ISIS
— Você conseguiu?! — As meninas perguntaram ao mesmo tempo e eu confirmei com a cabeça, me sentando à mesa e colocando o envelope sobre a mesma.
— Eu não me orgulho nem um pouquinho disso, mas o que não se consegue com dinheiro, não é? — Falo, me esticando e pegando uma batata frita de Carol, que resmungou.
— Subornou a secretária?
— Não foi suborno. — Digo e elas me encaram com as sobrancelhas erguidas. — Eu ofereci uma quantia em dinheiro e ela me passou as informações, só isso.
— E não foi suborno? — Perguntou Carol. Eu bufei.
— Irmãzinha, que coisa feia. — Disse Ingrid, negando com a cabeça.
— Ingrid, você falsificou um diploma pra mim! — Falo e ela ri.
— Ficou muito bom, não ficou? Você pode se passar por médica tranquilamente. — Falou.
— Vocês duas são péssimas influências pra minha filha. — Falou Carol. — Vou me mudar.
— Aham, tá bom. — Digo e ela ri, comendo mais batata. — Vamos ver isso aqui. — Falo e pego o envelope outra vez, o abrindo e puxando as três folhas.
— E aí? — Perguntaram.
— Letra C. Caio Menezes de Souza. — Leio.
— Acertei o nome! — Disse Carol, levantando os braços.
— Letra I. Igor Pereira. — Digo, ouvindo Ingrid também comemorar por ter acertado o nome. — E... que?
— O que foi? — Perguntou Carol.
— Letra P é Pedro, certeza. — Resmungou Ingrid.
— Letra P. Philippe Coutinho Correia. — Falo, vendo elas franzirem o cenho.
— Como assim letra P? Felipe é com F. — Falou Ingrid.
— Não é Felipe, é Philippe. — Digo. — P-H-I-L-I-P-P-E. — Soletro.
— Que porra de nome é esse? — Perguntou Carol, me fazendo rir.
Viro a folha dele para elas, que encararam o nome.
— O que a mãe dele estava pensando quando decidiu colocar o nome dele assim? — Questionou Ingrid. — Quanta informação. PH, dois P's, misericórdia!
— Eu achei bonitinho. — Digo e viro a folha para mim novamente, encarando o nome. — Philippe. — Repito, gostando da entoação do nome dele em minha voz.
*
PHILIPPEOuço uma gritaria na sala e resmungo uns xingamentos, puxando o cobertor e cobrindo o meu rosto, enquanto encontrava outra posição para voltar a dormir.
— COUTINHO!
— Ah, vai se fuder. — Murmuro, enfiando o rosto no meu travesseiro e apertando as mãos em meus ouvidos.
— COUTINHO, LEVANTA! — Insistiu Neymar.
Não demorou para que eu escutasse a porta do meu quarto ser aberta com brutalidade. Anotei mentalmente de tranca-lá da próxima vez.
— Philippinho, fala pro Marcelo que não fui eu que tomei a porra do iogurte dele! — Pediu e eu bufei.
— Neymar, eu tenho certeza que foi você! — Disse Marcelo.
— Crianças, eu quero dormir. — Falo abafado e sou ignorado. Poucos segundos depois a minha coberta foi puxada de mim. — Ahhh, eu odeio vocês! — Resmungo.
— Coutinho, é sério. — Falou Neymar, me sacudindo. — Diz pra ele.
— Neymar, quantos anos você tem?! Resolve seus B.O sozinho. — Digo e me viro na cama, coçando os olhos e os abrindo em seguida, tentando me acostumar com a claridade.
— Você é meu amigo por quê mesmo, hein? — Resmungou. — Marcelo, é o seguinte, eu não vi que você comprou iogurte, eu não vi o iogurte na geladeira, eu não tomei todos os seus iogurtes. Está bom pra você?
— Vocês podem brigar fora do meu quarto? — Pergunto, puxando a coberta outra vez.
— Está bom, então, se você é o inocentezinho, que não fez nada, quem fez? — Perguntou.
Um silêncio tomou conta do quarto, e eu agradeci por aquilo. Já havia até fechado os olhos para voltar a dormir, mas aí me liguei sobre o porquê do silêncio.
Abro os olhos devagar e encontro os dois me encarando sérios.
— Não fui eu. — Digo. — Marcelinho, te juro! — Falo mais sério e Marcelo volta o olhar para Neymar.
— O que? Você não acreditar nele, vai?! Marcelo! — Falou indignado.
— Neymar, você tem 5 minutos para ir no mercado e trazer um fardo de iogurte pra mim. — Marcelo falou, saindo do quarto em seguida.
— Mas não fui eu que...
— 4 minutos! — Disse alto.
Rio baixo e volto o olhar para Neymar, que me encarava com os olhos cemicerrados.
— É muito bom quando ele acredita em mim e não em você. — Falo. — Compra alguns iogurtes de coco, são meus favoritos. — Pisco.
— Vou comprar sim, para você aproveitar enquanto ainda pode comer, porque depois que eu te matar a única coisa que vai entrar na sua boca vai ser a terra que vai ser jogada em cima do seu caixão. — Ameaçou.
— Como você é fofo. — Sorrio e pisco algumas vezes.
— Vai se fuder.
— 3 MINUTOS! — Gritou Marcelo.
Rio e Neymar me mostra o dedo do meio, saindo do meu quarto e batendo a porta com força.
Levanto da cama em um pulo e caminho até a porta, a trancando. Assim eu poderia dormir um pouco mais sem me preocupar com eles entrando do nada no meu quarto ou sem o Neymar tentar me matar.
Me jogo na cama outra vez e embolo o cobertor, o abraçando e voltando a dormir.
**
a mimir
bjsboa sorte para quem for fazer enem!
(eu não vou mais, estou desistindo aos pouquinhos do meu futuro 😍🥰😍🥰)
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O pai do meu bebê ━━ Philippe Coutinho
Fanfiction✿*:・゚ ㅤ Após ser nomeada madrinha e se tornar um dos portos seguros de uma criança, Isis se vê completamente apaixonada pela afilhada e descobre a vontade que sente em gerar uma vida e exercer o papel de mãe. Como uma mulher solteira, sem nenhum pa...