⚠️ EM PROCESSO DE REVISÃO PARA DAR CONTINUIDADE A HISTÓRIA. ⚠️
Num tempo imemorial, em que elfos e humanos viviam em discórdia devido a natureza elfica divina e imortal ser entendida pelos humanos como uma abominação, o nascimento de uma criança pod...
Era uma manhã de sábado, início da primavera nas terras frias do norte. Apesar da estação das flores já se fazer presente até onde a vista alcançava nas encostas, aquele era um reino constantemente frio, entretanto, sempre belo. Winterhood não tinha terras tão vastas, contando com A Capital, eram cinco grandes cidades e oito vilas eflicas distribuídas no litoral, nas florestas e dentro dos domínios do castelo. Este por sua vez, era cercado por uma enorme cordilheira que se afunilava à sua frente deixando espaço suficiente onde fora construída uma ponte sobre o canal chamado de Perene, permitindo acesso ao castelo e as vilas reais.
O príncipe Lann estava completando sua décima quinta primavera e, como a maioria dos outros elfos adolescentes, estava ansioso pelo início dos Jogos Élficos da Floresta. Os Jogos reuniam elfos de todo o reino e de reinos vizinhos, era a oportunidade perfeita para conhecer gente nova e fazer amigos. Este seria o primeiro ano que Lann e seus quatro melhores amigos iriam participar dos jogos, que têm idade mínima de quinze anos. Os melhores amigos do príncipe eram: Aatyl, filho de uma importante família de elfos comerciantes; Lucius, primo de Lann, que também vinha de uma linhagem real; Estel, filha de uma tradicional família de elfos guerreiros; Aldon; filho do grande mago Dorgan.
Winterhood estava em festa! Todos se preparavam para as competições. A primeira disputa seria na modalidade Magia e Encantamentos. Aldon seria o representante de Winterhood na categoria para iniciantes. Uma grande arena foi erguida no reino para as competições. O público então encheu as arquibancadas para assistir a primeira batalha de magia. Todos estavam muito animados, menos o jovem mago que não demonstrava aptidão e muito menos interesse por magia. Aldon sonhava em ser um guerreiro junto com os amigos, empunhar espadas e usar armaduras. Para Aldon, ser mago era importante, mas ele percebia a magia como algo coadjuvante.
— O que houve, amigo? Não me diga que não quer duelar? — indagou Lann já sabendo qual seria a resposta.
— Você sabe que eu não quero ser mago, Lann — respondeu triste olhando para os pés enquanto aguardava ser chamado para a arena. — Quero ser um guerreiro como vocês!
— Ah, deixa de frescura cara! Vai lá e honra tua família! — explodiu Lucius com seu conhecido e odiado ar de desdenho.
— Não fala assim, seu estúpido! Não está vendo que ele tá mal? — retrucou Estel impetuosamente a fim de defender o amigo.
— Ge-gente, eu acho que se ele não tá bem, então me-melhor não ir. Vai que aco-contece algo ruim — disse Aatyl com sua voz trêmula e silabada, típica de quando ele está com medo.
O microfone da arena então soou estridente e irritante, demonstrando que estava pronto pra ser usado.
— Atenção! Atenção! Estão todos me ouvindo? — perguntou a narradora de cabelos azuis enquanto batia o dedo indicador no microfone, fazendo um som que parecia um bumbo. — Estão todos acomodados? Hummm eu espero que sim! Então peguem seu saco de raspas de maçã e encham seus potes de hidromel! Preparem-se para o maior show da primavera! Que comecem os Jogos Élficos da Floresta!
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