Com a palavra : O pintor Coreano

Apenas a puberdade pedindo liberdade .

A tinta especial havia acabado, assim como meu giz de cera .
Novamente fui pular o muro pra sair daquele local infestado de inseto, eram tantos insetos que eu nem reparei que um menino uns 2 anos mais novo que eu estava me seguindo e pediu para pular o muro comigo. Aceitei e o ajudei, ele falou que era novo na escola e não estava feliz hoje, que precisava sair dali .
Fomos juntos até a papelaria, eu comprei giz de cera do tipo grosso e ele me deu uma ideia mesmo sem falar nada, eu deveria comprar uma tela e fazer uma obra. Meu instinto criativo havia sido acordado . Decidi levar ele para dar uma volta, e o levei para conhecer meu cantinho especial onde encontrava meu antigo namorado...
Chegando perto eu olhei para ele , e para seu pescoço, pensei em avançar nele ali mesmo, mas eu lembrei que um corpo é mais pesado do que parece , então caminhei com ele para mais perto do buraco que eu escondi o último corpo, ele estava achando estranho mas como eu era seu único amigo ele confiou em mim, foi muito bonito da parte dele . Minhas mãos pressionavam seu pescoço , era como se tivéssemos nascido um para o outro minha mão encaixava como se fosse feito sob medida em seu pescoço, mas ele não facilitou, brigou muito comigo , tanto que cansei um bocado mas tinha que ser daquele jeito, se eu usasse uma faca vazaria muito , eu perderia muito rápido sua tinta, escondi muito bem seu corpinho . E me toquei que não precisava mais do giz de cera , então enfiei no seu nariz porque fazia ele parecer engraçado . Sai de lá me sentindo muito mais forte , eu sabia que eu tinha crescido pelo menos 2cm de bíceps em cada lado por que eu escutei o pescoço dele quebrar nas minhas mãos , tenho certeza que escutei ...Cheguei em casa e notei que meu pau estava duro, me aliviei e em seguida fiz umas flexões . Fiquei pensando no que houve a madrugada toda, fiquei triste, chorei muito no meu travesseiro , por que que mesmo enforcando ele eu havia aproveitado tão pouco daquele momento? ...
Depois de cerca de  uma semana eu fui em bairros um pouco mais distantes, conheci dois meninos que estavam saindo de uma mercearia, um era loiro e o outro negro , estavam comprando doce. chamei os dois para brincar de esconde esconde comigo, ambos toparam , fui no mesmo lugar onde eu havia escondido o outro potinho de tinta, e enquanto um foi se esconder , eu fui pegar o que estava fazendo a contagem, eu fui muito rápido e acertei só um soco na cara dele e caiu desmaiado, eu sabia que aquilo estava me deixando muito mais poderoso , eu não deixei que ele caísse no chão para não chamar atenção e rapidamente levei ele para o meu esconderijo de pote de tinta. quando eu voltei , eu quem fui achar o loirinho ele até que se escondeu bem , então tive que trapacear, falei que eu ja tinha salvo todos no jogo e haviamos ganho. Quando ele se revelou , estava escondido dentro de um carro velho abandonado. Não pensei duas vezes corri até o carro e com uma sequencia de socos ele apagou. Saí dali e no caminho de casa pensei " caramba será que o primeiro não só desmaiou? " então tomando cuidado , voltei lá, rasguei sua camisa , amarrei suas mãos para trás e também seu par de pés com o pano de sua camisa , coloquei suas meias em sua boca e giz de cera dentro de suas narinas, pois assim ele com certeza iria sufocar.
Ao decorrer do dia , não tive inspiração para pintar, por mais que eu com certeza tivesse um talento extraordinario para a pintura, muitas vezes me faltava vontade de traçar uma tela além do mais , eu estava pensando muito na brincadeira de esconde-esconde... de noite, depois que o casal de halterofilistas dormiu, eu fiquei pensando na sequencia de golpes no loirinho, o sanue escorrendo em minhas mãos , seus olhos sem saber onde olhar , fiquei muito triste pois não era pra ser daquele jeito, eu queria que ele tivesse se escondido por perto não num carro abadonado , tão triste que eu fiz uma loucura... peguei uma faca, pano, uma camisa, sacola  coloquei na minha mochila escolar, e fui de encontro ao corpo do loirinho, cheguei la estava um cheiro insuportavel, mas consegui fazer oque eu precisava, cortei a cabeça dele e levei pra casa afinal la era o lugar dele perto de mim. Quando eu consegui chegar em casa , dormi feito um anjo. Na escola eu não prestava atenção em mais nada só pensava no conteúdo da minha bolsa....ficava de pau duro o tempo todo, ainda bem que estava sentado né ,pensa na vergonha que ia dar ...e pra explicar que era a puberdade?Geral ia me julgar. Então fugi denovo , desta vez direto correndo para casa, onde eu abri a minha mochila e deixei fluir tudo naquela boquinha, depois eu infelizmente tive que dispensar num lixão, em casa iria feder demais lembrei que era assim  que os halterofilistas sempre descobriam que eu havia adotado um pet novo da rua...