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Dedicada a minha amigaxa chubaliana a quem eu atento sempre que é possível JulianaRamos251

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Dedicada a minha amigaxa chubaliana a quem eu atento sempre que é possível JulianaRamos251

in Precedenza...

Isso não era certo... não... não e não... não podia ser ele... não era ele... ele era mais velho... um homem... mas ele deveria ter mais ao menos a idade da sua mãe... será que confundiu a história? Ele não podia ser... seu... pai.

Avanti...

Nataly: você não pode ser... - eu estava sem palavras, evitava olhar para ele que me mirava com um belo sorriso - ele... não pode ser você... - ainda pensei que poderia ser um engano, que ele... mas o que isso alterava na minha vida? Eu não o suporto... talvez esse fosse o DNA do qual eu necessitava e comecei a me perguntar se essa foi realmente uma boa ideia - perdon pero creio que em equivoquei... quantos vinhedos Santos tem nessa região?

Victoriano sentou-se atrás da mesa e indicou a cadeira para ela.

Victoriano: só esse... e acredito que em toda a Itália... aqui Lorenzo é um nome e sobrenome mais comum... não imagina quantos vinhedos tem com esse nome... - sorriu charmoso - mas por que não posso ser ele? - perguntei com interesse.

Nataly caiu na cadeira de frente para ele, sendo assim suas possibilidades estavam limitadas.

Natlay: por que não me falou que era quem eu estava procurando? Me deixou fazer papel de boba e ainda ser grosseira com meu possível empregador.

Victoriano: mas como diria se não deixou que eu me apresenta-se? As mexicanas são bem bestias - a cada minuto ela me deixava mais interessado ainda, me fascinava aquele olhar de menina decidida e que não podia ocultar que também estava perdida.

Nataly: deveria ter me feito ouvir, mas não riu de mim... achou engraçado não foi? - me levantei andando até a porta - gracias por me receber, mas vir aqui foi um erro - não me referia apenas a isso, mas também a tudo. Ter ido ali foi meu maior erro, se ele não me quis no passado por que iria me queria no futuro?

Victoriano: espere... Mi scusi... confesso que aguardei por esse encontro desde o trem... e como disse perdon... mais é que... não estou acostumado a ser tratado assim... então... Mi scusi... sente-se poderia me mostrar seu currículo....

Nataly voltou até a cadeira e se sentou, já estava ali mesmo e necessitava descobrir a verdade.

Nataly: acredito que se desculpar também não seja algo que faça com frequência - peguei um envelope da bolsa e entregou a ele.

Victoriano: realmente não é algo que eu faça - sorri pegando o que ela me entregou e olhei tudo com atenção, era um currículo impressionante principalmente para a pouca idade que ela tinha, mas tudo nela era, desde que eu sai de minha cabine privativa para circular um pouco e ver como estava o movimento, a vi sentada olhado a paisagem e ela me encantou, eu nunca fui chegado a mulheres mais jovens que a mim, mas ela, nossa que boca carnuda e vermelha e que olhos verdes claros, pareciam um lago de tão límpido, e fui tentando me concentrar no currículo dela, mas volta e meia meus olhos traidores miravam a boca que estava torcida em sinal de contrariedade e eu voltei ao momento em que me sentei a lado dela e de toda a petulância com que ela me tratou, não estava acostumado a isso, pelo contrário os homens me temiam e as mulheres se jogavam aos meus pés e ela, ela me lançava uma mirada de frieza misturada com paixão ardente que me levou ao delírio. Era autêntica, falava o que vinha na cabeça e eu descobri que gostava muito disso.

Nataly: o que há de tão interessante nesse papel? Já teve tempo de decorar ele, não é mesmo?

Victoriano: acho que todos as mexicanas são meio feras... mas você é a pior delas - sorri colocando o papel sobre a mesa.

Nataky: deve conhecer muitas mulheres... de todas as nacionalidades... mas quantas mulheres mexicanas conhece? - perguntei com a sobrancelha erguida.

Ele sorriu e parou para pensar.

Victoriano: algumas, mas não muitas... umas duas ou três...

