Depois do fim

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Você é meu inferno de Dante, meu apocalipse interno, é meu veneno disfarçado de cura, meu calcanhar de Aquiles. E todo dia eu me culpo por ainda te querer. Vez ou outra me pego pensando no seu retorno, como se tudo o que tínhamos pra viver tivesse sido adiado. Me culpo também por ficar remoendo meus erros e eu até me esqueço de tudo de ruim que você me causou e só consigo recordar a sua majestosa companhia. Não me arrependo do que vivemos, mas a essa altura do campeonato se algum maluco chegasse me dizendo que poderia apagar algo da minha memória, eu apagaria você.

To tentando te transformar em uma lembrança bonita e além de tudo, estou tentando me perdoar.

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