Seus cabelos foram soprados para longe do seu rosto pela brisa, a pirata encontrava-se sozinha em uma ilha isolada, uma pequena porção de terra cercada pelo vasto e implacável oceano.
O sol estava começando a se pôr no céu, lançando uma luz intensa sobre a paisagem árida. O calor era opressor e fazia o ar parecer denso, quase sufocante. A vegetação era escassa, composta principalmente por arbustos secos e algumas palmeiras esparsas, cujas folhas eram finas e murchas.
Ela estava sentada na praia, com a camisa de linho desgastada pela viagem e pelas intempéries, suas botas rasgadas e cobertas de areia. Catalina parecia uma figura de tristeza e desolação, com o cabelo escuro e ondulado desgrenhado pela brisa marinha e pelo sol intenso.
Seu rosto, com seus traços marcantes e expressivos, estava pálido e emoldurado por uma expressão de perda e resignação. Seus olhos castanhos, normalmente brilhantes e cheios de vida, estavam opacos e cansados, refletindo a profunda desilusão que sentia.
A sensação de desolação era quase palpável.
A ilha, embora cênica com suas águas cristalinas e vistas deslumbrantes, parecia um cenário de isolamento absoluto. As ondas quebravam suavemente na praia, um som relaxante que contrasta cruelmente com o turbilhão interno de Catalina. A areia quente sob seus pés era uma lembrança constante da prisão de sua própria liberdade, uma prisão que ela havia aceitado para salvar a pele de Jack Sparrow.
Seu coração estava pesado com a sensação de traição e desamparo. Jack, o pirata que havia seduzido e enganado Catalina, a deixara na ilha como um preço a pagar por sua própria liberdade. Ela havia vendido sua própria chance de liberdade e segurança em troca de garantir que ele escapasse de um destino que ela própria não entendia completamente. A decisão de manter Jack Sparrow a salvo, embora feita com a esperança de alguma forma de retribuição, agora parecia uma escolha equivocada e desesperadora.
Catalina caminhou até uma rocha grande perto da água, onde se sentou com a cabeça baixa, os ombros curvados pela fadiga e pelo peso da tristeza. A solidão era um fardo esmagador; ela não tinha companhia, exceto o som constante do mar e o canto distante de pássaros marinhos. Cada onda parecia uma metáfora de sua própria situação: se movendo para frente, mas sempre voltando ao mesmo lugar, sem progresso ou escape visível.
Ela olhou para o horizonte, onde o mar se encontrava com o céu em uma linha tênue, uma visão que parecia infinita e inatingível. A ideia de escapar desta ilha e retornar à sua antiga vida parecia uma quimera distante, e a realidade de sua situação parecia cada vez mais opressiva.
Catalina, com o rosto escondido entre as mãos, sentiu a areia fria em seus dedos e um aperto no peito que não diminuía. Ela se perguntou se alguma vez voltaria a experimentar a liberdade, se as promessas de um futuro melhor não eram nada além de uma esperança sem fundamento, e se a escolha de salvar Jack não havia sido um erro.
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JACK SPARROW
FanficMY FIRST HORIZON┊+18┊entre a ira e a admiração, o que sinto é um desejo tumultuado que, como o mar, nunca se acalma.