Nataly pensou que assim ele não tardaria a reconhecer o nome de sua mãe.

Nataly: então o que decidiu?

Victoriano: que impaciente eres Signora... aposto que é a primeira a chegar...

Nataly: e como bolo quente também - já estava perdendo meu tempo e paciência, eu achava que era ele, mas algo dentro de mim se recusava a aceitar essa verdade.

Victoriano: isso se nota a quilômetros de distância... bom... o emprego é seu... vou mandar preparar um quarto para que fique cômoda.

Nataly: eu morarei aqui? - perguntei sem acreditar.

Victoriano: sim... todo os meus empregados moram na propriedade, estamos em um lugar frio e uma geada seria fatal para a produção inteira, aqui estamos sempre apostos... vou mandar preparar um quarto...

Nataly: eu não quero parecer grossa e nem mal agradecida, mas gostaria de ficar em um lugar meu... já que todos moram aqui deve ter várias casas, não é mesmo?

Victoriano: sim... mas como é mulher e sozinha... não queria que fosse alvo...

Ela o interrompeu.

Nataly: pensei que tivesse dito que os homens italianos não forçavam uma mulher ao que ela não queria... você mentiu?

Victoriano: não... mas raramente eles já viram uma mulher como você - apoiei meus cotovelos na mesa para a olhar melhor.

Nataly: e como eu sou? Poderia me dizer?

Victoriano: você é uma mistura de fogo e gelo, calmaria e tempestade, me entenda você é muito diferente das mulheres italianas.

Nately engoliu em seco ouvido ele falar.

Victoriano: não quero ninguém de olho em você... muito pelo contrário... eu quero que apenas eu possa te admirar.

Nataly: não se preocupe... nem você e nem ninguém ficará de olho em mim... não vim aqui para isso...

Victoriano: mas poderia se dar uma oportunidade... conhecer melhor o que está ao seu redor - falei levantando e fui até ela - e não é assédio sexual, muito pelo contrito Signora... me interessou como a muito não ficava interessado em nenhuma mulher... e isso se passou antes de que eu soubesse que seria minha empregada.

Nataly estava confusa, ela engoliu em seco e deu alguns passos para trás.

Nataly: que fique claro alguns pontos, senhor Santos... eu vim aqui a trabalho... e se tiver que dar uma oportunidade a alguém não será ao senhor... já lhe disse que não faz o meu tipo... para nada... não me atrai... então se me deu o emprego com o propósito de conseguir algo de mim no futuro... a resposta é não... e será sempre não.

Victoriano parou onde estava, como assim? Ele não estava acostumado com rejeição, mas teve algo em si que não deixou que as palavras dela fossem lavadas para o lado pessoal... pelo contrário, isso aguçou mais ainda a sua vontade de lhe conquistar.

Victoriano: claro Signora - falei sorrindo - mas deixemos algo claro... se não for comigo, não será com ninguém aqui, fui claro?

Nataly engoliu em seco, seu olhar se estreitou e sua língua coçou para dar uma reposta a altura.

Nataly: não é o último homem do mundo senhor Santos... e nem esse é o único vinhedo da Itália - isso seria mais difícil para o meu lado, mas eu não o deixaria ditar as regras da minha vida - pode ser meu patrão, mas nada mais do que isso.

Victoriano: eres uma bestia caríssima - peguei sua mão e a beijei, ela ainda estava sem luva já que ela estava dentro do meu bolso, meus lábios mais uma vez tocaram a pele macia e eu sentir o suspiro discreto, a respiração ofegante e o arrepio que percorreu a pele branca - será como quer mi Signora... por hora - sorri beijando em seu rosto bem próximo a boca carnuda.

Nataly ficou sem reação alguma apenas o olhou e engolindo toda a saliva que ficou em sua boca.

Victoriano: vamos? Te mostrarei toda a propriedade, faremos um tour e irei mostrar onde ficará.

A ela só restou o seguir, suas pernas foram obrigadas a caminhar e foi com ele, mas seu coração era um tiro atrás do outro.

Io vado avanti?

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