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Após ser nomeada madrinha e se tornar um dos portos seguros de uma criança, Isis se vê completamente apaixonada pela afilhada e descobre a vontade que sente em gerar uma vida e exercer o papel de mãe. Como uma mulher solteira, sem nenhum pa...
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ISIS
Observo Philippe e Dalila. Ele a segurava com cuidado, não desviando o olhar do rostinho da menina por nada. Dou um leve sorriso, também olhando para Dalila, que dormia tranquilamente.
Escuto Philippe fungar e volto a atenção para ele, que secava uma lágrima do rosto.
— Gatinho, por que está chorando? — Pergunto.
— Porque ela é linda. — Respondeu e eu ri. — Olha isso, amor, toda perfeitinha. Sou pai da bebê mais linda desse mundo. —Continuou, ainda chorando.
— Estou vendo, ela é mesmo toda perfeitinha. — Digo. — Mas para de chorar.
— Tá. — Murmurou e fungou outra vez, me fazendo rir novamente.
— Vem deitar comigo. — Chamo e ele se levanta da poltrona, caminhando até a maca.
Me encolhi em um lado e ele se deitou do outro, ainda segurando Dalila.
— Oi, lindinha. — Sussurro, fazendo carinho no rosto dela e vendo a mesma se mexer. — Que soninho gostoso.
— Por que você também não dorme um pouquinho? — Perguntou e eu o olhei. — Não está cansada?
— Só um pouco.
— Então vai descansar.
— Mas e se ela acordar querendo mamar?
— Ela não mamou um tempinho atrás?
— Sim, mas... sei lá, e se ela precisar de mim? — Pergunto.
— Gatinha, a Dalila não vai precisar de você agora. Ela está dormindo. — Falou. — E eu estou aqui.
— Está bem. — Murmuro. — Me acorda, qualquer coisa.
— Não, vai dormir. — Falou e deixou um beijo em minha testa.
Me aconchego ao lado dele, olhando para Dalila até começar a sentir os meus olhos pesarem.
— Gatinho... — Sussurro.
— Hm?
— Obrigada por ter me proporcionado isso. — Digo baixo e sinto ele depositar um beijo em minha cabeça.
— Eu que te agradeço, meu amor. É o dia mais feliz da minha vida. — Sussurrou. — Amo muito vocês duas.
Eu sorri, voltando o olhar para Dalila e pegando no sono pouco tempo depois.
*
Entro em casa Dalila no colo, enquanto Philippe repetia para eu ir devagar e com cuidado.
Ouço um gritinho e olho para o sofá, vendo Virgínia colocar a mão na boca e me olhar ansiosa. Ou melhor, olhar ansiosa para uma Dalila encolhidinha na coberta em meu colo.
