Rita Skeeter estava tendo uma boa noite. Ela estava tendo uma ótima noite.
Em uma cela onde as varinhas eram impedidas de funcionar, ela havia deixado Harry Potter, famoso Auror uniformizado, com Voldemort, famoso vigilante mascarado. Ela acertou o último com uma poção que fez com que os bruxos perdessem o controle de sua magia violentamente, enquanto o primeiro tinha uma faca que ela generosamente jogou antes de deixá-los lutar. Ela percebeu que Harry também tinha antídotos. Ela destruiu aqueles frascos e viu seu conteúdo se dissipar inutilmente no chão. Foi por isso que ela deu a Potter uma adaga como compensação, para torná-la uma luta um pouco mais justa.
Ela não ficou para observar, pois o vencedor já era óbvio para ela. Era ela mesma, porque não importava quem vencesse, ela teria uma história quente nas mãos. Eles não podiam deixar a cela de qualquer maneira. Com confiança, ela saiu para ir a um lugar tranquilo e redigir seu artigo. Não importava para Skeeter que ela ainda não tivesse os fatos. Muitas vezes ela trabalhava sem eles. Havia material suficiente com que ela poderia trabalhar.
Skeeter tinha visto a magia de Voldemort se manifestar como serpentes sombrias que procuraram e se enroscaram no pescoço de Harry Potter, que poderiam se quebrar como qualquer outra. O homem já estava inclinado à violência e Skeeter tinha certeza de que a influência da poção o empurraria ainda mais.
[....]
Skeeter voltou à cela vinte minutos depois.
Ela esperava que um dos homens ainda estivesse de pé, mas em vez disso, os dois corpos estavam no chão da cela, de volta ao chão, e parados.
Voldemort estava mascarado e Skeeter não conseguia ver seu rosto, mas não havia movimento dele. Harry Potter estava ao lado dele, e Skeeter teve o estranho pensamento de que isso a lembrava de um casal deitado um ao lado do outro em uma cama de casal. Exceto que era um vigilante e um Auror, e os olhos do Auror estavam fechados enquanto suas roupas estavam cobertas de sangue. Também havia sangue na máscara branca de Voldemort e na adaga ao lado de seu corpo.
Skeeter rosnou de frustração. O conceito básico de seus rascunhos foi todo invertido. Um deles teve que triunfar sobre o outro para seu artigo, não simultaneamente eliminando um ao outro. Talvez a adaga tenha sido muito gentil.
Ela marchou para dentro da cela, convencida dos fins dos dois homens por causa do sangue e do fato de que a varinha do Auror estava longe de seu dono.
Skeeter estava prestes a pegar a varinha quando de repente se viu atingida não por magia, mas por um ataque físico. A última coisa que ela viu foi um borrão de vestes pretas e a lembrança de que Voldemort era hábil em combate corpo a corpo. Aconteceu, porém, que muitas pessoas se concentraram em seu talento em magia e se esqueceram desse fato.
[....]
Tom ainda tinha dificuldade em acreditar que o plano de Harry havia funcionado, embora já tivesse funcionado. Era por isso que eles estavam fora da situação em que estavam e por que Skeeter, junto com seus cúmplices, estavam sob custódia do Ministério. Bem desta vez.
Talvez a única coisa pior do que a provação em si fosse ter que explicar aos colegas de trabalho de Harry para que evidências e investigações adicionais pudessem ser feitas, e ver Harry tendo que passar por isso.
Voldemort ficou para fazer o backup da conta de Harry e dar uma visão das coisas no seu ponto de vista, na esperança de que, se ele respondesse às perguntas, não haveria necessidade de Harry respondê-las em seu estado enfraquecido. Harry ainda precisava descansar, embora tivesse bebido uma poção para reabastecer o sangue dos kits de primeiros socorros mantidos nos escritórios dos aurores.
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Who's Jealous of Who?
Aléatoire[CONCLUÍDO] Em um mundo onde Tom Riddle/Voldemort é basicamente Bruce Wayne/Batman, com a complicação de ser casado com Harry, um Auror que está tentando prender Voldemort. E então Tom fica com ciúmes quando começa a pensar que Harry está se apaixon...