Intensificar esse sentimento

131 18 22
                                    

CHEGAY

QUE SAUDADES QUE EU ESTAVA! Feliz ano novo, meus amores, que tudo melhore e que esse ano eu termine EAG amém! hahaha

Esse capítulo foi apagado pelo meu computador, reescrito e foi bem complicado! Juntei bastante coisa para encurtar a história e não deixar vocês entediados, mas espero que tenha valido a demora! Boa leitura!


A garota que estava gritando se calou e se encolheu automaticamente quando nos viu, minha reação não foi muito diferente. Ela estava nua e machucada de tal forma que ao vê-la eu desviei o olhar quase imediatamente. Mas Jimin não, ele foi até ela, tirando seu moletom recém colocado e a entregando para que ela o vestisse.

Eu não faço ideia do que estava acontecendo, haviam garotos que gostavam de pregar peças, mas fazer isso com uma garota... isso ultrapassa qualquer limite! Jimin-hyung e ela trocam algumas palavras, mas estou apenas absorto tentando aceitar tudo isso que nem presto tanta atenção.

Eu fui buscar algo para ela comer a pedido de Jimin e quando voltei pude ver como ela estava tremendo e com medo.

-Ele é totalmente inofensivo. - Jimin diz para ela, sobre mim.

Ela aceita o lanche e nos afastamos para o outro canto da sala, lhe dando privacidade.

Questiono sobre aquilo e Jimin me conta o que aconteceu, ele diz que vazaram fotos íntimas dela e que isso estava circulando entre os garotos - olhando para seu círculo de amigos faz sentido ele já saber o que houve -, então, ele acha que os garotos apenas pensaram que por isso tinham direito de humilha-la. Eu fiquei enjoado, com raiva e uma vontade de abraçá-la mesmo sabendo que isso não a faria se sentir bem. Jimin disse que acha que não abusaram dela sexualmente, mas mesmo assim, aquilo foi uma violação já muito grande.

Meu Hyung pergunta a ela se ela quer remédio ou precisa de alguma coisa, a gente insiste, mas ela nega, então apenas sugerimos para levá-la ao seu dormitório em segurança. A escoltamos até lá e sinto que ela só fica aliviada quando dizemos para ela entrar, ela volta por um instante e questiona:

-Por que está fazendo isso? - Sua sentença foi destinada a Jimin.

-Isso o que? –Ele parece confuso.

-Pessoas como você não ajudam os outros sem nada em troca... –Ela se encolhe.

-Não se preocupe. - Ele entendeu qual era o receio dela. -Eu não sou como os outros, apenas isso. Você pode entrar, se mexerem com você de novo, pode nos procurar discretamente, podemos tentar te ajudar.

Ela agradece de novo e quando ela entra meu peito ainda dói, sinto dó dela, isso era muito injusto. Doía mais ainda saber que aqueles garotos não iriam ser punidos.

-Vem. - Jimin pega meu pulso ao perceber que estou olhando para a porta. - Vou te deixar no dormitório também. –Ele sussurra, me puxando pelo pulso e eu não consigo deixar de imaginar como seria se estivéssemos de mãos dadas.

Após poucos passos ele o solta e passamos a andar apenas um do lado do outro.

-Eu sei que você está se sentindo mal por ela, acredite, eu entendo. –Ele quebra o silêncio.

-Eu só queria poder fazer alguma coisa, ajudar mais. –Suspiro. - Sabe, - pigarreio - ela tem razão. Sobre pessoas como você não serem assim.

-Você está tanto tempo comigo e ainda acha que eu sou esse monstro?! – Ele diz em tom de drama. – Isso porque você é quem mais me conhece.

Escola Anti-gays (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora