∙✨Imagines e Cenários de Naruto✨∙

𝙰𝚒𝚗𝚍𝚊 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚘𝚞 𝚘 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 ∙||∙ 𝙿𝚊𝚛𝚝1 - 𝙼𝚎 𝚊𝚓𝚞𝚍𝚎!

( Esse imagine é de minha autoria, plágio é crime! )
OBS: Nada do que irá acontecer neste imagine aconteceu no anime.

Imagine Kakashi.

Às vezes eu me pegava perguntando: Quando ele vai voltar à sua antiga pessoa?

Desde a morte de Obito e Rin, Kakashi mudou muito seu comportamento e temperamento, mesmo anos depois daquela catástrofe. Rin e eu éramos melhores amigas, mas eu não havia mudado nem tanto para pior quanto para melhor, estava apenas seguindo meu rumo normalmente, a morte deles me deixava abalada? Sim. Principalmente a da Rin, já passei por noites chorosas por conta disso. Mas eu apenas continuei e segui em frente. Não digo que Kakashi tenha se tornado má pessoa, mas ele com toda a certeza mudou, e pouco que não foi.

Eu tinha um certo receio de que algo estava acontecendo, nunca vi Konoha tão monótona, Tsunade envia missões frequentemente, mas hoje, nada. Bem, podemos dizer, andar pelas ruas da Konoha era consolador, o som das folhas batalhando nas árvores era de algum modo reconfortante de se presenciar. Passear por aquele local era minha terapia completa. O vento teimoso brincava com meus cabelos, bagunçando-os, sentia cada fio se embaraçar e entrelaçar um nos outros. Não irei mentir, estava esperando a história clichê começar, encontrar com o garoto que tenho uma paixonite secreta, Kakashi, no meio de meu passeio aborrecido e enfadonho, por fim, ele me anima e daí vem o primeiro beijo. Minha mente estava agindo como a de uma criança naquele momento, dei risada de mim mesmo e decidi caminhar até em casa, quem sabe eu esfrie a cabeça, e também, pare de pensar em um conto de fadas mal-feito.

Já estava próxima de chegar em casa, eu não estava preparada para ver o pequeno loiro no qual eu tinha feito amizade desde que cheguei aqui, na vila da folha. Ele estava ajudando uma jovem de cabelos longos e arroxeados, a pobre garota estava com a face vermelha, aparentemente estava com uma febre de quarenta graus, ela estava desmaiada. Eu fiquei preocupada e corri até os dois calouros.

— [ Nome ] - Sama! Eu cheguei perto da Hinata e ela desmaiou! — Fala o garoto, o mesmo posiciona a garota deitada numa árvore vaga. A feição do garoto era atônita.

— Você sabe onde é a casa dela? Se sim, leve-a até tal lugar. — Falo acalmando-o. Naruto pega Hinata no colo sem nenhum esforço, aquilo me surpreendeu, eu lembro de quando ele era pequeno, não aguentava levantar pessoas. Mas tirei estes pensamentos da cabeça.

— Bem...eu acho que sim. — Fala o loiro, seu rosto era confuso, ele não sabia onde era a casa dela, eu tinha certeza disso. Como? Eu não sei. Eu achava que ele conhecia Konoha com a palma da mão. Ele sai carregando a garota, mas eu o interrompo.

— Naruto!

— Hã? Ah, sim? - Responde o jovem, apenas olhando para trás.

— Você viu o Kakashi?

— O Kakashi-Sensei? Vi, sim! Ele está nos muros de Konoha, eu fui perguntar para ele o que ele estava fazendo, mas ele não me respondeu. — Diz o garoto desaparecendo de minha vista.

— Obrigada...vou lá falar com ele. — Eu sabia que na distância que ambos de nós estávamos, Naruto não iria ouvir meu agradecimento, mas eu não poderia deixar de dizê-lo.

Eu corri até tal local que Naruto havia comentado, pensando; O que o de cabelos brancos faria a essas horas da noite nos muros de Konoha? Talvez ele esteja deprimido com a morte de seus próximos? Alguma má notícia? Ele se machucou? Será estresse?
Logo me aproximo da entrada de Konoha, vejo o maior sentado nos muros, aparentemente estava tomando uma brisa. Eu me chateava, Kakashi falava comigo rara das vezes, como se eu não fosse importante para ele, só se importa e sente pena dos mortos no qual não sentem mais dor, para ele, os mortos aparentam estar mais vivos do que os próprios seres que se importam verdadeiramente com ele. Kakashi era um homem sorridente, mas de vez em quando sua mente toma seu corpo, ele age sem pensar nesses momentos que o importunam de ser feliz. Fiquei parada no mesmo local que me encontrava, com medo de qualquer movimento brusco. Aos poucos, me acalmei. Saltei lentamente até onde o branquelo estava, sem intenção de o assustar. Sentei-me ao seu lado, o silêncio desagradável consumiu o local, minhas tentativas de puxar algum papo foram em vão.