Untitled

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Ana

Ainda estava despida na cama de Gellert, só de lembrar o que aconteceu, meu corpo se estremece. Seu braços envoltos em mim, o quanto foi carinhoso comigo, isso tudo me faz ficar ainda mais apaixonada por esse homem. A porta se abre, rapidamente me cobri.

_Aninha?. Diz o mais velho entrando.

_C-credence, o que faz aqui?. Indaguei assustada.

_Eu vim te ver, você esta... Meu Deus. Diz cobrindo o rosto.

_Saia por favor, vou me vestir. Digo me escondendo. _Ta-ta bom. Diz saindo as pressas, assim que saiu do quarto tratei de vestir minha camisola e corri para meu quarto.

Credence me esperava do lado de fora da casa, ele sorriu tímido ao me ver, parecia um pouco nervoso ou talvez fosse o vento gélido do inverno.

_Eu gosto do inverno, mas prefiro a primavera. Digo trêmula de frio.

_Gosto de todas as estações, em todas elas vc fica bonita. Diz me deixando sem graça, o que deu nele em? Nunca ousou dizer coisas do tipo desde que nos conhecemos.

_Obrigada, mas por favor não diga mais isso.

_Isso o que? Que você é linda?. Diz se aproximando, ficando frente a frente de mim.

_Pq está dizendo essas coisas?, É sério por favor pare. Digo ansiosa.

_Olha aninha... Eu acho que tô gostando de vc e... _ ANASTÁCIA. Gritou grind nos assustando, ele caminhou até nós e encarava meu amigo de modo que me deixou bastante preocupada, parecia está fervendo de raiva.

_O que faz aqui fora minha querida?. Diz passivo.

_Você sabe tio, eu fico entediada se passo muito tempo dentro de casa. Digo e o mesmo sorriu de um jeito estranho, não parecendo o mesmo grind de algumas horas atrás.

_Meu lorde. Anastácia não é mas criança, ela sabe se virar... Oh querida, o que são essas marcas em seu pescoço?. Diz indiscreta, levantei a gola do meu casaco escondendo as tals marcas.

_Não é da sua conta víbora. Indaguei com ódio, essa mulher sempre é tão intrometida.

_Meu anjo, não seja grosseria com a senhorita Rosier. Diz me repreendendo.

_Então peça a ela que não se meta nos meus assuntos. Digo tirando sua mão e saindo.

É impressionante como um dia que tinha tudo para ser bom poderia ficar horrível só com a presença de certos seres. Mas já tinha decidido que nada iria tirar a minha felicidade, inclusive essa cobra maldita.

Fui até a cozinha ajudar grifo com o almoço, grindewald chamou credence para uma conversa de portas fechadas e sim, isso estava me preocupado. Tentei esvaziar a minha mente fazendo uma deliciosa torta de frutas vermelhas, a preferida do meu amor.

Não conseguia tirar da cabeça seus beijos quentes, e claro, como uma boa mulher era meu dever cuidar do meu homem.

Meu amigo saiu do escritório e se trancou no quarto, isso me deixou nervosa, estava indo até seu quarto para conversar, quando tio grind me chamou, mais antes fui parada pela cobra.

_Poderia sair da minha frente? Meu tio me chamou, ele não gosta de esperar. Digo ríspida.

_Se acha esperta não é ana? Pensa que eu não vejo seus olhares para o mestre?. Diz sínica.

_Está ficando catatônica? Do que está falando.

_Eu conheço a sua joga garotinha, se faz de sonsa na frente do mestre que faz todas as suas vontades. Mas isso uma hora vai acabar, eu querida, estarei vendo a sua queda de camarote. Diz se retirando, quando eu falo que essa mulher é loca ninguém acredita.

Fui até o escritório e tranquei a porta assim que entrei, grind estava lendo um livro estranho, uma capa preta e um triângulo prateado bem no centro da capa, tentei ver mais detalhadamente, mas o mesmo o guardou assim que notou a minha presença.

_Querida Ana, não está se sentindo desconfortável?. Diz com um sorriso malicioso.

_Até que não, mas me sinto diferente depois do que aconteceu. Digo sentando em seu colo.

_Diferente? De que jeito?. Alisa minha coxa, arfei com seu toque.

_Me sinto leve e menos tímida, mais confiante. Digo selando nossos lábios.

_Acredite minha querida, esses momentos farão parte da sua rotina.

_Sério? Não vejo a hora de começarmos. Digo aprofundando nosso beijo.




Notas da autora: Mais um capítulo, espero que gostem ♥️

Senhor das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora