24.A verdade. (FIM)

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Sina pov's, dias atrás.

Isso mesmo, Sina! Seja uma burra e ouça a versão dele.

Quem diz que isso me ofende?

Pois, vou ir mesmo.

Ok, eu realmente estou me odiando por isso. É que parece tão sincero seu pedido de desculpas, eu não vou me sentir bem comigo mesma se não for a esse encontro. Preciso realmente saber o que levou Noah a expor as fotos, poxa, estávamos indo tão bem.

Pode parecer burrice, eu sei, mas é impossível mandar no coração. E é tão estúpido que mesmo depois dessa merda toda, ainda permaneço com os mesmos sentimentos por Noah.

— Any, hey. — chamo pela minha melhor amiga. —, vou ir comprar pão.

Any me olha com deboche.

— Sina, a gente está em Paris. Pão? Quem precisa de pão agora?

— Foda-se, eu quero pão.

Pão? Que desculpa idiota.

Saio do hotel e caminho lentamente até o endereço que Noah passou, não é muito longe e por isso resolvo ir a pé mesmo.

De repente, estou parada em frente a uma bela casa. Toco o interfone e em seguida ele sai para fora, seus olhos se iluminam quando ele me vê ali.

Sinto vontade de abraça-lo, encher ele de beijo, foder com ele, mas então me lembro que estou brava.

Muito brava.

Porque confiei em Noah, e mesmo assim tive minhas fotos espalhadas para todo mundo.

— Não ocupe meu tempo.

— Você quer entrar? Está frio aí fora.

Eu quase rio. Ele realmente finge se preocupar comigo.

— Estou bem aqui, fala logo.

— Não fui eu que mandei as fotos.

Reviro os olhos.

— Não, foi minha avó que mandou.

— Sina, por favor. Estou a semanas tentando te falar isso, eu não sei direito o que aconteceu naquela noite, mas eu me lembro de ter ido no banheiro e quando voltei Jordan estava com meu celular nas mãos, primeiro ele falou que só estava vendo as horas, mas ele começou a se comportar de uma forma estranha. No começo, eu acreditei, por isso não fiz nada antes, só soube disso quando estava na casa dos meus pais, na noite anterior de viajar, eu estava com Jordan no campus, ele pediu para mim mandar fotos da aula para ele, mas eu não tinha seu número, então deixei que ele colocasse. Não prestei mais atenção no celular pelo resto da noite, Sina. Eu juro, jamais teria feito qualquer coisa que machucasse você, eu posso ser um merda a maioria das vezes, mas eu nunca faria isso.

Meus olhos se enchem de lágrimas, mas eu me recuso a chorar por essa bobagem.

—É a coisa mais estúpida que eu já ouvi. — digo à ele.

Pingos de chuva começam a cair sobre nós, mas isso parece não importar.

— Por favor, você precisa acreditar em mim. — implora, literalmente.

— Eu não vou, Noah. A única vez que fiz isso, você me magoou, eu estava apaixonada por você e de repente, senti nojo de ter me envolvido com você. — disparo, as palavras saem da minha boca rapidamente.

Noah recua, balançando a cabeça negativamente. Quando seus olhos encontram os meus, eles estão vermelhos.

A chuva agora, é o menor dos problemas.

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