Cura e Angústia

2.5K 225 300
                                    

**Leiam ate o final por favor
**Capítulo sem revisão

Esperei quase 1 hora, e decidi ir fazer alguma coisa para a janta, já que ela não saia do quarto. Para o jantar, decida fazer strogonoff de carne, era a comida favorita dela, fui em um mercadinho que tinha na rua da nossa casa, e comprei os ingredientes e uma coca. Voltei e ela ainda estava trancada no quarto, estava ficando preocupado, mesmo não vendo ela como namorada, ainda amava ela como minha irmã, fiz um chá de camomila, e levei para ela. Bati levemente na porta;

-Elise, abre a porta, você esta a mais de 3 horas sem comer nem beber nada, eu estou preocupado.

-Vai embora- ouvi ela dizer de dentro do quarto, sua voz estava com falha, provavelmente ainda estava chorando- por favor

-Elise, me deixa cuidar de você .....

Ouvi a porta ser destrancada, ela estava vestindo uma camiseta minha, seu cabelo estava bagunçado, e seus olhos estavam inchados e vermelhos, eu quase comecei a chorar também. Ela olhou o fundo nos meus olhos, e então entrei no quarto, estava tudo escuro, apenas a luz do LED colorido do meu computador estava ligado. Me sentei na cama e a chamei para sentar também, ela se sentou um pouco longe de mim, então a puxei para perto, ela deitou a cabeça em meu peito, e eu passei o braço por trás de seu ombro e então dei a caneca de cá para ela, que começou a tomar.

-Elise, mesmo que a gente não namore mais, não significa que temos que nos afastar, ainda amo muito você, e quero te ver bem, quero que encontre alguém que seja estável, que consiga te dar o amor e carinho que você merece, não alguém como eu.

-Mas esse é o problema- disse finalmente- eu amo você por causa disso, me acostumei com a sua forma de expressar o seu carinho, e não consigo conviver com alguém que antes tinha o meu coração na palma da mão, e agora me vê só como uma amiga, me desculpa César mas eu simplesmente não consigo.

-Olha Eli, me desculpa mesmo, eu não queria ter ocorrido isso a voce.

-Ta tudo bem César, você não manda nos seus sentimentos- Sua voz estava tão fraca e falha, tinha começado a chorar de novo, me senti muito mal por ter feito isso com ela, mas só não remontou mais fingir algo que eu não senti , e seria muito pior se eu a enganasse por mais tempo- Eu só preciso ficar um tempo sozinha, pra pensar um pouco, então, você pode sair um pouco?

-Ah, claro, depois eu trago o jantar pra você ok? -Dei um leve beijo em sua testa e um abraço antes de me levantar.

-Ta bom, obrigada.

Sai e fechei a porta do quarto, ouvi seu choramingo, aquilo cortava meu coração, mas, era melhor assim, faze-la acreditar que eu ainda a amava do mesmo jeito, eu não reforçada, simplesmente não esquecido iludi-la fermentação forma. Mas eu estava com tanto medo de não ter onde morar, por que, a casa é da Elise, e moramos em Araguari, uma cidade de Goiás, mas toda a minha família mora em Carpazinha, uma cidadezinha no interior do estado do Rio Grande do Sul. Então não tem como eu simplesmente voltar, e se ela não me quiser mais morar lá, onde eu vou ficar? Mas esses pensamentos e esse medo começam a me consumir, tanto, que eu nem vejo o tempo passar.

Eu saio desse transe ao ouvir a porta se abrir quando Elise sai do quarto, ela olhou pra mim, abaixou a cabeça e entrou no banheiro, seus olhos estavam ainda mais inchados e avermelhados, seu nariz estava da mesma forma, depois de alguns minutos, ouvi o chuveiro ser ligado, decidi ir fazer o jantar, pois já eram 20:26, e ela tinha só toma um chá. Como eu já tinha comprado os ingredientes, só terminei de fazer o strogonoff, com um tutorial claro, por sorte eu não explodi a cozinha, quando eu estava terminando de arrumar a mesa, a vi saindo do banheiro, estava bem melhor, seus olhos já menos vermelhos, ainda um pouco inchados, porém ela estava com uma aparência bem melhor, ela me olhou e deu um sorrisinho, eu a chamei pra sentar e coloquei a comida pra ela.

✩ 𝑁𝑜𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔 𝑏𝑢𝑡 𝑌𝑜𝑢 ✩- JoesarOnde histórias criam vida. Descubra agora