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Eu desci pelo elevador já que eu vi que o mesmo estava descendo, eu saí do prédio e vi a Luana com o flocos de neve.

-quem é seu tio?- ele perguntou segurando o ombro dela.

-o titio Bruno, eu desci por que lá tava muito chato, mas eu não consigo subir.- o flocos de neve levantou e eu fui até eles.

-luana, não faz mais isso.- eu peguei ela no colo, quase eu perco minha sobrinha, eu olhei pro flocos de neve e ele sorriu.

-entao você tem uma sobrinha.- eu concordei e ele deu um beijo na minha bochecha.- eu já vou.

-esta aqui dês daquela hora?- ele concordou.- tem pra onde ir?.

-tenho... Tenho sim.

P.o.v. Leonardo.

Não, eu não tenho pra onde ir... Meus pais me expulsaram de casa depois que descobriram das drogas, e bom depois de morar de favor na casa de um amigo por quase um ano ele acabou me despachando.

-e por que está aqui?- o Bruno perguntou enquanto colocava o terno dele sobre  a garotinha.

-a, por nada... Só tava esperando um amigo.- eu disse coçando o cabelo.- e você, está aqui até essa hora?.

-sim, tenho muito trabalho, eu vou subir, se quiser esperar seu amigo do lado de dentro.- ele disse e saiu.

Comecei a andar, e fui até um bar gay, costumo ir no mesmo sempre que presciso de um lugar pra dormir.

Assim que entrei vi vários olhares caírem sobre mim... Mas um em específico chamou a minha atenção, um garoto alto estava ali, eu comecei a tomar algumas cervejas.

-de novo aqui Leonardo?- vi o Rick perguntar, ele era um barman do bar.

-tem lugar pra mim não?- ele negou.- pô cara, tá difícil achar emprego, vou tentar de modelo agora.- ele deu risada e concordou.- porra que isso?.

-é uma bebida de cereja, nem é tão ruim assim- ele disse sorrindo, eu neguei.- tá faltando gente pra dançar, se tu quiser.- eu olhei os garotos dançando na barra.- vai lá no camarim.

-ai sei lá cara.- ele deu de ombros.- tá.- eu fui até o camarim e peguei uma cueca de látex e um suspensório.

-quem é você?- eu me virei.- a o dançarino substituto, olha os machos que tu vai pegar viu, já estamos de olho em muitos.- eu concordei e terminei de me arrumar, eu saí e subi em uma das barras.

-ai putinha gostosa!- ouvi um rapas falar, ele colocou uma nota de vinte na minha cueca, eu me abaixei e dei um selinho nele.- gostoso, passa no quarto trezentos e doze depois.- ele disse e eu concordei, o mesmo subiu as escadas.

Depois da minha "apresentação" eu subi as escadas, bati no quarto e o mesmo rapaz abriu.

-posso entrar?- eu perguntei e ele concordou, vi mais dois rapazes na cama, eu olhei ele e depois os rapazes- oooo... Eu não faço com mais de um.

-nem pelo triplo? Ele perguntou passando a mão pela minha bunda.

-nem por um milhão.- disse me virando.- agora abre a porta pra eu sair!- ele entrou na frente da mesma.- eu tô falando sério!.

-geraldo!- eu ouvi ele dizer, vi um senhor sair do banheiro, eu olhei pro mesmo tentando reconhecer... O que o meu pai tava fazendo aqui?.

-entao essa é a sua vida Leonardo?- ele perguntou e eu corei violentamente.- dar pra outros caras?.

-nao exatamente.- disse baixo, ele veio até mim e puxou meu suspensório soltando o mesmo na minha pele.

-sua mãe e seu padrasto sabem disso?- eu abaixei a cabeça, o mesmo pegou meu queixo.- o filho, cuidarmos tão bem de vocês pra vir parar aqui.

-pai... Geraldo, eu só estou aqui até amanhã, depois eu sumo.- ele negou e então olhou nos meus olhos.

-quem da uma vez, da sempre.- ele se afastou e eu abaixei a cabeça.- poderia ter se formado, mas preferiu jogar tudo pelos ares!.

-pai...- ele saiu e os rapazes saíram atrás, eu me olhei no espelho do banheiro, realmente eu estava parecendo uma puta ali.

Nunca pensei estar na mesma situação do Bruno a anos atras, eu desci as escadas rápido e fui ate o camarim, troquei de roupa rápido e sai daquele lugar.

Uma chuva fraca começou, eu comecei a andar e logo vi a antiga casa do Bruno, eu toquei a campainha da mesma.

P.o.v  Bruno.

Era por volta das onze horas, eu estava cavalgando no Cris quando a campainha tocou.

-eu vou ver quem é.- disse tentando me levantar.

-deve ser alguém pedindo comida.- ele disse me forçando mais pra baixo.- vamos ficar aqui mesmo amor.- ele beijou o meu pescoço.

-mas pode ser importante!- eu saí do colo dele e coloquei uma cueca, desci as escadas e abri a porta.- porra... Você aqui?.

-posso entrar?- eu concordei, o Augusto entrou ensopado.

-sabe quem foi na minha casa a pouco tempo?- eu neguei.- o flocos de neve, o leonardo, eu obriguei ele a dormir lá, vim te avisar... Sabe ele tava bem molhado.

-estranho, ele me disse que estava esperando um amigo.- ele me olhou, o Cris desceu as escadas e olhou o Augusto.

-o que esse idiota tá fazendo aqui?- ele perguntou e eu olhei ele.

- ele veio me avisar uma coisa, Augusto da próxima vez liga, agora vai embora, o flocos de neve deve estar precisando de ajuda.- ele concordou, eu abri a porta e ele saiu, o Cris pegou no meu braço.

-vai ficar recebendo ex aqui agora?- eu me soltei dele e subi as escadas.- agora é assim? Vai ficar estranho comigo!.

-para de ciúmes, eu já disse, o Augusto e eu não somos nem colegas mais.- ele negou e me deitou na cama.- me solta Cris.

-vamos voltar de onde paramos.- ele puxou a minha cueca enquanto me beijava, e logo eu estava cavalgando nele novamente.- isso puta, geme pro seu macho!.

-assim... Ahhh.... Hummmm...- eu cavalgava e gemia alto, logo eu escutei a Luana chorar.- eu não acredito... Amor...- o Cris gozou em mim, eu olhei pro mesmo e ele deu um beijo no meu pescoço.- vou ver como a Luana tá.

-entao vai, mas não demora!- eu coloquei a cueca e um roupão, fui até o quarto dela e olhei a mesma.

---------------------------------------------------autora: aí gente, tadin do flocos de neve, e do Bruno também, mas tudo vai se resolver, prometo.

Gosto de estrelinhas e comentários.

Nosso Amor Ainda É Pra TresOnde histórias criam vida. Descubra agora