Capítulo 5

82 11 7
                                    

Oi oi, sentiram saudades? :3
Enton mias pessoas, só avisinho, nesse capítulo vou continuar o que escrevi no último capítulo.

Enfim, bora capítulo :3

°•°•Algum lugar na floresta•°•°

Já era de manhã do outro dia, acordei sentindo um forte cheiro de coisa queimada e me esforçando eu consegui sair da cama para ver o que era. A pequena casa que eu havia visto no outro dia na floresta por dentro era mais grande do que por fora, me pergunto como de essa "ilusão" (oie :3) acontecer. Logo com esforço conseguir descer as escadas seguindo o cheiro de queimado até a cozinha, ao olhar a dentro lá estava a tal pessoa que me ajudou no outro dia.

– Tem cheiro de queimado. – ele apenas olha para trás de relance e continua a ajeitar as coisas, ainda não tive nenhum contato visual ou imagem clara de seu rosto que no momento também estava com um moletom com capuz, sua cabeça levemente se abaixa soltando um suspiro quase inaudível.

Me aproximo calmamente não muito perto dele e olho o que era, pelo que parecia era algum tipo de pão para o café da manhã e deu errado pela temperatura do forno estar errada. Talvez seja apenas uma opinião mas desconfio que ele não sabe cozinhar...

– Se não sabe cozinhar, então do que você vive? Não vejo potes de Yakisoba ou muito menos embalagens de Ifood. – em um único momento ele parou por completo mas logo retomou ao que estava fazendo, algo apenas me dizia que algo estava errado, mas por hora deixei de lado isso.

– Não era para estar levantada ainda, está de repouso e precisa de descanso. – sua voz fria e grossa ainda me causava arrepios, quem diria que ainda assim eu ainda ficaria toda arrepiada da cabeça aos pés com a voz dele.

– O-o cheiro de queimado me acordou... – falo olhando para o lado toda envergonhada e ele volta com o total silêncio dele, ele apenas vai ao lado de uma cadeira virada para o fogão e ele vira a cabeça para olhar outro lugar, parecia que ainda não estava acostumado a alguma coisa.

– Não me diz que quer que eu faça o café da manhã hoje..? – olho fixamente para ele pedindo para não ter que fazer isso e ele nega com a cabeça levemente.

– Senta. – diz colocando a mão levemente na cadeira que ele estava ao lado, agradecida por não ter que cozinhar em plena manhã para mim e outra pessoa, eu apenas vou até a cadeira e sento enquanto ele se afasta.

– Espera. – ele fala e vai em direção a porta, me viro na cadeira para a porta e ele apenas sai.

  Após a espera de pelo que parece mais de minutos ele volta com uma sacola em mãos e logo tira dois Cup Noodles da sacola. Suspiro insatisfeita mas pelo menos eu não ficaria com fome de manhã. Nós comemos silenciosamente e sem olhar um para o outro, senti um pequeno desconforto naquela cena toda mas não consegui dizer uma única palavra enquanto estava comendo, depois sim de comer consegui falar algo.

– Por que me salvou..? – minha voz estava um pouco hesitante por algum motivo e tinha um misterioso medo da resposta, mas mesmo assim á fiz pois queria uma resposta para pelo menos essa pergunta.

– Hm? – ele apenas continua o que está fazendo, estava estranho toda aquela coisa, mas continuei.

– Eu sou apenas uma fugitiva, por que você me salvou e escondeu? – após isso o homem de capuz para por alguns instantes, parecia pensar no que falar mas logo após voltou a fazer o que fazia.

– Por que não me responde? E por que se mantém quieto? Eu apenas quero saber. – eu apenas queria respostas, mas ao que parece ele não iria fala-las tão fácil e estava começando a ficar um pouco curiosa e criando mais perguntas.

– Não há resposta a isso. Apenas não iria deixar uma ladra na frente da minha porta para fazer confusão. – suas palavras eram ríspidas e me acertaram na minha parte da mente irritada.

– Olha que primeiro de tudo eu não sou uma ladra!

– Então é o que?

– Ah, bem... – sou interrompida por ele.

– Se não foi por isso que você está sendo perseguida, então você é uma assassina..?

– Não! Não teria coragem pra matar alguém... Mesmo que eu quisesse. – falo olhando para baixo, diferente de André eu nunca nem havia se quer pensado em matar alguém por vingança ou qualquer outra coisa.

– E então? Por que? – ele parou e foi andando até mim ainda com parte do rosto sendo coberto pela capuz do moletom.

– Eu fiz o que fiz por apenas um teto e comida, mas não me arrependo tanto. – eu dou uma pausa pensando se poderia ou não contar a ele sobre e então alguns minutos depois eu decido falar.

– Se quer saber mesmo, eu fazia parte do anonimato, um pequeno grupo que expõe uma única pessoa. – ele que estava prestes a subir as escadas para logo no início e fica um pouco em silêncio.

– Lin. – ele fala e continua a subir.

– Hã? Seu nome? – falo surpresa a ele. – Ah.. bem, me chamo Julie. – falo um pouco mais auto para ele ouvir de cima da escada.

°•°•André•°•°

– Eu vou sair. – digo um pouco bravo, não queria mais ficar preso ali dentro daquela casa enquanto ele saia.

– Não, não vai. – diz Tawan cruzando os braços com raiva tapando a passagem para a porta.

– Poh Tawan, já se passaram quase 7 anos que eu apenas fico aqui em casa sem sair! É óbvio que eles pararam de me perseguir!

– Mas eu já não acho isso, e acho que você tem que ficar em casa.

– E do que você tem medo? Eu já te prometi que vou ficar com você para sempre, mesmo quando eu for sair pra pelo menos ir no mercado ou ver como tudo está lá fora.

– Tenho medo de te roubarem de mim que nem anos antes. – fala ficando um pouco vermelho e olha para o lado envergonhado.

– Moh... Foram quase 7 anos.. Não tem mais o que se preocupar. – falo e ele me olha com um olhar suplicante.

– Tem certeza?

– Tenho, então confia em mim.

– Vou confiar então. Mas volta depois. – ele diz passando a mão em meu rosto.

– Eu vou, e além do mais eu apenas vou no mercado comprar algo. – digo dando um breve selinho nele e saindo de casa finalmente.

Saio de casa finalmente respirando um pouco do ar de fora e vou indo em direção ao antigo mercadinho perto da minha casa pois era o único ao que eu lembro o caminho.
  Momentos depois eu estava dentro do mercadinho e por sorte o caminho ainda era o mesmo.

Estava andando pelo corredor e então eu encontro o meu outro aliado que esteve trabalhando por mim em todos esses anos, confesso que em alguma parte desses anos eu havia esquecido dele mas o lembrei hoje após nosso reencontro nessa lojinha.

°•°•°•°

Heh, voltei :3
Gostaram do capítulo? Foi um pouco mais grande e teve 1170 palavras sem contar essas :3

Bem, amanhã, talvez, eu poste mais capítulo, não sei ainda, mas por enquanto tchau e até o próximo capítulo :3

Meu Anjo ◇Sycaro◇ (2° Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora