. A mãe foi encontrada morta, as margens do rio perto de Hogwarts, enquanto a criança, ninguém mais ouviu falar nela. Alguns alunos , as vezes escutam um chorando de mulher e especulam que seja a jovem procurando o espírito de sua filha.

Assim dizia Alice Black , uma de minhas amigas em Hogwarts. Ela adora histórias antigas que um dia pooderia realmente
acontecido , nas dependências da escola.

_Quem era o professor e a tal aluna?. Perguntei curiosa.

_ Ninguém sabe, muitos professores entraram na época do acontecimento. Diz sussurrando.

_Sim, mais e a garota?. Disse gela ainda mais curiosa.

_Não seu se devo falar. _Pq não? Qual é o problema?.

_É algo da minha família, é particular. Diz a pobre garota triste.

_Confia na gente, não vamos contar pra ninguém. Diz hela a induzindo, mas eu não acho legal contar um segredo de família.
_ Hela, não faz isso ... Alice, não precisa contar, é um segredo da sua família, só diga se vc se sentir bem em compartilhar isso conosco. Digo e ela sorriu.

_ Que seja, eu vou contar... Bom, na minha família já uma história bem bizarra de uma tia minha que faleceu quando era jovem e o curioso é o fato dela ter estudado aqui na época do ocorrido. Porém, o mais estranho, foi o meu avô ter adoecido na mesma época. Não sei se foi pq eles eram muito próximo, mas dizem que  no mesmo dia de sua morte, eles tiveram uma briga feia e mais tarde ela foi encontrada morta as margens do rio, o mesmo da lenda. E a pior parte vem agora, no mausoléu da nossa família, há um caixão de vidro, como aqueles que preservam o corpo da pessoa que morreu, mais também não é só isso. Esse caixão também preserva a alma. Diz assustada.

_ O que isso significa?. _ Significa que a tia dela é a Branca de neve, rsrs. Digo rindo.

_ Sem brincadeiras ária, por favor. _  Ok, mais na minha opinião, isso tá parecendo um conto de fadas... Bem, tenho que ir agora. Digo me retirando, enquanto as duas continuavam a conversar sobre o assunto.

Como eu ainda não participava de nenhuma das casas de Hogwarts, o senhor Dumbledore construiu uma cabana da ué ficava nas proximidades. Ele também foi morar comigo, para que eu não ficasse sozinha.

Nossa relação é bem diferente agora, o jeito que ele me trata, me faz sentir uma Dumbledore também, ele me trata como uma filha, conversamos por horas sem perder o assunto e sua preocupação comigo me deixa feliz.

As vezes fazemos sessões de hipinose, para que eu possa me lembrar das pessoas, coisas e lugares, antes de perder a memória.
Me lembro de quase nada da minha vida anterior, me sinto estranha, sei que tem algo de errado comigo. As vezes desejo não lembrar, pois sinto que minha vida não tem nada haver com Hogwarts. Aprendi a amar essa escola, me sinto em casa, como se o lugar tive poder sobre mim, algo tão forte que se um dia eu for embora daqui, meu coração se partirá em mil pedaços.

Por sorte, consegui um emprego de meio período pra ajudar em casa. Eu varria e as vezes era caixa na dedo de mel. O senhor, Flume passou a confiar em mim por ser "Parente" do senhor Dumbledore, mesmo quero próprio não achasse certo eu ir trabalhar, pois achava que podia cuidar de nós dois com seu salário.

Quebra de tempo

Chegando na cabana, escutei vozes dentro  do local. Uma reconheci ser do senhor Dumbledore, as outras possivelmente seriam daqueles dois homens que vi hoje cedo. Adentrei e seus olhos vieram sobre mim, achei estranha a forma como me olharam, mais ignorei o grotesco modo de olhar  em que o homem de cabelos castanhos e ter aparentemente a mesma idade que tio alvo me lançou.

Talvez seja por eu ser uma estranha vivendo em uma casa quase no meio do nada com um homem mais velho, claro!!! Ele deve estar pensando que sou alguma coitada ou pior, uma interesseira.
_Finalmente a mocinha chegou, onde estava ?. Pergunta o mais velho com uma ruga de preocupação na testa.

_Tive que ficar fazendo um a hora extra na loja, muitos turistas nessa época de ano, mais trouxe tortinhas de abóbora e... Suas azedinhas . Digo tentando quebrar sua postura e o mesmo continuou preocupado.

_Continua tentando me comprar com comida senhorita ária?. Diz bravo.

_To vendo que não consegui, pelo menos eu tentei. Digo desanimada.

_Talvez tivesse trago umas bombas de caramelo, eu pensaria no caso. _ E o senhor acha que eu esqueci?. _Pelas barbas do Merlin ... Vc ganhou dessa vez, mais não faça isso de novo em mocinha? Se não, nem uma bomba de caramelo vai te livra de um bom sermão. Diz levando as coisas que para a cozinha, , fiquei meio sem graça por ver os dois homens de olhando para mim. Meu tio logo voltou, e ficou do meu lado.

_Quero te apresentar meus dois amigos ...  esse senhor Steve Carter, meu velho amigo de colégio e newt Scamander, meu melhor aluno, essa é ária, a jovem de quem eu tanto falo.

O mais velho apertou minha mão com brutalidade e me lançou um olhar frio e desconfiado, já o mais novo foi, suave e gentil.

_É um prazer em conhecê-la aria. _ Igualmente senhor Scamander.
Diante dos meus olhos vi uma cena. Newt e eu estávamos sentados em frente ao riacho em que fui resgatada por tio Dumbledore.

O dia estava ensolarado, fazíamos um piquenique, olhavamos um casal de gêmeos brincando ao longe com tio Dumbledore, os três acenavam em nossa direção. Nós dois sorrimos juntos, um para o outro como se tivéssemos conectados, eu sentia meu coração acelerar com o simples toque de suas mãos em meu rosto,e seus lábios tocarem os meus. E logo acordei dos meus desvaneios.

Fiquei tonta por uma momento, sentindo falta de ar e meu coração saltava em meu peito. O que foi isso?. Eu me perguntava mentalmente.

_Esta tudo bem ária?. Perguntou tio Dumbledore e segurando.

_Teve algum lapso de memória? . Continuava perguntando.

_Não foi nada, acho que estou um pouco cansada... Me esforcei muito na aula de feitiços. Só preciso respirar. Digo indo pra cozinha.

_Conseguiu algum progresso?. _Ainda não, só faísca acho que vou parar. _ Vai desistir? Nem por cima do meu cadáver. Diz irredutível.

_Eu tô pensando vergonha, eu não tenho magia tio, eu sou toda errada.
_Não pode desistir, já disse que deve ser apenas um bloqueio emocional pela perda de memória, eu sinto um grande poder em vc. Querida, não desista tão fácil. Diz me motivando, os dois homens apenas observavam nossa conversa da sala.

O que foi aquilo? Uma visão, ou um delírio da minha mente?

Senhor das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora