Capítulo IV

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Ainda no dia vinte de setembro, domingo

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Ainda no dia vinte de setembro, domingo

   14:28

- Ai ai - Pedro disse assim que conseguiu parar de rir, limpando as lágrimas que sairam de seus olhos.

- Nossa, já 'tava passando mal já. A gente não bate bem não. - eu disse sem fôlego.

- Nem me fale. Mas então, essa semana a gente não conversou muito, você tem estado ocupada com os estudos e eu com a empresa do meu pai, me conta as novidades. - disse e se deitou de barriga para baixa na cama, com os braços embaixo do travesseiro enquanto apoiava a cabeça no mesmo.

- Então menina, nem te conto. - comecei e rimos. - 'Ta tudo tão corrido, eu tenho sentido falta de ligar para você todas as noites, mas é como eu te disse antes, chego do trabalho, estudo, vou terminar o projeto e quando vejo já está muito tarde. Mas eu terminei Jeremias, não pense que eu não 'to lendo, porque eu to viu. - apontei para a cara dele.

- Agora por conta do novo galpão eu 'to ficando doido também, tem muita coisa para organizar. Mal vejo a hora da gente se estabilizar e abrirmos uma filial na Austrália por... - contei ele assim que ouvi a palavra Austrália.

- Como assim abrir uma filial na Austrália? - me ajeitei no puf.

- Você acha que eu vou conseguir ficar longe de você? - levantou uma sobrancelha, coisa que eu tento e não consigo.

- Você é muito otário. - disse tacando uma almofada nele que a pegou no ar, levantou e veio na minha direção. Coloquei minhas mãos na frente do rosto, esperando que ele batesse a alfomada em mim, o que na verdade não aconteceu. - Pedro Gabriel Henrique Foz, você não ouse. - disse já prevendo o que ele faria.

Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de ousadia. - disse citando 2 Timóteo 1:7.

- Nossa, você é crente né?! - disse rindo antes mesmo de suas mãos chegarem na minha barriga e começasse a tortura. - Pe-Pedro, pa-para com is-isso, eu vou fazer xixi na calça.

- Nossa que deselegante, amor. - disse parando com as cócegas e limpando a mão na camiseta como se estivesse 'suja' com uma cara de nojo.

- Desculpa, meu corpo não aguenta, é um mecanismo de defesa. - disse arrumando meu cabelo e minha blusa que desarrumaram na sessão de tortura.

- Eu que não vou pagar para ver. - disse, se aproximou do meu rosto e me deu um selinho - Te amo, castanha. - disse falando meu apelido.

- Também te amo, macadâmia - lembro como se fosse hoje de como surgiram esses apelidos. Eu tinha comprado uma essência de castanha para borrifar nos lençóis e acabava que tudo ficava cheirando, e o cheiro é simplesmente fantástico. Quando comprei eu não parava de falar o quanto a essência era maravilhosa, Pedro então falou que iria começar a me chamar de castanha e já que eu não tinha criatividade, comecei a chamá-lo de macadâmia e pegou muito.

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⏰ Última atualização: Jan 14, 2021 ⏰

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