Different Skyes

A verdade por trás da Lenda

Assim que Soren chegou em Linford, Hig, se deparou com uma vila, e então soube que a floresta se encontrava logo ali por perto. Como ele não havia visto essa floresta, ele não pode se teleportar nela, portanto teve que ir em busca de informações para saber a localização exata dela.
Soren viu uma taberna logo perto dali, e resolveu ir nela ver se encontrava algo. Ele levou consigo uma capa preta justamente para que as pessoas não o reconheçam, e assim ele fez. Soren passou por grupo de pessoas até adentrar a taverna. Dentro havia diversos homens conversando em voz alta, havia música alegre e muitas gargalhadas soavam pelo ar, era 22h da noite. Ele foi direto ao balcão, e pediu uma bebida aí barmen, logo após, ele se deparou com um homem isolado em um canto, e perguntou ao barmen quem era:

- Você sabe quem é aquele cara ?

- Ele é estrangeiro, não é dessas terras, talvez seja um viajante ou um caçador de criaturas.

Soren ficou intrigado com o homem, e sem pensar duas vezes, foi matar sua curiosidade:

- Você é um caçador ? ( Soren )

- Quem deseja saber ?

Soren, disfarçadamente com sua mão, fez um símbolo de uma espada de luz para o estranho.

- O que o grande monarca faz nesse lugar ?

- Isso não lhe vem ao respeito, apenas preciso saber onde fica um lugar.

- Talvez eu saiba aonde fica esse "lugar". Só preciso saber o que vou ganhar com isso.

- O que quer dizer com isso ?

- O senhor é o rei do mundo, tem um dinheiro aí no bolso né ?

Soren puxou um saco de moedas do bolso e jogou na mesa.

- O que deseja saber ?

- Aonde fica Darkwood ?

O homem fez um expressão de angústia, e desviou seu olhar para mesa.

- Por que você quer ir para esse lugar maldito ?

- Você é burro ou gosta de se fazer como tal ? Já lhe disse que não lhe diz respeito.

- Calma meu senhor, foi apenas uma curiosidade, possuo um grande ódio por aquele lugar.

- Então você sabe onde ela se encontra... As lendas são verdadeiras ?

- Tão reais que eu perdi a minha filha e quase a minha vida naquele lugar... - o homem cria uma expressão de tristeza e força suas mãos com força de raiva.

- Nós estávamos passeando, não sabíamos sobre as lendas daquele lugar. Vimos uma floresta perto de onde passávamos, e minha filha curiosa me pediu para ir para ela, e eu fui com ela, amo ver minha filha feliz... Lá encontramos nada além de árvores gigantescas. Eu ela continuamos adentrando mais e mais, até ouvirmos barulhos vindo de vários cantos da floresta, e comecei a sentir uma presença muito ruim naquele lugar, e na mesma hora peguei-a e fui em direção para onde viermos, mas não saímos nunca, como estivéssemos em um labirinto. Eu entrei em desespero, e disse para ela que ia ficar tudo bem, que o papai ia levar ela para casa, até que eu vi vários olhos vermelhos em uma parte escura da floresta, e comecei a correr com ela no meu colo. Eu escutava os passos atrás de mim, e sentia que eles iam me alcançar, e quando estava prestes a se pego, eu caí e bati a cabeça - o homem começa a cair dentre os olhos lágrimas de dor e de arrependimento - Eu acordei, e quando fui dar conta, minha filha já não estava mais lá, ela havia sumido. Eu gritava, gritava, e gritava o nome dela, Sarah, mas nada, eu procurava por ela, e nada, não conseguia encontrar-la, entrei em desespero e comecei a caminhar sem rumo, até que vi uma luz em minha frente, e sai da floresta.

- Eu sinto muito, eu já perdi pessoas importantes também...

- Sim... Se eu pudesse voltar atrás... - o homem faz uma expressão de fúria.

- Você não teve culpa, estava apenas querendo agradar sua filha, queria deixar ela feliz.

O homem não disse nada sobre o que Soren disse, e falou aonde a floresta se localizava, e saiu sem dizer uma palavra.

Soren saiu da taberna, e foi em direção ao local onde disse o homem, se encontrava a 2 km na fora da vila ao leste. Soren não usou sua velocidade, preferiu caminhar e sentir o limpo e refrescante brisa do ar.
Depois de 30 minutos de caminhada, Soren se depara com árvores enormes e escuras, ele sabia que lá se encontrava a verdade ou a mentira de toda lenda. Soren se teleportou para próximo da floresta, e entrou-na. Era noite, o brilho da lua pairava sobre a floresta, mas não o suficiente para iluminar sua visão, Soren teve de criar um feixe de luz com sua mão para enxergar. Ele caminhou por muito tempo, e depois de 1 hora ele escutou um grito aterrorizante, passos começaram a ecoar sobre a floresta, muitos passos. Soren ficou aflito, e se preparou para o que havia por vir, quando se deparou com os mesmos olhos vermelhos, diversos olhos, Soren mirou para ver o que eram, mas havia sumido. Ele continuo andando cautelosamente, olhando envolta cada movimento que ouvia, quando sentiu algo em suas costas. Com um movimento sagaz, Soren fez sua espada sair pela palma de sua mão e fez um golpe contra quem estava em suas costas, e se deparou com um monstro horrendo. Possuía 4 olhos vermelhos, uma boca enorme, braços e pernas longas e finas, possuía garras do tamanho de adagas. Soren começou a lugar com a criatura, e a matou cortando em vertical, porém outras vieram em sua direção em diversas direções. Soren golpeava uma por uma, mas nunca acaba, sempre via mais e mais. Quando se deu conta, estava cercado de corpos, e percebeu que mata-los não era a solução, ele tinha que achar a porta. Soren começou a correr pela floresta, sendo perseguido, e seu tempo se esvaia, pois cada vez mais aumentava o número de criaturas em suas costas, formando um exército por completo. Soren teve uma ideia de criar um grande feixe de luz para o céu, e enxergou mais claro em sua volta, e, enquanto corria, viu uma parte da floresta com o céu aberto, não havia árvores naquele lugar. Ele usou sua velocidade para chegar até o local com mais antecedência do que as criaturas, e se deparou com o símbolo no chão. Era verdade, a lenda era verdade, e ele havia criado em seu coração uma esperança e um temor, pois não sabia o que o esperava depois de se auto se sacrificar. Soren para ganhar mais tempo, criou uma enorme redoma de luz dourada, impedindo da criaturas chegarem perto dele. Soren sabia que não tinha muita tempo, que a barreira não igual segura-los por muito tempo, portanto sacou de sua bolsa a adaga dada por Kwent para realizar o sacrifício. Soren empenhou a adaga para o céu, e a com toda sua força apunhalou seu próprio peito. Soren sentiu uma grande dor, e seu sangue começou a escorrer pelo seus pés, consequentemente para o símbolo que era uma mão com boca no meio. Quando o sangue preencheu por completo o desenho da boca, o próprio sangue de Soren começou a subir para o seu corpo, consumindo-o até não poder enxergar a luz da lua. O sangue o puxou para baixo, e antes de sumir por completo pela poça de sangue, sentiu um angústia de saber o que havia esperando por ele do outro lado.